MATEUS 23:2-4
“Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus (…) Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los”
O escriba era um especialista na Lei(Antigo Testamento),principalmente na Lei de Moisés.
Suas principais funções eram interpretar a Lei de Moisés,trazendo soluções para as questões difíceis,e fazer cópias exatas da Lei para uso nas Sinagogas.
Ele era referência quando o assunto era a Lei de Deus.Era uma espécie de "teólogo".
Ora, a luta acirrada entre Cristo Redentor e os escribas é um dos pontos centrais da narrativa histórica dos Evangirelhos, luta que veio a culminar com o deicídio, no Calvário.
Importa pois compreender o que foram e o que pensaram esses escribas. Qual era a sua origem? Qual a sua doutrina ? Por que Cristo se lhes opôs com tanta força ? Por que recusaram eles o Messias ? Como se tornaram "cegos ao meio dia" (Is. LIX,10) ? Por que fecharam seus olhos e ouvidos a Cristo, apesar de reconhecerem os seus milagres:
"Que havemos de fazer ? Este homem faz muitos milagres" (Jo.XI,41)).
"Por que não O viram, quando "lançaram o olhar para aquele a quem transfixaram" (Jo. XIX,37) ?
O crime do deicídio foi o resultado final de uma longa decadência e corrupção,ou seja deixar o "ofício" tornar-se "oficioso"
Os grandes pecados,rebeliões e intrigas,fizeram Deus permitir que Israel sofresse 3 invasões.
De acordo com Ezequiel (8:7-13) foi a idolatria secreta a qual a liderança se entregou a razao dessas invasões,que destruíram o templo e o reino.
Por detrás dessa idolatria está uma doutrina que a sustenta,feita pelos sacerdotes,anciãos e escribas(teólogos)e que era revelada ao povo,ficava entre os líderes.
Sem pátria a religião para os judeus era apenas um traço de união,
No exílio foi permitido serem dirigidos por seus próprios líderes,então Ezequiel e seus sucessores organizaram casas de oração( sinagogas),tornando os centros religiosos do povo judeu no exílio,o mesmo Ezequiel organizou os 70 elementos que o constituia,que mais tarde originou o Sinédrio.
Ainda no exílio da Babilonia,foi permitido que uma parte de judeus voltassem,período em que se reconstruiu o altar do Templo,e numa segunda leva o Templo( A grande Sinagoga) foi reconstruido.
Esdras traz o restante do povo,quando se promuga a lei.
O exílio não consertou o povo e foi trazido da Babilonia,que iria provocar uma mudança do ofício para "oficioso."Como perderam o costume do Templo,Pátria e Estado a vida judáica passa a girar em torno da"letra"
O OFÍCIO TORNA-SE "OFICIOSO"
Até o cativeiro babilônico os sacerdotes eram os guardiões da Torah( Pentateuco).
Depois do cativeiro os escribas( Soferin) e nessa centralização da Lei,surgem os doutores da Lei,e essa centralização à Lei é criticada por Paulo mais tarde ( 2 Coríntios 3:6 ),formando a Tradição dos Ançiãos ou dos Antigos,e estas formaram a lei oral ou Torah oral,suplantando a Torah de Moisés.(Mateus 15:6,9) ( Colossenses 2:8).
Na Mishnah se lê :
"Maior obrigação se aplica à (observância) das palavras dos escribas do que às palavras da Lei (escrita)" (Mishnah, Sanhedrim, XI, 3).
A Torá Oral passa a ser a soma total de tudo o que foi dito por eruditos ou sábios a título de explicação deste corpus escrito, pelos comentadores talmúdicos da Lei e por todos os demais que interpretaram o texto. A Torá oral é a tradição da Congregação de Israel, ela desempenha o papel necessário de completar a Torá escrita e torná-la mais concreta.E segundo o livro A cabala e seus simbolismos,a Torah escrita e oral são uma só.
Os escribas e doutores começaram a ser chamados de "senhor"(Rab),dái surgindo no grego a expressão Rabbi,tornando-se um título.
Estes tinham uma nova tríplice missão:
1. Definir e aperfeiçoar os princípios legais decorrentes da Torah, a Lei Escrita.
Disto tudo nasceu um intrincado sistema legal casuístico, que, a princípio, foi transmitido apenas oralmente, e que, por seu crescimento cada vez maior, exigiu, afinal, ser redigido.
2. Ensinar não apenas a Lei escrita, mas também, e principalmente a jurisprudência casuística que eles haviam elaborado e que tomou o nome de Torah Oral ou "Tradição dos Antigos".
