INTRODUÇÃO
O caminho da graça nós sabemos,mas.... e o caminho da misericórdia ?
Nestes últimos 6 meses percorri esse caminho,um caminho difícil e longo que quero compartilhar com vocês com alguns artigos sobre...
Tenho a plena certeza que será útil a alguns,pois confesso que achei que sabia esse caminho,mas vi que não o conhecia e o que aprendi quero compartilhar com vocês,então seja bem vindo ao longo caminho de : " COMO ALCANÇAR A MISERICÓRDIA DIVINA "
CONTEXTUALIZAÇÃO
"O que acontece quando um jato de luz penetra em um quarto escuro?"
.Em vidas sem luz o pó é invisível aos nossos olhos,mas visível a Deus.
. Há muitos arrotando piedade e santidade,mas porque suas vidas estão sem luz...vidas sem luz,são vidas sem conhecimento de si mesmos....
Teve um irmão que fez uma postagem de João 1:4 e tivemos comentários interessantes:gostei do comentário da irmã Vera Lucia Barbosa:" A Luz significa ver as coisas como elas são (verdade) e essa "verdade" que é Jesus e sua Palavra nos liberta".
No meu comentário mostrei que essa palavra "luz" aparece não menos de vinte e uma vezes no quarto Evangelho. Jesus, como diz João aqui, é a luz dos homens.
No meu comentário mostrei que essa palavra "luz" aparece não menos de vinte e uma vezes no quarto Evangelho. Jesus, como diz João aqui, é a luz dos homens.
. A função de João Batista consistia em assinalar aos homens essa luz que estava em Cristo.
. Disse Jesus: “Eu que sou a luz, vim ao mundo” (12:46).
Vejamos se podemos compreender algo desta idéia da luz que Jesus traz para o mundo.
(1) A luz que Jesus traz é a luz que ilumidora .
. No relato da criação, Deus se movia sobre o abismo escuro e sem forma que existia antes do princípio do mundo, e disse: “Haja luz” (Gên. 1:3).
A luz recém-criada por Deus, chegando ao caos vazio, eliminou-o.
Assim, pois, Jesus era a luz que resplandece nas trevas (1:5).
Jesus é a única pessoa que pode evitar que a vida se converta em um caos.
Entregues a nossas próprias forças estamos à mercê de nossas paixões, desejos, temores e medos.
Quando Jesus aparece na vida, vem a luz.
Um dos temores mais antigos do mundo é o temor à escuridão.
A vida está em trevas, cheia de temores sem nome, instintiva, até que vem Jesus.
"Há um conto de um menino que devia dormir em uma casa alheia. A proprietária de casa, acreditando ser amável, ofereceu-lhe deixar a luz acesa quando ele fosse para a cama. Com toda cordialidade, ele declinou o oferecimento. “Pensei”, disse a proprietária da casa, “que você poderia ter medo da escuridão.” “Oh, não”, disse o garotinho, “sabe, é a escuridão de Deus”.Com Jesus, a noite é luz ao nosso redor, o mesmo que o dia."
(2) A luz que Jesus traz é uma luz reveladora .
A condenação dos homens consiste em que amaram as trevas mais do a luz; e foi assim porque suas ações eram más, e aborreceram a luz para que ela não repreendesse as suas obras (3: 19-20).
A luz Jesus que traz é algo que nos mostra as coisas tais quais são.
Tira suas máscaras e disfarces
Mostra as coisas em sua nudez, em seu verdadeiro caráter e valor.
Faz muito tempo, os cínicos afirmavam que os homens odeiam a verdade porque a verdade é como a luz aos olhos doentes.
No poema do Caedmon há uma imagem estranha. ( Um vaqueiro inglês com o dom de fazer poesia )Trata-se de uma imagem do último dia e no centro da cena há uma cruz; e a cruz irradia uma curiosa luz cor de sangre e a qualidade misteriosa dessa luz é que mostra as coisas tais quais são.
Tiram-se os véus, os disfarces, o envoltório exterior, e todas as coisas se encontram reveladas na nua e terrível solidão do que são em essência.
Nunca nos vemos a nós mesmos até que nos vemos através dos olhos de Jesus.
