sábado, 6 de julho de 2019

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

                                               TESTEMUNHAS DE JEOVÁ


Na história do Cristianismo, sabemos que nunca houve um pleno consenso doutrinário entre os intérpretes da Bíblia. Das diferentes interpretações surgiram cismas e novos grupos religiosos professando a mesma fé em Jesus, e na maioria dos casos os integrantes de cada movimento religioso recebiam uns aos outros como irmãos em Cristo.

 Mais especificamente no Século XIX, surgiram homens, inconformados com as doutrinas centrais do Cristianismo, como a Trindade, a Imortalidade da Alma e das Penas Eternas, e ao mesmo tempo decepcionados com o liberalismo religioso apregoado por teólogos que não criam na Bíblia como a inteira Palavra de Deus. 

Tais homens, rejeitando seus antigos movimentos religiosos, ou suas anteriores igrejas cristãs, iniciaram novos movimentos partindo do pressuposto de que após a morte de João, o último apóstolo de Jesus a falecer, teria surgido uma grande apostasia que ou fez o Cristianismo desaparecer ou o tornou difícil de ser identificado. 

Assim, criaram o mito do ressurgimento do Cristianismo Verdadeiro a partir do novo grupo com as crenças por eles criadas ou trazidas de volta dos idos em que elas foram consideradas como heresias pela Igreja Cristã. 

Foi neste contexto e com essa motivação que Charles Taze Russell deu origem ao movimento Estudantes Internacionais da Bíblia, desde 1931 conhecido como Testemunhas de Jeová. Conforme narra a uma das obras mais conhecidas desta organização, Russell pretendeu reunir todas as verdades bíblicas espalhadas pelas religiões numa única religião.

Na verdade, os Testemunhas de Jeová surgiram em 1870,Charles Taze Russell,  era um garoto de dezoito anos,Ele jamais havia estudado teologia. Depois de se associar com ex-adventistas, organizou um grupo, e por várias vezes mudaram de nome: Estudantes da Bíblia, Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia, Estudantes da Bíblia Associados . 

Mais oficialmente, se chamavam Estudantes Internacionais da Bíblia, e só em 1931, sob o comando de Joseph Franklin Rutherford, o segundo presidente mundial da seita, esse grupo passaria a se chamar Testemunhas de Jeová. Como pode, então, uma organização religiosa ser a única religião verdadeira se passou a existir apenas em 1870, e com vários nomes que precisaram ser trocados várias vezes, para só em 1931 adotarem o nome que usam até hoje.

 Reivindicou Russell todo o mérito de ter desvendado essas gemas da verdade. Russell explicou:

“Descobrimos que por séculos várias seitas e grupos dividiram entre si as doutrinas da Bíblia, misturando-as, em grau maior ou menor, com especulação e erro humano . . . Descobrimos que a importante doutrina da justificação pela fé e não pelas obras fora claramente enunciada por Lutero e mais recentemente por muitos cristãos; que a justiça, o poder e a sabedoria divina foram cuidadosamente preservados pelos presbiterianos, embora não discernidos claramente; que os metodistas apreciaram e louvaram o amor e a compaixão de Deus; que os adventistas prezaram a doutrina sobre a volta do Senhor; que os batistas, entre outros pontos, sustentaram corretamente a doutrina do batismo em sentido simbólico, embora tivessem perdido de vista o verdadeiro batismo; que, fazia tempo, alguns universalistas sustentavam vagamente alguns pensamentos relativos à ‘restauração’

Ele explicou: 

“Nosso trabalho . . . tem sido de ajuntar estes fragmentos da verdade há muito espalhados e apresentá-los ao povo do Senhor — não como novos, não como nossos, mas como do Senhor. . . . Precisamos rejeitar qualquer mérito até mesmo de termos encontrado e reagrupado as joias da verdade.”

A ideia de reunir as supostas verdades espalhadas entre as seitas e igrejas e apresentá-las ao Senhor, conforme Russell afirma, resultou em que aquele grupo se achasse detentor da única doutrina verdadeira. Quem determinava as doutrinas do movimento a serem cridas pelos adeptos era Russell, e mais tarde sua equipe de editores. Tais doutrinas eram publicadas em livros e revistas.

