O BANQUETE DO NOIVO
Marcos 2:18 “Ora, os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando. Vieram alguns e lhe perguntaram: Por que motivo jejuam os discípulos de João e os discípulos dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam? 19 Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo em que estiver presente o noivo, não podem jejuar. 20 Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; e, nesse tempo, jejuarão”
INTRODUÇÃO
Na bíblia havia duas formas de referir-se ao jejum.
1. A primeira era com respeito a votos e abstinência de alimento, mesmo tendo bastante alimento. Era uma forma de renúncia em busca de um propósito, em busca do favor de Deus ou do rei.
2. A segunda forma de jejuar era por falta de alimento, em tempo de escassez. Quando faltava alimento em um lugar, dizia-se que estavam em jejum de estio, de escassez.
3. Antigamente, havia banquetes em várias ocasiões, como, por exemplo, quando se celebravam casamentos; na ocasião de desmamar o herdeiro; nas reuniões de despedida de alguém para uma missão; no tempo da TOSQUIA de ovelhas, etc.
Uma festa de casamento era chamada de “banquete do noivo”. Neste banquete havia muita comida, bebida, danças, celebrações coreográficas e muita alegria. Enquanto o noivo estava na festa ou na mesa, os servos deviam servir os convidados, mas na hora em que o noivo se levantava e saia com a sua noiva para a câmara (quarto) de núpcias, para selar o casamento com o ato sexual, os servos paravam de servir os convidados, a
festa acabava e os convidados, então, entravam no tempo do jejum da festa e por isso tinham que ir embora, porque se encerrava o banquete. É a esse tipo de banquete que Jesus está se referindo, no texto que lemos.
1. OS DISCÍPULOS DE JOÃO E O JEJUM NA MESA E NA FESTA DE JOÃO
João Batista representa a igreja que foi chamada para preparar o caminho para a vinda do messias, do noivo e saiu da rota do seu propósito. Por isso não tinha um banquete porque não tinha alimento; não tinha uma festa e não tinha a presença do noivo.
Sempre que saímos da rota do nosso propósito, perdemos o direito do banquete e da festa do noivo. Os discípulos ou seguidores deste seguimento não têm alimento, não tem a palavra, não tem a revelação e não tem direito a promessa.
Tem gente que está nesta festa, neste banquete e por isso está sem alimento, sem festa, sem banquete e sem a presença do noivo. Insistir nesta festa, neste banquete, é entrar no tempo do jejum da estiagem
2. OS DISCÍPULOS DOS FARISEUS E O JEJUM NA MESA E NA FESTA DOS FARISEUS
Os religiosos têm montado seu banquete, sua festa, mas também não tem a presença do noivo. Os discípulos ou seguidores deste movimento, sempre fazem um banquete sem festa, sem comida, sem danças, sem alegria porque não tem a presença do noivo. Tem gente que prefere este banquete, esta festa e por isso estão desnutridos espiritualmente. Este banquete é perigoso, porque nele não está o noivo.
3. OS DISCÍPULOS DE JESUS NA FESTA DO NOIVO E A MESA DO BANQUETE
Na festa e no banquete do noivo alem da presença do noivo. Temos bastante alimento. Temos as suas promessas; temos a sua palavra, a sua voz; temos a alegria do Senhor.
O papel do noivo é suprir todas as necessidades de sua esposa. É papel do noivo prover a segurança da esposa; é dever do noivo proteger a sua esposa.
CONCLUSÃO
A igreja desta geração ainda tem a presença do noivo. Não podemos ficar num banquete em que não tem a presença do noivo e nem se presa pela presença dele.
1. O banque do herdeiro. Gênesis 21:8 “Isaque cresceu e foi desmamado. Nesse dia em que o menino foi desmamado, deu Abraão um grande banquete”. Deus esta levando a igreja à maturidade e por isso estamos entrando no tempo de sermos desmamados da infância espiritual.
2. O Banquete do rei. Ester 1:3 “No terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os seus príncipes e seus servos, no qual se representou o escol da Pérsia e Média, e os nobres e príncipes das províncias estavam perante ele. 4 Então, mostrou as riquezas da glória do seu reino e o esplendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, por cento e oitenta dias. 5 Passados esses dias, deu o rei um banquete a todo o povo que se achava na cidadela de Susã, tanto para os maiores como para os menores, por sete dias, no pátio do jardim do palácio real. O banquete do rei é para revelar a riqueza e a excelência de Sua glória. (V.4). É o banquete do acesso. Para aqueles que não se acham dignos. Para aqueles que acham que o rei não se importa com eles. Os mais simples. (V. 5). No banquete do rei todos são convidados e todos são bem vindos.
3. O banquete feito pela noiva. Ester 1:9 “Também a rainha Vasti deu um banquete às mulheres na casa real do rei Assuero”. O banquete desta noiva estava embasado na desobediência, na rebeldia, na desonra e no descrédito à palavra do rei. Muitos estão oferecendo, ao noivo, um banquete com estes comportamentos, e ainda querem ganhar a atenção e o favor do rei.
4. O banquete do noivo para a noiva. Cantares 2:4 “Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor”. Mateus 22:4 “Enviou ainda outros servos, com esta ordem: Dizei aos convidados: Eis que já preparei o meu banquete; os meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas”. O noivo tem um banquete para dar à sua noiva, a igreja. Mas a nossa geração tem preferido o banquete que os “amigos” da noiva estão preparando para ela, como uma despedida de solteiros.
O banquete do noivo é concentrado no amor, na confiança, na fidelidade, na lealdade, na graça, na misericórdia e na bondade de Deus.
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