terça-feira, 30 de março de 2021

A escada para o céu

                                             A ESCADA PARA O CÉU ( Espiritual )


O teólogo Bernardo arma uma escada com 4 degraus,por onde todo cristão verdadeiro deve subir para a perfeição : 

1. Lição

2. Meditação

3. Oração

4. Contemplação

Sem passar por esta ordem não se chega à perfeição,segundo Bernardo:

A lição dá a matéria da meditação,que acende a oração,que desemboca na contemplação,onde repousa completamente em Deus.

A lição é semente e princípio dos outros degraus.É pasto e mantimento da alma,recolhimento do coração,que desperta a devoção,pois estes são ofícios da Palavra de Deus.Ela deve ser familiar e cotidiana ao verdadeiro cristão :

"Por teus mandamentos,Senhor,entendi...",mostrando que este princípio rege a vida de todos que um dia foram escolhidos de Deus,que floresceram em suas gerações,apartados ou envolvidos na sociedade,viveram como anjos na terra,humilhando-nos em nossa soberba,confundindo nossa presunção e declarando qual a verdadeira vida espiritual ,mostrando a pobreza que agora vivemos. Homens que faziam de todas as flores favos de mel

Homens que encaravam tanto as virtudes como os vícios,fazendo deste último um tormento (perguntas),fazendo-o confessar toda a sua genealogia e parentela .

A escada para o céu tem degraus a serem ordenados,onde não pode dar ao luxo de acariciar a natureza humana,que às vezes quer nos enganar, correndo atrás de virtudes,catam florzinhas e leite de devoções,que anulam a mortificação da carne.

Ela enche nossas mãos dessas florzinhas,que nos torna estoicos,onde não somos perturbados pelas paixões da carne,numa aceitação resignada do destino,bagunçando a vida ética cristã .

Nesse degrau também se encara as virtudes como os afetos espirituais : choro,a dor,o temor e o gozo espiritual, enterrar os maus costumes e incentivando os bons.

segunda-feira, 29 de março de 2021

O significado do batismo

 BATISMO ((Gn 17:1-14; Cl 2:8-15; Mt 28:-18-20; Tt 3:5)


I. INTRODUÇÃO


O batismo e a ceia do Senhor são os dois sacramentos ordenados por Jesus para serem observados na dispensação da graça. A ceia foi instituída quando da última participação de Cristo na páscoa (Mt 26:26-30) [1]. O batismo está incluído na grande comissão, mencionada em Mateus 28:18-20 e Marcos 16:15-16). Na concepção reformada, “os sacramentos são santos sinais e selos do pacto da graça, imediatamente instituídos por Deus para representar Cristo e seus benefícios, e confirmar o nosso interesse nele, bem como para fazer uma diferença visível entre os que pertencem à Igreja e o restante do mundo, e solenemente comprometê-los no serviço de Deus em Cristo, segundo a sua Palavra.


Importância do Assunto


Há algumas questões controvertidas relacionadas ao batismo, especialmente no que diz respeito ao batismo de "crianças" e ao "modo" do batismo. 

Nossos irmãos batistas e pentecostais (a maioria em nosso contexto) não batizam crianças e só reconhecem o batismo por imersão. 

As outras denominações protestantes históricas (luterana, reformada, anglicana, presbiteriana, metodista, etc.), diferentemente, batizam crianças e reconhecem a legitimidade de ambos os métodos (imersão e aspersão), preferindo o segundo.

Isto, além da prática católica de batizar, indiscriminadamente, qualquer criança, torna necessário que forneçamos as razões das nossas práticas concernentes ao assunto. Esta postagem tem como propósito apresentar um resumo da teologia reformada concernente ao batismo, especialmente no que concerne a estas questões controvertidas. 


O Problema Básico


Do ponto de vista reformado, o erro básico daqueles que não batizam crianças e exigem a imersão consiste em perderem de vista a continuidade da revelação da obra da redenção. A progressividade da revelação da obra da redenção, planejada por Deus na eternidade, não deve eclipsar a sua continuidade.