O pecado não gosta de olhar pra dentro de si (consciência) com medo de "melindrar" o "amor próprio".
Esses homens "santos" do passado ao contrário de muitos homens "santos" atuais eram cheios de jatos de Luz,refletiam sobre si mesmos.
A grande questão não é ter mais ou menos pecado,mas ter muita luz e conhecimento nessa estranha casa que é a nossa alma ou o nosso "EU"(Ἐγώ) .
Por falta de luz( cegueira,escuridão),vemos facilidade o cisco no olho do outro mas não vemos a madeira enorme dentro do nosso.
Essa falta de luz (conhecimento) não vê nossos arqueiros imperfeitos...
Esses "santos" homens eram incansáveis na disponibilidade da limpeza,independente do muito ou pouco pó explicitado pelos jatos de luz.
Pediam incansavelmente para que Deus desvendasse essa poeira e se humilhavam na busca da misericórdia divina.
Hoje não vemos essa poeira interna o que mostra a escuridão que vivemos,e quando Deus pela graça nos ilumina não nos espantamos com o nosso interno estado...
Pediam incansavelmente para que Deus desvendasse essa poeira e se humilhavam na busca da misericórdia divina.
Hoje não vemos essa poeira interna o que mostra a escuridão que vivemos,e quando Deus pela graça nos ilumina não nos espantamos com o nosso interno estado...
1. CONSIDERANDO-SE UM PECADOR QUE NADA MERECE
Nessa busca da misericórdia divina,não podemos menosprezar quem a alcançou,e por incrível que pareça,ao contrário dos considerados "homens santos" hoje,cheios de soberba,egoísmo e petulância,os considerados "homens santos" da história,consideravam-se "pecadores".que o diga Paulo que se considerava "o pior dos pecadores"(1 Timóteo 1:15)...
A lista dos "santos" piedosos é grande,daria vários post a história desses homens de oração,do jejum,da leitura da Palavra,da vida em comunhão com uma piedade que os marcaram...
A lista dos "santos" piedosos é grande,daria vários post a história desses homens de oração,do jejum,da leitura da Palavra,da vida em comunhão com uma piedade que os marcaram...
Quero abrir espaço para um testemunho:
"Em 91 eu e um grupo de 14 pastores,saímos de Irecê (BA) para o Rio,visitar um "famoso" pastor presbiteriano chamado Antonio Elias,considerado por nós na época o cristão mais piedoso que conhecíamos em seus 86 anos de vida.
Chegando à casa desse humilde pastor,achamos que ele iria derramar óleo sobre as nossas cabeças,que iria fazer uma "oração forte ",que falaria em línguas,reteté e coisa e tal (kkkk)
Ele nos levou ao templo,ajoelhou-se e fez uma oração tão piedosa clamando pela misericórdia da sua vida,que começamos a chorar de tanta vergonha e ele simplesmente disse:"não tenho nada para dar a vocês,voltem para casa"
Chegamos em Irecê com o povo esperando a gente como "canelinha de fogo"(kkk),mas a gente só chorava diante da nossa burrice "
Amados(as),se eu fosse listar os "homens santos" que conheci,os que estudei e os que ouvi falar,escreveria livros sobre os mesmos...
Todos eles consideravam-se pecadores e que nada mereciam de Deus... Quando leio João Batista dizendo para o Mestre que "não era digno de desamarrar as correias da sandália"(Marcos 1:7-11),cumprindo a profecia de Malaquias 4:5,e este dando o exemplo de piedade e humildade,enquanto os "santos" de hoje tem cetro,Jesus tinha uma toalha,lava os pés dos discípulos(João 13)
Há uma história que ouvi sobre Dostoievski e os que vão entrar no céu:
"Dostoievski conta que no dia da volta de Cristo e do julgamento,Cristo dá a ordem para um grupo que consideramos escórias da sociedade a entrarem para o céu,e alguns "cristãos" não concordam,afirmando que estes não eram dignos de entrarem..e Dostoievski afirma que Jesus disse:"por isso vão entrar.
Amei essa estória de Dostoievski,pois vivemos numa geração onde os "santos e santas" se acham "dignos",perfeitos,prodígios de virtude...