O método utilizado pelos escribas para transmiti-la foi a memorização e a repetição( Repetir e ensinar são palavras equivalentes na linguagem rabínica ).
Desse ensino mnemônico e repetitivo é que proveio a palavra Mishnah, que significa repetição. Os mandamentos dessa Tradição Oral dos antigos eram chamados os Mishnaioth.
3. Administração da justiça pela aplicação escrupulosíssima dos Mishnaioth.
Cada mestre dava uma interpretação da Lei. As várias interpretações eram cotejadas, preponderando a interpretação da maioria ou a dos mestres de maior autoridade. O esforço mnemônico foi se tornando imenso e, por fim, impraticável. Cada mestre ou doutor começou a fazer anotações que, afinal, tiveram que ser codificadas. Foi a codificação da tradição legalista dos vários escribas, doutores da Lei, isto é, dos grandes Rabinos que se chamou de Mishnah. O sentido literal da palavra Mishnah é doutrina ou tradição.
OS OFICIOSOS SADUCEUS E FARISEUS
A invasão grega, no século IV A.C., trouxe novas complicações ao processo religioso que os judeus atravessavam.
A dominação grega, graças à força e ao prestígio de sua cultura e de sua filosofia, pouco a pouco, influenciou largas e importantes camadas do povo judeu. Os vencidos tendem, apesar do ódio, a admirar os vencedores. Entre os judeus começou-se a adotar a língua, os modos de ser e os costumes dos gregos, mesmo quando alguns desses costumes eram contrários à Lei Mosaica.
A dominação grega, graças à força e ao prestígio de sua cultura e de sua filosofia, pouco a pouco, influenciou largas e importantes camadas do povo judeu. Os vencidos tendem, apesar do ódio, a admirar os vencedores. Entre os judeus começou-se a adotar a língua, os modos de ser e os costumes dos gregos, mesmo quando alguns desses costumes eram contrários à Lei Mosaica.
Diante do invasor cheio de prestígio, os judeus se dividiram. Formaram-se partidos.
O partido dos saduceus mostrou-se aberto às influências estrangeiras, procurando conciliar judaísmo e helenismo, teologia hebraica e filosofia grega. Este partido teve forte penetração entre os saduceus.
O partido fariseu, pelo contrário, opôs tenaz resistência aos costumes e ao pensamento grego, entrincheirando-se na observância zelosa e rigorista da letra da Lei escrita e oral.
A grande maioria dos escribas e doutores da Lei aderiu ao farisaismo e obteve o apoio quase total do povo judeu, graças ao prestígio moral e religioso que alcançaram.
Os temas que mais divergiam: Ressurreição,Anjos,Destino,Tradição dos Antigos,Politica
A compilação definitiva da Mishnah se deve ao famoso Rabi Yehudah Ha-Kadosh (o santo), intitulado também de Yehudah, o Príncipe, ou o Patriarca, no século II D.C. Ele foi sucessor de Gamaliel II, na liderança de uma das escolas rabínicas,e claro reflete sua doutrina.
Como ele tendia mais para o racionalismo do que para o misticismo, ele eliminado da sua codificação as interpretações místicas da Lei que, vieram a formar a Baraita (material externo ou excluído) e a Tossefta (suplemento ou adição).
A Mishnah apresenta a substância da Torah Oral e se divide em seis partes, os Sedarim, as quais, por sua vez dividem-se em tratados.
A Mishnah pretendia ter a mesma fundamentação que a Torah de Moisés e, como já mencionamos, uma força para obrigar ainda maior do que a da Lei revelada. Não se admitia que pudesse haver contradição entre a Torah e a Mishnah, embora esta última não precisasse ter apoio em um texto determinado da Escritura.
Ora, é certo que, quando a Toral Oral começou a se formar nas sinagogas, em tempos anteriores ao nascimento de Cristo, já existia entre os escribas (Sofer) e os doutores da Lei uma doutrina secreta .
Considera-se que a mística da Merkabah - que vai ser uma das raízes da Kabbalah medieval - já tinha nascido logo após o ministerio de cristo (Séc. I e II D.C.) e que essa mística era , sem dúvida gnóstica.
É claro que, nos tempos rabínicos, essas doutrinas ainda não tinham adquirido o desenvolvimento que depois apresentaram. Porém, desde a sua introdução nas escolas da velha Sinagoga, elas continham já, certamente, os princípios fundamentais que desabrochariam posteriormente, provavelmente já nos tempos de Cristo, em gnose elaborada.