Antes de mais nada, é preciso compreender que o Antigo e o Novo Testamento não ensinam duas religiões diferentes. A Igreja Cristã não é uma outra igreja. O Apóstolo Paulo revela claramente que a Igreja Cristã não é uma nova árvore, mas apenas um galho enxertado na mesma árvore cuja raiz é Abraão (Rm 11:13-24), o ‘‘pai de todos os crentes’’ (Rm 4:11). Abraão é o pai tanto de incircuncisos como de circuncisos, ‘‘que andam nas pisadas da fé que teve nosso pai Abraão antes de ser circuncidado’’ (Rm 4:11-12).


 O SIGNIFICADO DO BATISMO


Não É um Atestado de Salvação


Não é necessariamente o sinal visível de que a pessoa está salva. Não se trata de um rito de admissão pública na igreja invisível, mas na igreja visível — e esta inclui salvos e não salvos:

Nem todos os de Israel são de fato israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos seus filhos; mas em Isaque será chamada a sua descendência. Isto é, estes filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa (Rm 9:6-8)

Há diversos exemplos de membros professos da igreja tanto no AT como no NT, os quais foram circuncidados/batizados, mas que nunca experimentaram o lavar regenerador do Espírito Santo. Auxiliares diretos do Apóstolo Paulo, como Demas, abandonaram a fé cristã por amarem o presente século (2 Tm 4:10). Referindo-se a essa classe de pessoas, o Apóstolo João explica que ‘‘Eles saíram do nosso meio (da igreja visível), porque não eram dos nossos (membros da igreja invisível); porque se tivessem sido dos nossos (da igreja invisível), teriam permanecido conosco (na igreja visível); todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos (da igreja invisível)’’ (1 Jo 2:19).

Parece desnecessário provar o que a História da Igreja e a experiência tornam mais do que evidente.


Não é Meio de Salvação

O batismo não tem poder divino inerente. Em si mesmo ele não pode regenerar ninguém. Esta doutrina (da regeneração batismal) é ensinada pela Igreja Católica. Para eles, o batismo confere os mérito de Cristo e o poder do Espírito Santo, purificando da corrupção interna, garantido remissão da culpa do pecado e infusão da graça santificadora, unindo o batizado com Cristo, abrindo-lhe as portas dos céus. Na teologia Católico-romana, a eficácia do batismo não depende nem dos méritos do oficiante nem dos méritos do batizado, mas da própria ação sacramental.

Para nós, reformados, entretanto, o batismo não é eficaz em si mesmo; ele não opera uma nova vida; ele a pressupõe e a fortalece, mas não a opera nem garante. Eis o que diz a Confissão de Fé de Westminster:

Posto (ainda) que seja grande pecado desprezar ou negligenciar esta ordenança, contudo a graça e a salvação não se acham tão inseparavelmente ligadas com ela, que sem ela ninguém possa ser regenerado e salvo ou que sejam indubitavelmente regenerados todos os que são batizados.


Não é Essencial à Salvação

A Igreja Católica pensa assim, mas nós, protestantes, não. O batismo é obrigatório, por obediência aos preceitos de Deus. E a nossa desobediência a este preceito, naturalmente resultará em empobrecimento espiritual, como acontece com a desobediência a qualquer outro preceito do Senhor.

Entretanto esta concepção do batismo como essencial à salvação é contrária ao caráter espiritual do Evangelho, que não condiciona a salvação à formas externas (Jo 4:21-24). O ladrão arrependido na cruz é evidência incontestável disso. Jesus afirmou que naquele mesmo dia ele estaria consigo no paraíso, sem batismo algum.


É a Continuação da Circuncisão

Os dois sacramentos do Antigo Testamento não foram abolidos, mas substituídos.

A páscoa (o sacramento comemorativo da igreja visível) transformou-se na santa ceia, quando Jesus dela participou pela última vez (Mt 26:26-30).

A circuncisão (sacramento de admissão na igreja visível) transformou-se no batismo cristão, visto que não mais havia necessidade de derramamento de sangue, pois o Cordeiro Pascal estava preste a ser imolado. Em Colossenses 2:11-12, o batismo cristão é chamado explicitamente de ‘‘circuncisão de Cristo’’ (o mesmo que circuncisão cristã) :

Nele também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne que é a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados, mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos.

O argumento do Apóstolo Paulo é evidente: nós cristãos também fomos circuncidados, não com o corte do prepúcio, mas com o batismo cristão que tem a mesma função da circuncisão judaica, podendo portanto até mesmo ser chamado de circuncisão cristã.