2. DISCIPULAR HOMENS E NÃO ANJOS ( DESMASCARANDO A SI MESMO )
Nossas fragilidades são enfatizadas no "Pai Nosso" que nos recomenda pedir perdão "todos os dias",mas o nosso amor próprio sempre vivo nos vê como "anjos" e não como homens, assim como diz Pastor Gilberto em seu livro "Não sei discipular anjos".
"Somos sérios candidatos a nos tornarmos demônios."Sou impotente na arte de apetecer anjos e compreender suas biologias assexuadas, somatizadas com suas naturezas incorruptíveis e suas puras existencialidades sensíveis!!! Lido com humanos, compreendo suas fragilidades emocionais e biológicas, me identifico com suas limitações psicológicas, e sou pecador como a todos os mortais!!!
Louvo a Deus por Cristo Jesus que sacrificou-se por mendigos na eternidade, presenteando-os os portais eternos como quintal de casa e o lago do esquecimento como estações passadas!!!
O Sangue de Jesus é a única substância trans existente no cardápio mais sofisticado da ciência, capaz de sujar os pecadores e impotentes homens e torná-los mais belos que os anjos, mais brancos que a neve!!!
O amor-próprio natural de Adão, anterior à Queda, que para Tomás de Aquino é indiferente, é identificado por Jansenius como pervertido em concupiscência. Nicole, que descreveu o amor-próprio como um substituto hipocrítico do comportamento virtuoso.Para os trágicos gregos, no século V a. C., a prioridade do amor por si mesmo parecia evidente. Eurípides explica através de Medéia que é natural amar a si mesmo de preferência aos outros e que o amor de si é primordial (Medéia, 86).
Mas a reflexão filosófica antiga não se contenta com uma tal intuição: o “conhece-te a ti mesmo” délfico (que é em seu ponto de partida uma declaração teológica: “saiba que tu és mortal”) adquirirá sucessivamente um sentido moral.
Sócrates explica que aquele que se conhece reconhece que nada sabe, depois metafísico (em Platão) e político (em Aristóteles). Aristóteles designa o verdadeiro philautos, o amante de si mesmo (Et. Nic. IX, 8, 1168a29-30) ao passo que o estoicismo reabilita esse amor doméstico que faz com que eu habite meu corpo.Ovídio, no mito de Narciso: o divino Tirésias, consultado sobre o futuro da criança, havia profetizado uma longa vida si se non noverit, “desde que ele não se conheça”.Mas o jovem homem se enamora de sua própria imagem refletida numa fonte tranqüila; ele pensa tratar-se de um outro: não se pode a princípio falar de conhecimento de si mesmo.
Narciso despende tempo para descobrir que é a ele mesmo que ama. Inicialmente, ele mesmo, no caso de Narciso, é um outro. Mas sua morte pavorosa é causada pela tomada de consciência do amor impossível que experimenta por ele mesmo: “Eu me ardo por mim mesmo e excito o fogo que me devora.”Plotino vê nesse mito um convite a não se deter na imagem, mas considerar a realidade do alto a partir da qual as coisas daqui de baixo são apenas ícones: quem se inclina demasiadamente em direção às realidades visíveis cairá, como Narciso, nas torrentes da morte
Santo Agostinho responde em O Livro dos Espíritos: Um sábio da Antigüidade vos disse: ”Conhece-te a ti mesmo”.Tal aforismo, já inscrito no oráculo de Delfos, nos leva inicialmente a entender que a libertação e alegria do Espírito não consistem em um estado, mas em um processo de busca da verdade em si mesmo, o qual define-se, consoante a pedagogia socrática, em dois momentos: a ironia e a maiêutica.
Através da ironia, ou arte da interrogação, Sócrates levava o discípulo a afastar toda idéia falsa ou ilusão que tivesse do mundo e sobre si mesmo, induzindo-o a chegar à verdade por si mesmo.
Tal procedimento visa inicialmente pôr a descoberto a vaidade, desmascarar a impostura e seguir a verdade. Ao atacar os cânones oficiais, a ironia socrática parece ter uma feição negativa e revolucionária, no entanto, esse primeiro momento do processo de autoconhecimento é autêntico, uma vez que visa à purificação da alma por via da expulsão de idéias obscuras e ilusórias que esta possui sobre si e que na verdade distanciam a alma de si mesma.