O ponto de partida (para a formação da Kabbalah) tem sido colocado por um criticismo moderado, antes do nascimento de Cristo,e disso o profeta Jeremias fala: "Como dizeis : ‘Somos sábios e a Lei do Senhor está conosco’? Verdadeiramente, o ponteiro mentiroso dos escribas gravou a mentira" (Jeremias 8:8)
TALMUD O FRUTO DO "OFICIOSO'
Codificada a Mishnah, ela se tornou, por volta dos III e IV séculos D.C., o livro fundamental, em matéria legal, para todos os judeus. Eles a ensinavam e discutiam em suas escolas. É claro que novos materiais casuísticos foram aos poucos sendo acrescentados à Mishnah, dando afinal origem ao Talmud.
Essencialmente o Talmud (ensinar por meio de uma discussão) é um comentário da Mishnah, e, por isto, ele segue a mesma seqüência de seções e tratados que a Mishnah.Pode-se encontrar ainda, no Talmud, ensinamentos citados em hebreu e aramaico, que provem do período mishnaico, mas que não foram conservados na Mishnah.
As discussões dos mestres amoraitas registradas no Talmud formam a Gemara, isto é, coisas a ensinar, ou complemento.O Talmud contém ainda interpretações de textos da Escritura.
Há dois Talmuds: o de Jerusalém e o de Babilônia.
O Talmud Ierusalmi ou Talmud da terra de Israel é o menor dos dois, e nele faltam os comentários de algumas partes da Mishnah.
O Talmud Babli -Tamud babilônico- é mais completo, mais considerado e muito mais extenso que o Talmud de Jerusalém. Ele foi escrito no dialeto aramaico de Babilônia.
No Talmud, ainda mais do que na Mishnah, é possível encontrar traços de esoterismo gnóstico e uma doutrina antinomista.
Não há pois qualquer dúvida que, desde os tempos do retorno do exílio de Babilônia, especialmente após a invasão grega da Palestina, difundiram-se entre os escribas, doutores da Lei e Rabinos idéias gnósticas que constituíram a origem do misticismo gerador, mais tarde, da Kabbalah medieval.
É importante salientar também ser tese, embora discutida por alguns, mas aceita entre os estudiosos da questão, que essas idéias gnósticas e esotéricas, já existiam, entre os rabinos fariseus, nos tempos de Cristo e que elas influenciaram as seitas gnósticas cristãs dos dois primeiros séculos de nossa era.
Já entre os primeiros hereges cristãos, todos de caráter gnóstico, tais como Simão Mago, os ebionitas e Mandeanos, os especialistas apontam elementos de origem judaica.
Vimos então que, no período do segundo Templo, surgiu e desenvolveu-se entre os escribas, doutores da Lei e fariseus, um sistema de pensamento esotérico e gnóstico. Mais tarde, essas idéias da gnose judaica influenciaram as seitas gnósticas cristãs.
Essa recusa de aceitar a matéria como criatura boa de Deus bom obriga os gnósticos a recusarem a Encarnação do Verbo de Deus.
No Novo Testamento, esta é a verdade que mais se opõe a gnose. Com efeito, na Pessoa de Cristo, há duas naturezas: a divina e a humana. "O Verbo de Deus se fez carne" (Jo. I, 14). Em Cristo se dá a harmonia das coisas divinas e humanas, se encontram o céu e a terra, o Espírito de Deus e matéria. Na Encarnação do Verbo no seio virginal de Maria , são condenados, quer o Panteísmo, quer a gnose.
Por outro lado, foi a coexistência da natureza divina e humana em Cristo que levou os judeus a repelirem o Messias.A Encarnação do Verbo foi o ponto que o judaísmo recusou aceitar e que, por isto, procurou sempre combater insuflando a formação de seitas que negavam esta verdade fundamental.
Nicodemos, "um dos principais entre os judeus" e "homem da seita dos fariseus" (João 3:1), quando foi ver Jesus à noite, escondido, por medo dos seus companheiros de seita e do Sinédrio, disse a Jesus: "Mestre, sabemos que foste enviado por Deus para ensinar; porque ninguém pode fazer estes milagres que tu fazes, se Deus não estiver com ele"( "nós" que designa o Sinédrio judaico )
Por que não aceitaram a prova escriturística dada por Cristo a eles, quando lhes mostrou que o próprio Daví, num salmo, o havia chamado de Senhor, isto é, de Deus: "Disse o Senhor a meu Senhor"
Ora, é bem conhecido que a Kabbalah - a gnose judaica medieval - interpretou o primeiro versículo do Gênesis de modo surpreendente. Esse primeiro versículo diz: "No princípio criou Deus os céus e a terra", em hebraico: "Bereschit bara Elohim etc.". Para a Kabbalah, o sujeito dessa primeira frase da Escritura não é Elohim e sim Bereschit.