É o Selo do Pacto da Graça

Já que o batismo cristão corresponde à circuncisão judaica, o batismo é, para a Igreja visível no Novo Testamento, o que foi para a Igreja visível no Antigo Testamento: a confirmação (o sinal visível) da aliança que Deus fez com Abraão, o “pai de todos os crentes.” É exatamente este o papel da circuncisão, conforme as palavras do próprio Senhor a Abraão, quando da instituição desta ordenança em Gênesis 17:1-13:

Quando atingiu Abraão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus todo-poderoso: anda na minha presença e sê perfeito. Farei uma aliança (um pacto) entre mim e ti, e te multiplicarei extraordinariamente... será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações... estabelecerei a minha aliança (pacto) entre mim e ti e a tua descendência no curso das gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus, e da tua descendência. Disse mais Deus a Abraão: Guardareis a minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas gerações... Circundareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal de aliança entre mim e vós. O que tem oito dias será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações, tanto o escravo nascido em casa, como o comprado a qualquer estrangeiro, que não for da tua estirpe. Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro; a minha aliança estará na vossa carne e será aliança perpétua.

A circuncisão dos Israelitas e dos prosélitos do judaísmo era, portanto, um sinal externo da aliança de Deus com Abraão, segundo a qual ele (Abraão) e seus descendentes constituiriam a igreja visível de Deus na terra. O batismo cristão, assim como a circuncisão judaica, é, portanto, o sinal externo solene de admissão na igreja visível.

Isto não implica necessariamente em que todos os de Israel (da igreja visível no AT) fossem ou seriam verdadeiros israelitas (membros da igreja invisível), ou seja: que necessariamente fossem ou seriam objeto da graça salvadora. Nem implicava em que aqueles que não fossem de Israel (judeus), não pudessem vir a ser verdadeiros israelitas (membros da igreja invisível).

A circuncisão implicava, sim, em que seriam considerados povo de Deus, e seriam objeto do seu especial cuidado, da sua bênção e da sua revelação. De fato, os compatriotas de Paulo segundo a carne desfrutaram de privilégios especiais, tais como ‘‘a adoção, e também a glória, as alianças (os pactos da graça e da lei), a legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas e também deles descende o Cristo, segundo a carne...’’ (Rm 9:3-4). Depois de demonstrar a culpabilidade universal (de gentios e judeus), o Apóstolo Paulo pergunta: ‘‘Qual pois a vantagem do judeus? ou qual a vantagem da circuncisão?’’ Ele mesmo responde: ‘‘Muitas, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.’’ (Rm 3:1-2).


Conclusão


O batismo, assim como a circuncisão, é o rito ou forma externa determinada por Deus para simbolizar e selar a admissão de pessoas na igreja visível, como beneficiários do pacto da graça e objeto do seu cuidado especial. É verdade que o símbolo pressupõe, em geral, o gracioso lavar regenerador do Espírito Santo pela Palavra (Tt 3:5), por meio do arrependimento e da fé; mas não o opera nem garante.


AS CRIANÇAS NO PACTO DA GRAÇA NO ANTIGO TESTAMENTO


A questão realmente importante com relação ao batismo infantil como “a circuncisão cristã” é a seguinte: as crianças foram incluídas como beneficiárias do pacto da graça que Deus fez com Abraão? E a resposta é evidentemente positiva. Na instituição da circuncisão as crianças foram explicitamente incluídas como beneficiárias do pacto da graça, como membros da igreja visível no AT. Por isso deveriam ser circuncidadas: ‘‘O que tem oito dias será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações.’’ (Gn 17:9-12). Não haveria nenhum impedimento em instituir a circuncisão apenas para os adultos! Mas isso não ocorreu. As crianças também foram incluídas, porque era o propósito do Senhor que sua aliança fosse com Abraão e com a sua descendência.

O que precisa ser entendido é que esta aliança que Deus fez com Abraão, chamada pelos reformados de pacto da graça, é a implementação histórica de uma aliança eterna, e nunca foi ab-rogada (anulada). Esta aliança, cujo selo era a circuncisão e agora é o batismo (a circuncisão de Cristo) é anterior à lei de Moisés e portanto continua vigorando. O pacto da lei passou (um adendo), é verdade, bem como suas leis cerimoniais. Mas não a aliança da graça com Abraão, a qual foi instituída cerca de quatrocentos anos antes da lei de Moisés. A aliança com Abraão não passou, é ‘‘aliança eterna’’. As ordenanças, os símbolos dessa aliança, mudaram: primeiro só a circuncisão; depois foi acrescentado a páscoa, e depois ambas foram substituídas pelo batismo e pela ceia do Senhor. Mas a aliança é a mesma.