A melhor maneira de promover o autoaperfeiçoamento, afirma Sócrates, é por meio do autoexame, e é apenas através deste reencontro consigo mesmo que se torna possível o renascer da própria consciência, a parturição, ou seja, o trazer à luz as próprias idéias. Apenas aquilo que é decidido de dentro para fora é autêntico e pode nos libertar. Efetivamente, a posse da verdade consiste em uma operação não apenas vital, mas pessoal, em que a forma interrogativa ou dialética permite ao discípulo relembrar a verdade adormecida em sua alma.
É assim que Agostinho de Hipona nos descreve o itinerário dessa busca de autoconhecimento diante de tantos conflitos existenciais que afligiam sua alma quando, dilacerado pelas vaidades e paixões, desperta para as verdades cristãs.nessa ocasião, escreve Confissões, obra na qual dedica-se a perscrutar o abismo da consciência humana, mas o faz também em sua própria consciência.Agostinho inicia assim essa trajetória inicialmente conflitante buscando estabelecer a distinção entre o bem e o mal, para então inverter seu olhar da realidade mundana à interioridade, em uma conversão de valores.
Agostinho afirma o bem como a única realidade positiva, na medida em que o mal consiste em uma privação, decorrente do mau uso da liberdade: procurei o que é o mal, e verifiquei que não é substância, mas perversidade de uma vontade que se afasta da substância suprema — de Vós, meu Deus — na direção das coisas inferiores
Agostinho que, sem dúvida recomendou esse método, foi quem na verdade explorou essa busca de interioridade e a exemplificou em si mesmo, pois sempre buscou mergulhar dentro de si e conscientizar-se de seus erros e defeitos, conforme expõe de forma autêntica em Confissões:
"Quero recordar as minhas torpezas passadas, as corrupções de minha alma, não porque as ame, ao contrário, para te amar, ó meu Deus. É por amor do teu amor que retorno ao passado, percorrendo os antigos caminhos dos meus graves erros."
Efetivamente, após tantos conflitos interiores, o bispo de Hipona busca esse auto-exame de seu passado, busca essa interrogação ou ironia socrática, questionando a si mesmo, não por alguma motivação exterior a si, mas antes como uma forma de amar e exaltar a Deus. Como amar a Deus plenamente sem uma libertação da própria consciência que se julga? Eis aqui a moral autônoma que nos ensina a pedagogia espíritual, na medida em que o Espírito se autolegisla, visando uma libertação da sua própria consciência. Daí o papel decisivo da memória no processo de autoconhecimento, pois é na memória que eu me encontro comigo mesmo, escreve Agostinho, que me lembro de mim mesmo, as coisas que fiz, a época e do lugar em que as fiz, do que sentia ao fazê-las.
O despertar para o amor impele Agostinho à sinceridade consigo próprio e para com Deus, pois à medida que o ser eleva-se moralmente, não mais se satisfaz em enganar a si mesmo.
Por isso, quando resignados e elevados, a visão do passado constrangedor pede por manifestar-se como uma forma de libertar-se a si mesmo. A consciência autônoma só se liberta quando depara consigo mesma e se aceita. Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará, afirma o amoroso mestre.
O amor a Deus é impossível sem a autenticidade da alma para consigo mesma. Não basta à consciência a recompensa exterior farisaica. Recordar primeiramente consiste em apresentar-se à deusa do passado, segundo alegoria platônica, para então viver um presente consciente em função do futuro libertador
Ao infringir o senso moral, à lei imanente ao Espírito, é como se nos distanciássemos da verdade, é como se dilacerássemos, pela vaidade, torpezas e conflitos interiores, a unidade do amor que caracteriza a nossa essência. E esse rompimento com a unidade desvia o Espírito de sua natureza substancial, dispersando-o na contemplação exaustiva do mundo sensível.
3.COMO DOMINAR UM DRAGÃO...
O dragão é um simbolismo para nossos recursos interiores mais profundos.
. É aquele sentimento de vida perdida
. De trabalho em vão.