A compilação definitiva da Mishnah se deve ao famoso Rabi Yehudah Ha-Kadosh (o santo), intitulado também de Yehudah, o Príncipe, ou o Patriarca, no século II D.C. Ele foi sucessor de Gamaliel II, na liderança de uma das escolas rabínicas,e claro reflete sua doutrina.
Como ele tendia mais para o racionalismo do que para o misticismo, ele eliminado da sua codificação as interpretações místicas da Lei que, vieram a formar a Baraita (material externo ou excluído) e a Tossefta (suplemento ou adição).
A Mishnah apresenta a substância da Torah Oral e se divide em seis partes, os Sedarim, as quais, por sua vez dividem-se em tratados.
A Mishnah pretendia ter a mesma fundamentação que a Torah de Moisés e, como já mencionamos, uma força para obrigar ainda maior do que a da Lei revelada. Não se admitia que pudesse haver contradição entre a Torah e a Mishnah, embora esta última não precisasse ter apoio em um texto determinado da Escritura.
Ora, é certo que, quando a Toral Oral começou a se formar nas sinagogas, em tempos anteriores ao nascimento de Cristo, já existia entre os escribas (Sofer) e os doutores da Lei uma doutrina secreta .
Considera-se que a mística da Merkabah - que vai ser uma das raízes da Kabbalah medieval - já tinha nascido logo após o ministerio de cristo (Séc. I e II D.C.) e que essa mística era , sem dúvida gnóstica.
É claro que, nos tempos rabínicos, essas doutrinas ainda não tinham adquirido o desenvolvimento que depois apresentaram. Porém, desde a sua introdução nas escolas da velha Sinagoga, elas continham já, certamente, os princípios fundamentais que desabrochariam posteriormente, provavelmente já nos tempos de Cristo, em gnose elaborada.
O ponto de partida (para a formação da Kabbalah) tem sido colocado por um criticismo moderado, antes do nascimento de Cristo,e disso o profeta Jeremias fala: "Como dizeis : ‘Somos sábios e a Lei do Senhor está conosco’? Verdadeiramente, o ponteiro mentiroso dos escribas gravou a mentira" (Jeremias 8:8)
TALMUD O FRUTO DO "OFICIOSO'
Codificada a Mishnah, ela se tornou, por volta dos III e IV séculos D.C., o livro fundamental, em matéria legal, para todos os judeus. Eles a ensinavam e discutiam em suas escolas. É claro que novos materiais casuísticos foram aos poucos sendo acrescentados à Mishnah, dando afinal origem ao Talmud.
Essencialmente o Talmud (ensinar por meio de uma discussão) é um comentário da Mishnah, e, por isto, ele segue a mesma seqüência de seções e tratados que a Mishnah.Pode-se encontrar ainda, no Talmud, ensinamentos citados em hebreu e aramaico, que provem do período mishnaico, mas que não foram conservados na Mishnah.
As discussões dos mestres amoraitas registradas no Talmud formam a Gemara, isto é, coisas a ensinar, ou complemento.O Talmud contém ainda interpretações de textos da Escritura.
Há dois Talmuds: o de Jerusalém e o de Babilônia.
O Talmud Ierusalmi ou Talmud da terra de Israel é o menor dos dois, e nele faltam os comentários de algumas partes da Mishnah.
O Talmud Babli -Tamud babilônico- é mais completo, mais considerado e muito mais extenso que o Talmud de Jerusalém. Ele foi escrito no dialeto aramaico de Babilônia.
No Talmud, ainda mais do que na Mishnah, é possível encontrar traços de esoterismo gnóstico e uma doutrina antinomista.
Não há pois qualquer dúvida que, desde os tempos do retorno do exílio de Babilônia, especialmente após a invasão grega da Palestina, difundiram-se entre os escribas, doutores da Lei e Rabinos idéias gnósticas que constituíram a origem do misticismo gerador, mais tarde, da Kabbalah medieval.
É importante salientar também ser tese, embora discutida por alguns, mas aceita entre os estudiosos da questão, que essas idéias gnósticas e esotéricas, já existiam, entre os rabinos fariseus, nos tempos de Cristo e que elas influenciaram as seitas gnósticas cristãs dos dois primeiros séculos de nossa era.
Já entre os primeiros hereges cristãos, todos de caráter gnóstico, tais como Simão Mago, os ebionitas e Mandeanos, os especialistas apontam elementos de origem judaica.