É isto o que o Apóstolo Paulo afirma em Gálatas 3:17. Demonstrando que a lei de Moisés não pode invalidar a aliança com Abraão, ele diz: ‘‘Uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa.’’

Logo, a aliança mencionada no Novo Testamento não é uma outra aliança, uma aliança recentemente estabelecida, que ab-rogou a aliança feita com Abraão; mas a mesma aliança renovada, por Aquele que é o Mediador da aliança: Jesus (cf. Gl 3:27,29). A palavra usada não é “nevo”, mas “kainov” como em novos céus e nova terra (não outros céus e outra terra, mas estes céus e esta terra renovados).

O fato é que a igreja é a mesma. Somos membros de um mesmo corpo. Somos a ‘‘comunidade de pacto’’. Somos os verdadeiros descendentes de Abraão. ‘‘Os da fé é que são filhos de Abraão’’(Gl 3:7). Somos (a igreja cristã) os ramos que foram enxertados; nos tornamos participantes da mesma raiz e da mesma seiva da oliveira (Rm 11:17). O meio de salvação também não mudou. Somos salvos hoje do mesmo modo como foram os crentes na época do Antigo Testamento; isto é, pela graça soberana de Deus mediante o arrependimento e a fé nas Suas promessas, entre as quais a principal era a vinda do Messias, o Redentor de Israel (Rm 4:1-17). Logo, por que razão os filhos dos membros da nova aliança deveriam ser excluídos da comunidade do pacto, da igreja visível? Por que negar-lhes o selo da pacto: o batismo?


AS CRIANÇAS E O PACTO DA GRAÇA NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento exclui as crianças da condição de beneficiárias do pacto da graça? Não, em nenhum lugar do Novo Testamento os filhos dos que pertenciam a aliança — os quais tão enfática e explicitamente nela foram incluídos em Gênesis 17 — foram excluídos. Pelo contrário, há afirmações também explícitas de que continuam incluídos.

1. O próprio Senhor Jesus afirmou que eles pertencem ao seu reino: ‘‘Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino dos céus’’ (Lc 18:16).

2. Pedro confirma que a promessa os inclui: ‘‘Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos, e para todos os que ainda estão longe’’ (At 2:39)

3. O Apóstolo Paulo reconhece a posição dos filhos como ‘‘santos’’, quando pelo menos um dos pais é crente. Escrevendo aos Coríntios, Paulo orienta os cônjuges que haviam se convertido a não se separarem pelo fato do outro cônjuge continuar descrente dizendo: ‘‘o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, vossos filhos seriam impuros; porém, agora são santos’’ (I Co 7:14)

4. Há ainda exemplos implícitos de sua prática nas páginas do Novo Testamento:


Lídia: o Senhor abriu o seu coração para crer, e logo foi batizada, ela e toda a sua casa (At 16:14,15).

O carcereiro de Filipos: Tendo perguntado a Paulo e Silas o que deveria fazer para ser salvo, eles responderam-lhe: ‘‘Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e a tua casa. E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa... A seguir foi ele batizado, e todos os seus’’ (At 16:30-33)

Estéfanas: Dentre as poucas pessoas que o apóstolo Paulo havia batizado estava a ‘‘casa de Estéfanas’’ (I Co 1:16)

5. Os Pais da Igreja, de um modo geral, reconhecem e mencionam a prática do batismo infantil. Nove, dentre doze Pais que viveram nos dois primeiros séculos, referem-se à prática do batismo infantil; ex: Justino Mártir (130), Irineu (180), Orígenes (230). Posteriormente, Agostinho afirmou que ‘‘nenhum concílio jamais ordenara o batismo infantil por ser este uma prática que vinha desde os tempos apostólicos; e que nunca ouvira ou lera de alguém na igreja que sustentasse o contrário’’. O Concílio de Cartago recebeu consulta se era lícito batizar crianças antes de oito dias. O que significa que a prática do batismo infantil após o oitavo dia de vida era comum.