. É uma voz que “baila no ar”, diria Raul Seixas.
Freud acreditava ser impossível conciliar as imposições da civilização e os instintos primitivos
O que podemos fazer?
A cidade de Berk, por sua vez, conseguiu conciliar os dragões com a vida em comunidade.
Essa seria, para mim, a proposta utópica do filme:
. Uma sociedade inteira que conciliou a vida em comunidade e a força primitiva representada pelos dragões.
. Jung e Freud afirmaram que o homem que se desliga de suas forças inconscientes torna-se neurótico e doente.
De certa forma, o cidadão domesticado das grandes cidades é cheio de temores
. Nietzsche acusou a modernidade de nos tornar covardes e animais de rebanho.
Olhando para nossas grandes cidades, parece que a maioria das pessoas perdeu essa conexão.
. Isso acaba apontando para a conclusão pessimista de que, atualmente, apenas uma elite de pessoas consegue equilibrar essas forças antagônicas dentro do homem
- Esse tema foi explorado no filme Eragon, onde apenas uma elite de homens podiam dominar dragões.
- Eram chamados cavaleiros de dragões e se comunicavam mentalmente com eles.
- Em Eragon, se o cavaleiro morre o dragão morre, mas se o dragão morre o cavaleiro vive sem essa ligação mágica.
(Torna-se triste e vive das lembranças de quando voava unido ao seu dragão)
- É uma clara alusão ao inconsciente.
- Eram chamados cavaleiros de dragões e se comunicavam mentalmente com eles.
- Em Eragon, se o cavaleiro morre o dragão morre, mas se o dragão morre o cavaleiro vive sem essa ligação mágica.
(Torna-se triste e vive das lembranças de quando voava unido ao seu dragão)
- É uma clara alusão ao inconsciente.
Comunicar-se com o dragão é conseguir o acordo entre consciente e inconsciente .
O processo de individuação é considerado o conceito central da Psicologia Junguiana
É a realização do Si mesmo, do Self,no íntimo da alma, podendo ser vivenciado como um mistério profundo, sendo como uma manifestação de um deus interior.
Jung chamou esse processo, que leva o homem ao conhecimento de si mesmo, de individuação.
( processo através do qual o ser humano se torna realmente um ‘individuum psicológico’, ou seja, ele se transforma em uma unidade autônoma e indivisivel, se tornando uma totalidade.)
É a realização do Si mesmo, do Self,no íntimo da alma, podendo ser vivenciado como um mistério profundo, sendo como uma manifestação de um deus interior.
O principal foco da Individuação é o conhecimento de si mesmo.
A individuação busca :
Estimular o indivíduo a despertar o melhor de si e do outro
Tira-lo do isolamento
Estimular o outro a empreender uma convivência coletiva maior e saudável.
O processo de individuação busca aproximar o mundo do indivíduo através do caminho do autoconhecimento.
É preciso aprender a lidar com o negativo da mesma maneira que lidamos com o positivo.
Isso não é milagre! Isso deve ser uma meta!
Assim como o corpo precisa de alimento para se manter e desenvolver, a personalidade também precisa de experiências adequadas para individuar-se.
É fundamental que o Ego participe ativamente do processo
A função do Ego é promover a motivação para a caminhada
. Quando o Ego percorre o caminho no sentido contrário, o processo tende a ser mais doloroso e muito mais árduo.
.Apesar de ocupar uma parte muito pequena da totalidade da psique, ele é dotado de uma função básica e fundamental:
.O Ego é altamente seletivo.
.Cabe a ele realizar a importante tarefa de fornecer à personalidade elementos de identidade e continuidade através do processo de seleção.
. O desenvolvimento de uma personalidade distinta e persistente.
. O ser humano só poderá individualizar-se na medida em que o Ego for permitindo que as experiências recebidas se tornem parte da Consciência.
. A Consciência e a Individuação caminham juntas, passo a passo no desenvolvimento de uma personalidade, . O início da formação da Mente Consciente marca também o início do processo de Individuação.
. A Psicoterapia do Espirito tem esse papel fundamental no contexto do autoconhecimento
- Fortalecimento e direcionamento do Ego, no sentido de que Ele e o ser humano se unam na tarefa do pensar.
