O JESUS CRISTO LIBERTADOR DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO SEGUNDO LEONARDO BOFF
Com a queda do muro de Berlin,a fragmentação da Russia e a derrocada do comunismo no mundo inteiro,as teologias associadas de certa forma ao marxismo caíram em descrédito,e claro a Teologia da Libertação em suas várias formas também caiu.
Apesar dela ainda estar presente em alguns círculos acadêmicos e eclesiásticos,perdeu em muito a influência que exercia tanto na Igreja Católica como na Igreja protestante.
Assim como no post da "Livre Graça" distorcido,assim é a Teologia da Libertação,que perdeu sua influência,mas seu erro cristológico ainda está presente,reaparecendo de diversas formas.
Vamos ver um pouco da hermenêutica que produziu a cristologia da Teologia da Libertação ou seu "Cristo Social".
Tudo começa com a clássica obra de Leonardo "O Cristo Libertador".
De origem católica da linha franciscana e como professor escreveu várias obras sobre teologia da libertação.Sua influência com a teologia da libertação na América Latina cresceu quando foi penalizado com um ano de silêncio devido o livro "Igreja,Carisma e Poder".
Hoje não mais padre abandonou a militância que muitos teólogos ainda seguem,mudando para uma linha de ecologia e auto-ajuda,apesar de alguns vestígios de preocupação social.
Porque Leonardo escreveria uma Cristologia de Libertação?
1. Os teólogos da libertação não querem fazer parte de uma outra teologia ou de uma divisão de teologia,mas como uma nova maneira de fazer teologia.Eles gostam de escrever teologia de libertação em todos os ramos da teologia.
2. No início do movimento Leonardo criam que podiam sustentar suas averiguações baseados na figura de Jesus "Histórico" e com base no Êxodo e o ministério dos profetas do Velho Testamento,a vida terrena de jesus é vista com a base do movimento.
A hermenêutica de Leonardo é vista a partir da necessidade contemporânea que vive a sociedade,logo os textos que destacam a situação dos oprimidos são os mais buscados.
A Editora Vozes produz muita coisa dos teólogos da libertação,deixando claro a hermenêutica da teologia:dores,utopias e poesias dos pobres,onde denuncia as interpretações tradicionais como sendo uma cortina de fumaça que defende os interesses da classe média masculina,branca,saxônica e americana.
Com um estilo fácil de ler e seus toques teológicos,Leonardo consegue pleno sucesso com sua teologia,mesclada com uma crítica ao marxismo como ferramenta para análise social.
Em seu livro Leonardo destaca mais o Cristo histórico do que o dogmático,usando ferramentas do histórico-crítico,e analisa Jesus numa perspectiva latino americana.Ele assume alguns postulados de Kant numa dicotomia de fé e razão.
A coluna vertebral da sua teologia tem como foco:
1. Estudar Jesus como homem e não como Deus
2. Ver israel na perspectiva de uma escravidão romana
3. A vida humana de Jesus dá dicas de como o povo latino americano pode sair desse amordaçado.
Então a cristologia de Leonardo é a de apresentar Jesus como uma figura histórica apenas.
Usando o método crítico histórico, a Bíblia para Leonardo é um livro comum e deve ser submetido à uma análise racional quanto ao seu conteúdo e literária quanto a sua composição.
Boff adota os pressupostos do liberalismo clássico,afirma que a comunidade primitiva ao defrontar com as palavras de Jesus,interpretou-as e modificou-as criando novos ditos,mas sem nunca abandonar o Cristo,chegando a influenciar o Cristo.Assim a bíblia não pode ser lida conforme a hermenêutica tradicional,pois essa não deixa que a verdadeira mensagem seja vista.
Assim a historicidade do velho testamento é visto com ceticismo e muita fábulas,pondo em dúvida tanto o canon como sua inspiração.
Como esse papo está me dando enjoo vou parar por aqui,só lembrando que esse bicho teologia da Libertação ainda está solto, e o pior presente em muitas igrejas ditas evangélicas e em teólogos ditos cristãos.....
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