Com o tempo, os líderes das Testemunhas de Jeová responsáveis por suas doutrinas e interpretações bíblicas passaram a ser chamados de Corpo Governante. Até a data presente, outubro de 2018, o Corpo Governante é composto por oito pessoas.

O Corpo Governante e suas interpretações da Bíblia, todas as Testemunhas de Jeová compactuam a crença de que sua organização religiosa é a  única religião verdadeira. Quais são as supostas bases bíblicas para tal interpretação? Será que elas resistem a uma interpretação exegética quando procura ser fundamentada em textos bíblicos?

Para a Igreja Cristã Protestante-Evangélica, poder-se-ia admitir haver uma única religião verdadeira, mas esta não se trata de uma denominação cristã. No Novo Testamento, onde lemos a origem e o desenvolvimento da Igreja Cristã desde o Pentecostes de Atos Capítulo 2, nada se diz sobre um nome de Religião a ser reconhecida como a verdadeira, mas apenas suas credenciais. Conforme explicou Stott:

O que distingue o verdadeiro seguidor de Jesus não é o credo, nem o código de ética, nem as cerimônias, nem a cultura, mas Cristo. O que, com frequência, equivocadamente se chama de “cristianismo” não é, em essência, uma religião nem um sistema, mas uma pessoa: Jesus de Nazaré.”

O Cristianismo verdadeiro, portanto, é Cristo, pois ele é, segundo a Bíblia, em 1 Pedro 2:21, o padrão ou “exemplo, para que sigais os seus passos”.A verdadeira religião tem a ver com o seguir as pisadas de Cristo e imitá-lo, conforme o Apóstolo Paulo escreveu em 1 Coríntios 11:1 e Efésios 5:1 admoestações para os cristãos imitarem a Paulo como ele imitava a Cristo e imitarem o próprio Deus.

O Corpo Governante tenta induzir seu leitor a concluir que a Bíblia não ensina as doutrinas da:

 Trindade e da Imortalidade da alma e que, por isso, as denominações que creem assim não fazem parte da religião verdadeira. 

Todavia, a Bíblia ensina que o Pai é Deus (1 Coríntios 8:5, 6), o Filho é Deus (João 1:1; 20:28), o Espírito Santo é Deus (Atos 5:3, 4; 2 Coríntios 3:17), mas Deus é um só. (João 17:3) Destes textos, a Igreja Cristã oficialmente ensina este Dogma desde o século IV, no Concílio de Nicéia, em 325. 

E quanto à imortalidade da alma, quando ela é sinônimo de “espírito” na Bíblia, fala-se das almas dos mártires cristãos, “mortos por causa da palavra de Deus e do testemunho que deram” clamarem por justiça debaixo do altar. (Apocalipse 6:9, 10)  Assim, como almas salvas, estão vivas após a morte, mas não ressuscitadas ainda, visto que na escatologia do livro de Apocalipse a ressurreição dos salvos é descrita nos capítulos finais. Com essas bases bíblicas, podemos afirmar com certeza que crer nas doutrinas da Trindade e da imortalidade da alma não torna uma denominação cristã errônea.

Mas visto que as Testemunhas de Jeová possuem um Corpo Governante que muda de ensinos constantemente, poderíamos perguntar a elas: “Onde na Bíblia se ensina as crenças que o Corpo Governante já abandonou? Se ensinar o que não está na Bíblia torna o grupo uma religião falsa, então que tipo de religião são as Testemunhas de Jeová quando já ensinaram interpretações não bíblicas?

Um segundo requisito adotado pelo Corpo Governante para identificar a sua própria religião como a única verdadeira: 

“Considere se ela torna conhecido o nome de Deus”. 