6. Deve-se se observar que, se não há exemplo explícito de batismo infantil no Novo Testamento, também não há a menor referência a batismos de adultos nascidos e criados em lares cristãos!


                                           DEBATE:


.Não há mandamento e nem era necessário, pois as crianças (filhos da aliança) sempre foram reconhecidas como membros da igreja visível do Antigo Testamento. Seria de se esperar o contrário: um mandamento para não mais incluí-las na igreja do Novo Testamento. Também não existe mandamento explícito instituindo o domingo como o dia do descanso cristão, nem mandamento explícito incluindo as mulheres na Ceia do Senhor!


.Uma criança não reúne condições para o batismo como Arrependimento e fé..O mesmo argumento as excluiria do céu! “Se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lc 13:3). “Quem nele crê não é condenado; o que não crê já está condenado” (Jo 3:18). Mas Jesus não as excluiu, e mesmo os que fazem essa objeção não as excluem.

O argumento é válido apenas para os adultos que podem exercer a fé, mas não para as crianças. A Bíblia também diz: ‘‘Quem não trabalha não coma’’. E as crianças! Devemos deixá-las com fome, porque não podem trabalhar?!

No AT as crianças (filhos da aliança) também não poderiam se arrepender e ter fé nas promessas (condição para a salvação também no AT), mas mesmo assim eram circuncidadas e consideradas membros do povo de Deus (da igreja visível) e beneficiárias da aliança.


. Que benefício traz uma criança ao ser batizada?Que benefício poderia produzir na criança a circuncisão? Muitos, não apenas para a criança, como também para a igreja e para os pais, como veremos a seguir.


Para a Igreja


1) Edificação dos membros.

2) Responsabilidade da igreja na orientação dos pais e dos filhos.

Para os Pais

1) Conforto no sentido de que os filhos pertencem ao pacto. A não ser que rejeitem quando adultos, essa é a condição deles.

2) Responsabilidades: fazer os filhos conhecerem a sua condição de pertencentes ao pacto. Serem fiéis (dando-lhes bom testemunho). Educá-los no temor do Senhor.

Para as Crianças


1) Quando chegarem à idade da razão, saberão que pertencem à aliança e se perguntarão: O que isto significa? E serão tão beneficiadas com o batismo quanto aqueles que são batizados quando adultos.

2) Gozam de todos os privilégios da Igreja Visível: oração, conselhos, disciplina, ensino da Palavra, exemplo dos outros fiéis, e principalmente das promessas referentes ao pacto.


                        O SIMBOLISMO E MODO DO BATISMO


1. A Prática Batista e Pentecostal

Os nossos irmão batistas e pentecostais (estes historicamente procedentes dos primeiros), insistem na imersão como sendo a única forma legítima do batismo.

A primeira razão que apresentam está relacionada ao simbolismo do batismo. Para eles, baseados em Romanos 6:3ss e Colossenses 3:12, o batismo é uma prescrição para imergir, como símbolo da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Eis os textos:

Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição (Rm 6:3-5).

Tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados, mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos (Cl 2:12).

A segunda razão diz respeito à inexistência, segundo eles, de exemplos de batismos por imersão no Novo Testamento.


A Prática Reformada e Protestante

A prática reformada não insiste na necessidade de imersão (nem de aspersão). As razões são as seguintes:


1) O simbolismo do batismo não está na imersão, mas na purificação, no lavar purificador. Assim como a circuncisão simbolizava a remoção da impureza, o batismo com água (que é a circuncisão cristã) simboliza o lavar purificador do Espírito Santo em virtude da obra de Cristo (por meio de Cristo): “ele [Deus] nos salvou mediante o lavar regenerador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso salvador” (Tt 3:5).

Este simbolismo do batismo é exemplificado no relado do apóstolo Paulo das palavras de Ananias no seu próprio batismo: “levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados...” (At 22:16). Isto é, o batismo não purifica do pecado, ele simboliza a purificação do pecado.


Eis o que diz o Catecismo de Heidelberg sobre o batismo:

Cristo instituiu este lavar externo com água e por ele prometeu que me encontro tão seguramente lavado com o seu sangue e com o seu Espírito das impurezas de minha alma e de todos os meus pecados, como lavado externamente com água que é usada para remover a sujeira do meu corpo (resposta 69).