. Podemos afirmar que o processo terapêutico do Espirito é de fato o processo de individuação.
.O Espirito nos aponta que o Ego de uma pessoa altamente Individuada permite que um maior número de elementos psíquicos se torne consciente, gerando assim um um auto-conhecimento fundamental em sua estrutura.
Linhas esotéricas, afirmam que tal conexão só pode ser atingida através de um trabalho árduo, tanto físico quanto interior,e um processo conseguido por pouquíssimas pessoas, parece ser algo elitista.
Defendo que isso pode ser conseguido por qualquer pessoa que se disponha a ser tratado pelo Espirito de Deus
Soluço, o personagem principal do filme “Como Treinar seu Dragão”, acreditava que todos podem dominar seus dragões.
Mas Eragon sugere que apenas uma elite pode conseguir isso (como o super homem de Nietzsche).
. Felizmente,ao contrário do que se afirma,todos podem conseguir essa proeza.
São aqueles que não acreditaram no mito da modernidade e resolveram seguir os valores da Bíblia, mesmo vivendo dentro do necessário contrato social.
Mas Eragon sugere que apenas uma elite pode conseguir isso (como o super homem de Nietzsche).
. Felizmente,ao contrário do que se afirma,todos podem conseguir essa proeza.
São aqueles que não acreditaram no mito da modernidade e resolveram seguir os valores da Bíblia, mesmo vivendo dentro do necessário contrato social.
Esta dificílima habilidade de conciliar o contrato social com as forças primitivas do homem e valores da Bíblia sugere, por si só, a constituição de um grupo raro.
E esta elite :
- Reconhece sua distância em relação à maioria das pessoas,
- Tal como no simbolismo do cavaleiro de dragão que não voa alto e observa a população como no filme - Dispõe a morrer no voo do destino da humildade
- Desemboca na misericórdia divina.
- Como voam em dimensões incomuns, raramente são vistos por nós.
- Quando são avistados, raramente são compreendidos pelo cidadão urbano, temeroso e limitado.
E esta elite :
- Reconhece sua distância em relação à maioria das pessoas,
- Tal como no simbolismo do cavaleiro de dragão que não voa alto e observa a população como no filme - Dispõe a morrer no voo do destino da humildade
- Desemboca na misericórdia divina.
- Como voam em dimensões incomuns, raramente são vistos por nós.
- Quando são avistados, raramente são compreendidos pelo cidadão urbano, temeroso e limitado.
- O domínio desse dragão ( imposições da civilização e os instintos primitivos ),faz dessas forças,fontes de invenções valiosas.
Ao contrário do que mostra o filme,por isso chamo de utopia
- Quando uma cidade decide viver adaptada aos dragões, não é a harmonia que vem e nem a paz. mas a destruição
. Pois o espirito humano desregrado causa danos ao jardim comunitário humano
. Quando dominado leva o homem à níveis altos de aperfeiçoamento ( individuação ).
Ao contrário do que mostra o filme,por isso chamo de utopia
- Quando uma cidade decide viver adaptada aos dragões, não é a harmonia que vem e nem a paz. mas a destruição
. Pois o espirito humano desregrado causa danos ao jardim comunitário humano
. Quando dominado leva o homem à níveis altos de aperfeiçoamento ( individuação ).
Nesse "ambiente" pode cumprir-se as palavras de Paulo
Nesse caminho Deus pega nossas falhas e as transforma pelo processo da individuação em pérolas preciosas ou "atos de humildade"
Nossos entulhos Deus transforma num edifício da perfeição.
As falhas humanas nas mãos de Deus são como o combustível que alimenta as chamas do fogo do amor divino,que eu chamo de misericórdia,que não nos dá pelo que somos e fazemos o que merecíamos: sua ira
As falhas humanas nas mãos de Deus são como o combustível que alimenta as chamas do fogo do amor divino,que eu chamo de misericórdia,que não nos dá pelo que somos e fazemos o que merecíamos: sua ira
Deus tem o poder de reverter nossos desacertos em provisão: isso se chama "Misericórdia".
Porém para isso acontecer é necessário o auto-conhecimento
Porém para isso acontecer é necessário o auto-conhecimento
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