Jesus disse em oração a Deus: “Tenho feito manifesto o teu nome aos homens que me deste do mundo.” (João 17:6) Ele declarou: “É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.” (Mat. 4:10) Será que a sua religião lhe ensinou que ‘é a Jeová que tem de adorar’? Chegou a conhecer a Pessoa identificada por esse nome — seus propósitos, suas atividades, suas qualidades — de modo a sentir que confiantemente pode aproximar-se dele?

Com este argumento, o Corpo Governante pretende ensinar que apenas as Testemunhas de Jeová usam o nome Jeová porque Jesus manifestava o nome de Deus. Mas Deus permitiu que a pronúncia do nome divino em hebraico fosse perdida, sendo que a pronúncia “Jeová”, conforme o Dicionário Bíblico Wycliffe, surgiu da seguinte forma:

“Nos séculos VI e VII d.C., os estudantes judeus massoréticos combinaram as vogais de Adonai com as consoantes YHWH para lembrar o leitor da sinagoga de que deveria pronunciar o nome como Adonai. Mas aquelas consoantes e vogais formam o nome Jeová, uma forma atestada pela primeira vez por volta do ano 1220 d.C. [...] Yahweh era, sem dúvida, a pronúncia aproximada do tetragrama, da palavra de quatro letras YHWH, uma vez que foram encontradas transliterações para o grego na antiga literatura cristã, na forma de iaoué (Clemente de Alexandria) e iabé (Teodoreto),  pronunciada “iavé”. A palavra é uma variação conectada com o verbo haya, “ser”, de uma forma mais antiga hawa.”

Perguntamos às Testemunhas de Jeová e ao seu Corpo Governante: Por que Deus teria permitido que a pronúncia do nome YHWH fosse perdida há muito se um dos requisitos para identificar a religião verdadeira seria a pronúncia de tal nome, mesmo admitindo-se que Jesus tivesse usado a pronúncia correta do tetragrama? Não seria porque Deus pretendia que o nome Jesus estivesse acima de todo nome, conforme Filipenses 2:9-11? 

“Demonstra amor”: 

Os verdadeiros adoradores “não fazem parte do mundo”, não são divididos por raça ou cultura e demonstram ‘amor entre si’. (João 13:35; 17:16; Atos 10:34, 35) Em vez de matar uns aos outros, estão dispostos a morrer uns pelos outros. — 1 João 3:16.”

Aqui o Corpo Governante procura incutir na mente de seus seguidores que o fato de as Testemunhas de Jeová não participar de guerras nem se tornar policiais, então estão livres de matar o próximo. Estariam até mesmo dispostas a morrer pelos outros. Sendo assim, não fazem parte do mundo e, por isso, são a única religião verdadeira. Todavia, Menezes aponta o problema deste ponto de vista com bons argumentos de que não constitui falta de amor participar de um serviço militar ou ir às guerras, quando afirma que “para manter a própria sobrevivência, a nação de Israel tinha seu exército. O próprio Jeová é chamado ‘pessoa varonil de guerra’ (Êxodo 15.3. ) Em Josué 10.14 , lemos que o “próprio Jeová lutava por Israel”. 

“Está realmente separada do mundo?”

Não se pode negar que na política deste mundo muitos da Igreja Cristã se prostituíram com a corrupção. Todavia, será que a Bíblia proíbe a participação na política, como algo que mancharia o cristão, mesmo ele sendo íntegro? A resposta é não! Deus usou seus servos para ocuparem cargos políticos importantes. Por exemplo, considere o exemplo de José, feito Governador do Egito, conforme os relatos de Gênesis Capítulos 40 e 41. Sobre ele, Halley e Unger comentam respectivamente:

“José casou-se com uma filha do sacerdote de Om. Apesar de ter uma esposa pagã e de governar um reino pagão, manteve a fé que sempre teve, desde a infância, no Deus de seus pais, Abraão, Isaque é Jacó.”