Vimos então que, no período do segundo Templo, surgiu e desenvolveu-se entre os escribas, doutores da Lei e fariseus, um sistema de pensamento esotérico e gnóstico. Mais tarde, essas idéias da gnose judaica influenciaram as seitas gnósticas cristãs.
Essa recusa de aceitar a matéria como criatura boa de Deus bom obriga os gnósticos a recusarem a Encarnação do Verbo de Deus.
No Novo Testamento, esta é a verdade que mais se opõe a gnose. Com efeito, na Pessoa de Cristo, há duas naturezas: a divina e a humana. "O Verbo de Deus se fez carne" (Jo. I, 14). Em Cristo se dá a harmonia das coisas divinas e humanas, se encontram o céu e a terra, o Espírito de Deus e matéria. Na Encarnação do Verbo no seio virginal de Maria , são condenados, quer o Panteísmo, quer a gnose.
Por outro lado, foi a coexistência da natureza divina e humana em Cristo que levou os judeus a repelirem o Messias.A Encarnação do Verbo foi o ponto que o judaísmo recusou aceitar e que, por isto, procurou sempre combater insuflando a formação de seitas que negavam esta verdade fundamental.
Nicodemos, "um dos principais entre os judeus" e "homem da seita dos fariseus" (João 3:1), quando foi ver Jesus à noite, escondido, por medo dos seus companheiros de seita e do Sinédrio, disse a Jesus: "Mestre, sabemos que foste enviado por Deus para ensinar; porque ninguém pode fazer estes milagres que tu fazes, se Deus não estiver com ele"( "nós" que designa o Sinédrio judaico )
Por que não aceitaram a prova escriturística dada por Cristo a eles, quando lhes mostrou que o próprio Daví, num salmo, o havia chamado de Senhor, isto é, de Deus: "Disse o Senhor a meu Senhor"
Ora, é bem conhecido que a Kabbalah - a gnose judaica medieval - interpretou o primeiro versículo do Gênesis de modo surpreendente. Esse primeiro versículo diz: "No princípio criou Deus os céus e a terra", em hebraico: "Bereschit bara Elohim etc.". Para a Kabbalah, o sujeito dessa primeira frase da Escritura não é Elohim e sim Bereschit.
(Jo. I,1-3).
Nesse sentido, ganha grande luz a passagem em que Cristo, discutindo com os fariseus que lhe perguntam quem Ele é:
"Se não crerdes quem eu sou, morrereis no vosso pecado. Disseram-lhe, pois, eles: "Quem és tu ? "Jesus disse-lhes: o princípio, eu que vos falo" (Jo. VIII,24-25).
Nesse texto, Cristo se afirma o Princípio, o Bereschit. E nota São João que então "muitos creram nele" (João 8:30).
CONCLUSÃO
Jamais haverá a possibilidade de que o "oficioso" se torne "oficial".
As Escrituras são resultados de um sopro divino nos "oficiais" escolhidos por Ele,para que tivéssemos a única regra de fé e prática infalível.
Quando o "oficioso" tenta fazer o papel do "oficial" o único resultado são Tradições,Leis orais,Mishna.
Que Deus nos livre dos "oficiosos" escribas,fariseus,Rabis atuais com seus métodos "oficiosos" de interpretar as Escrituras.
Que as Escrituras(oficial),jamais seja suplantada pelos Talmuds("oficiosos"),os quais seus copiladores os consideram mais fidedignos à verdade que as Escrituras.
Jesus conhecia muito bem os "oficiosos",pois Ele é o "Oficial" e diante da luz todas as trevas se dissipam,assim que a unção do Espirito nos capacita a detectar o "oficioso" e combate-lo com o "oficial".
QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DE NÓS
Jamais haverá a possibilidade de que o "oficioso" se torne "oficial".
As Escrituras são resultados de um sopro divino nos "oficiais" escolhidos por Ele,para que tivéssemos a única regra de fé e prática infalível.
Quando o "oficioso" tenta fazer o papel do "oficial" o único resultado são Tradições,Leis orais,Mishna.
Que Deus nos livre dos "oficiosos" escribas,fariseus,Rabis atuais com seus métodos "oficiosos" de interpretar as Escrituras.
Que as Escrituras(oficial),jamais seja suplantada pelos Talmuds("oficiosos"),os quais seus copiladores os consideram mais fidedignos à verdade que as Escrituras.
Jesus conhecia muito bem os "oficiosos",pois Ele é o "Oficial" e diante da luz todas as trevas se dissipam,assim que a unção do Espirito nos capacita a detectar o "oficioso" e combate-lo com o "oficial".
QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DE NÓS
Nenhum comentário:
Postar um comentário