Também, considere o caso de Daniel. Nabucodonosor reconheceu o Deus de Daniel como “Deus dos deuses e Senhor dos reis, e o revelador dos mistérios”, pois Daniel havia interpretado o sonho dele. O resultado foi que Nabucodonosor “o pôs por governador de toda a província de Babilônia, e também o fez chefe principal de todos os sábios da Babilônia”. E sem contar que Daniel pediu que seu amigos Sadraque, Mesaque e Abdenego ocupassem o cargo de “superintendentes dos negócios da Província da Babilônia, mas Daniel permaneceu na corte real.” (Daniel 2:46-49) 33 Será que Daniel e seus amigos fizeram parte do mundo por ocuparem este cargo político? Com certeza, não, pois nada na Bíblia indica isso.

Mas e no Novo Testamento, será que há base bíblica para um cristão participar da política? Partindo do fato de que os políticos são autoridades, o apóstolo Paulo escreve que “todos devem sujeitar-se às autoridades do governo, pois não há autoridade que não venha de Deus, e as que existem foram ordenadas por ele.” (Romanos 13:1)34 Portanto, o arranjo político de toda autoridade humana foi posto por Deus, e o fato de a maioria não viver à altura do que Deus espera não implica que um cristão não possa fazer a diferença na política de um país assim como José, Daniel, Sadraque, Mesaque e Abdenego fizeram.

 Legalismo que gera a morte.

O Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, devido a erros absurdos resultantes de sua hermenêutica e exegese incorretas ao se interpretar a Bíblia, criou leis para seus seguidores que podem resultar na morte deles. Por exemplo, considere a famosa questão da proibição das Transfusões de Sangue. Baseados em Gênesis 9:3, 4, Levítico 17:10-12 e Atos 15:28, 29, entendem que a Bíblia, ao proibir “comer sangue” está incluindo receber sangue através duma transfusão.

Mas será que “comer sangue” e não “abster-se de sangue” é o mesmo que transfusão de sangue? Uma testemunha de Jeová poderia afirmar que sim, visto que a medicina considera uma transfusão de sangue como alimentação intravenosa, e se é alimentação, trata-se de comer sangue.

Uma transfusão de sangue não consiste em comer sangue. Apesar de um médico, ao dar alimentação a um paciente de modo intravenoso, chamar essa operação de “alimentação”, simplesmente não significa que o procedimento de dar sangue de forma intravenosa se constitua em “alimentação”. O sangue não é recebido pelo organismo como “comida”. Comer é o ato literal de colocar a comida para dentro do organismo de modo normal, através da boca, e consequentemente para o sistema digestivo.

Se fôssemos levar a sério a argumentação do Corpo Governante, a medicina teria que criar a terminologia de que as células comem o sangue visto que o sangue as alimenta com nutrientes. Que comer sangue e transfundir sangue nada têm a ver um com o outro deduz-se do seguinte fato: Se uma pessoa perder três litros de sangue num acidente e dermos chouriço para ela comer, ela morrerá por falta de sangue; Se uma pessoa estiver morrendo de fome e ministrarmos nela uma transfusão de sangue, não mataremos a fome dela e ela morrerá.

“O sangue transfundido não pode ser usado pelo corpo como alimento, da mesma forma que um órgão transplantado não pode ser usado como alimento pelo corpo. Como existe uma grande diferença entre comer um coração humano e receber um coração transplantado, assim também existe uma grande diferença entre comer alimento com sangue e receber uma transfusão de sangue.

O sangue proibido em Gênesis 9:3, 4, Levítico 17:10-12 e Atos 15:28, 29 refere-se ao sangue de animais ou qualquer tipo de carne que se mata para comer, e não de doadores vivos desejosos de salvar uma vida. Para o povo de Deus do Antigo Testamento, o sangue representava a vida do animal e sendo morto seu sangue deveria ser usado apenas no altar para fazer expiação, conforme atestam as palavras de Levítico 17:11: “e eu o tenho dado a vós sobre o altar, para fazer expiação por vós, porque é o sangue que faz expiação pela vida”

Portanto, não está em voga aqui o uso de sangue para salvar uma vida da perda de sangue num acidente, mas de salvar sua vida em sentido espiritual, através do uso do sangue do animal morto no altar; também envolvia o sangue simbolizar a vida, portanto, seria irreverência tratá-lo como comida. É por isso que em Atos 15:28, 29, para evitar problemas entre judeus e gentios convertidos a Cristo, incluiu-se o “abster-se de sangue” na lista de coisas necessárias, pois mesmo crendo que o sangue de Cristo salva do pecado e da morte (daí se deveria dispensar o não comer sangue devido ao seu valor expiatório), ainda assim o judeu convertido a Cristo tinha o sangue como sagrado.

Mas o legalismo do Corpo Governante na questão do sangue não para por aqui. Ele decide por uma Testemunha de Jeová a recusar até mesmo o seu próprio sangue armazenado antes da cirurgia, como forma alternativa para não se usar sangue de outra pessoa.

Aqui temos o sangue autólogo, condenado pelo Corpo Governante. Uma vez armazenado, afirmam que não pertence mais à pessoa e deveria, portanto, conforme Deuteronômio 12:24, ser derramado na terra como água. Seria esta uma interpretação correta do texto bíblico supracitado? De modo algum! O contexto revela-nos que o sangue proibido se referia ao do animal abatido para ser comido e não de doadores dispostos a salvar uma vida, conforme já se explicou aqui.

Em nome desta péssima interpretação da liderança mundial das Testemunhas de Jeová, muitos morreram fiéis a essa doutrina estranha à fé cristã. Por exemplo, para encorajar seus seguidores a evitar qualquer tipo de sangue como tratamento médico, o Corpo Governante publicou na capa de uma de suas revistas crianças que morreram fiéis a Jeová e que se recusaram a receber uma transfusão de sangue.

Legalismo que destrói o futuro

Cursar numa Universidade é o sonho da maioria dos adolescentes que deixam o ensino médio. Para o Corpo Governante, é arriscado e uma demonstração de falta de sabedoria cursar uma Faculdade.

Se deixar de cursar uma universidade poupa as TJs da exposição a uma crescente desmoralização, então não deveria haver uma TJ com educação superior e esta organização dependeria exclusivamente de profissionais de religiões condenadas pelo Corpo Governante desta organização.

O mundo tem pouco tempo? Segundo a Bíblia, sim. Mas isto não significa que cursar uma Universidade seja sofrer lavagem cerebral.Aconselhou seus seguidores a trabalharem como pioneiros, ou seja, pessoas que trabalham no mínimo sessenta horas por mês de casa em casa. Mas não seria sofrer lavagem cerebral parar com os estudos para trabalhar para uma religião? Afirmaram que não seria correto gastar entre quatro a oito anos de estudos numa Universidade pois não o mundo estaria no fim. Escreveram isso em 1969. Quem creu nesse alerta tão sem cabimento já está quatro décadas esperando o fim sem formação superior. Não se trata isso realmente de uma lavagem cerebral?Se alguém, ao cursar educação superior, torna-se agnóstico, ou ateu, o problema estava em sua educação cristã, em seu caráter cristão, em suas convicções não muito bem alicerçadas, em não ter perseverado na fé em que cria. Não se pode negar que nas Universidades e Faculdades há muitos estudantes que de acordo com a Bíblia são más companhias.

Entre as várias heresias pregada pelos TJs a negação da divindade de Jesus é uma das mais absurdas,eles dizem:

Se o fosse, quando duas pessoas lhe pediram para se assentarem um à sua direita e outro à sua esquerda no Reino, Jesus respondeu que não tinha autoridade para conceder tal pedido, mas apenas o Pai. Então raciocinam: ‘Se Jesus fosse Deus, ao dizer que não tinha tal autoridade, teria mentido.

Jesus, mesmo sendo Deus encarnado, não mentiu ao afirmar que não competia a ele a autoridade para atender o pedido daqueles jovens, mas sim ao Pai. 

Na Trindade, as Três Pessoas trabalham no relacionamento com o homem da seguinte forma: O Filho é submisso ao Pai, o qual é o cabeça ou chefe de Jesus. (1 Coríntios 11:3) Portanto, o Pai determina o que deve ser feito ou não na economia da Trindade em relação ao homem. Isto não torna o Pai maior ou o Filho menor em essência e natureza divina. Por exemplo, numa empresa em que três irmãos são sócios, há apenas um presidente, que decidirá os rumos da empresa. O fato de os outros dois irmãos serem submissos ao irmão-presidente não torna os dois inferiores a ele em natureza, como se fossem menos seres humanos que ele. Na Trindade, dá- se o mesmo. O fato de o Filho reconhecer a autoridade funcional do Pai sobre ele não o torna menos Deus que o Pai. Na verdade, Jesus é tão Deus quanto o Pai, por isso, Tomé disse a Jesus: “Meu Senhor e meu Deus!” - João 20:28.

Os TJs negam que Jesus seja Deus porque Jesus disse: “O Pai é maior do que eu”. (João 14:28) E ainda afirmam: Não adianta dizer que Jesus era menor que o Pai apenas enquanto esteve na terra, porque mesmo depois de sua ressurreição e ascensão aos céus, se diz que ele é submisso ao Pai, que ele tem um Deus e Pai, logo, ele é inferior ao Pai.

Quando Jesus disse o Pai é maior do que eu, em João 14:28, usou a palavra grega meízon. Esta palavra designa maior na posição, não na natureza, ou essência. Por exemplo, se disséssemos: “O Presidente do Brasil é maior do que a Dona Maria”, ele seria maior na posição (cargo, função, título) ou na essência e natureza (mais ser humano do que a Dona Maria)? É evidente que o Presidente do Brasil não é maior na acepção de ser mais ser humano do que Dona Maria. Ele é maior na posição, mas igual em natureza a todos nós. O mesmo ocorre entre Jesus e o Pai. O texto não disse que Jesus é um deus menor que o Pai. Jesus é igual em natureza (tão Deus quanto) ao Pai, mas inferior em posição, pois o Pai é o seu cabeça. Isso em nada interfere no que cremos sobre a Trindade e a divindade de Jesus. E sobre Jesus ser mencionado como tendo um Deus e um Pai, mesmo depois da sua ressurreição, isto também não nos atrapalha em nada.

 Quando a Bíblia diz que o Pai é Deus (1 Coríntios 8:5), o Filho é Deus (João 20:28), o Espírito Santo é Deus (Atos 5:3, 4), e que Deus é um só (João 17:3), quer nos ensinar que cada Pessoa da Trindade é plenamente Deus, num só Deus, portanto, quando Jesus foi ressuscitado, Ele podia, mesmo sendo Deus, afirmar ter um Deus, não para adorá-lo em seu estado ressurreto, mas para considerá-lo como a Pessoa do Pai em posição acima que a dele, não em grau de divindade maior do que ele. Por isso que a Bíblia ensina que antes de se criar tudo, Jesus era Deus e estava com Deus (o Pai e o Espírito Santo). – João 1:1. 

Os TJs negam que Jesus seja o próprio Deus porque em Provérbios 8:22-31 Jesus é chamado de a sabedoria de Deus, mas no versículo 22 se diz: “O SENHOR me criou como a primeira das suas obras, o princípio dos seus feitos mais antigos.” Então, concluem que Jesus é criatura98, não o Deus Verdadeiro.

Se Jesus é a sabedoria de Deus, então ele não pôde ter sido criado, pois a sabedoria de Deus nunca foi criada. Alguns TJs responderiam que o texto de Provérbios 8:22 não se refere à sabedoria abstrata de Deus, mas apenas à que foi revelada através de Jesus, já que Deus nunca revelou toda a sabedoria de Deus. Todavia, nenhum tipo de sabedoria divina foi criada no sentido literal. Foi criada na acepção de ser revelada. Então, o verbo criar em hebraico não está sendo usado para afirmar que Jesus ou qualquer sabedoria de Deus foi criada, mas revelada. Logo, esse texto de provérbios 8:22 não pode ser usado para falar sobre Deus ter criado Jesus, mas sobre Ele ter revelado sua sabedoria através de Jesus.






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