É claro que num sentido mais amplo, todas as bênçãos espirituais decorrentes da salvação estão implícitas no símbolo: a morte para o pecado, o novo nascimento, o ingresso no corpo de Cristo por meio da nossa união com ele, etc. E muitas figuras são empregadas neste sentido: morrer com Cristo, ser sepultados com Cristo, ressuscitar com Cristo, viver em Cristo, andar em Cristo, revestir-se de Cristo (Gl 3:27), ser plantados com Cristo, etc. Mas isso não significa que alguma dessas figuras seja a única simbologia indicada no batismo.

A simbologia do batismo está no lavar, na purificação pela lavagem de água, na ação purificadora do Espírito Santo, o qual nos separa do uso comum (impuro) e nos une a Cristo; e não no modo como essa lavagem é efetuada. Convém observar que, mesmo em Romanos 6, o contexto geral é a purificação do pecado:

Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum. Como viveremos ainda no pecado, nós que para ele morremos?... Sabendo, isto, que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído e não sirvamos o pecado como escravos... Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões... (vs. 1-2, 6, 12).

O essencial no batismo, é explicitamente ensinado na sua instituição e nos demais textos do Novo Testamento: que seja feito com água (At 10:47) e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:19).


2) Do uso da palavra batizar (baptivzw) na Septuaginta. Nas quatro vezes que o verbo aparece, todas podem ser traduzidas por lavar, mas nem todas podem ser traduzidas por imergir. Exemplos: Daniel 4:33, onde lemos que o corpo de Nabucodonosor “...foi molhado do orvalho do céu...” Conferir Levítico 6:28: “e o vaso de barro em que for cozida [a carne da oferta pelo pecado] será quebrado; porém se for cozida num vaso de bronze, esfregar-se á na água.” Mesmo em 2 Reis 5:14, onde a imersão é provável, o propósito é claramente de lavagem como símbolo de purificação, conforme indicam os versos 10, 12 e 13.

3) Dos ritos de purificação no Antigo Testamento: freqüentemente por meio de aspersões de sangue ou de água. Conferir números 19:9, 13 e 20. Estes ritos de purificação de utensílios, etc., são chamados de batismos no Novo Testamento:

E vendo que alguns dos discípulos dele comiam o pão com as mãos impuras, isto é, por lavar [ajnivpta] (pois os fariseus e todos os judeus, observando a tradição dos anciãos, não comem sem lavar [niywntai] cuidadosamente as mãos; quando voltam da praça não comem sem se aspergirem [baptivswntai]; e há muitas outras coisas que observam, como a lavragem [baptismonv] de copos, jarros e vasos de metal e camas), interpelaram-no os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos de conformidade com a tradição dos anciãos, mas comem com as mãos por lavar [koinai- impuras]? (Mc 7:2-5).

Hebreus 9:10, 13, 19 e 21, fala da prática de abluções (baptismoi), de aspergir cinzas e sangue (rJantivzonsa), o povo, o tabernáculo e os utensílios sagrados com vistas à purificação religiosa.


4) Do uso da palavra no Novo Testamento:

a) Intercambiável com nivptw (lavar): maços 7:3-4 (já citado); Lucas 11:38; Mateus 15;2 e 20. Observação: o modo comum de lavar as mãos no oriente era pelo derramamento de água, como hoje.

b) A contenda dos discípulos de João sobre o batismo (Jo 3:22-30) é reconhecidamente uma contenda sobre purificação (v. 25).


5) Do caráter espiritual do culto no Novo Testamento, que não enfatiza a forma mas o espírito. A ênfase do culto no Novo Testamento não está na roupa dos oficiantes, no templo, no rito, mas na sua natureza espiritual e verdadeira. Em conformidade com isso, em nenhum lugar no Novo Testamento é especificada a forma do batismo (imersão ou aspersão). Logo, por que enfatizaríamos nós?

6) É interessante observar também que não há um só exemplo de batismo no Novo Testamento que especifique de modo explícito e inequívoco a forma de batismo (imersão ou aspersão) praticada. Na verdade, o contexto e alguns desses exemplos de batismos torna até improvável a imersão. É o caso do batismo das grandes multidões na cidade de Jerusalém, onde a água era escassa (at 2:37-41); do eunuco no deserto (); de Paulo na casa de Judas, por Ananias (nada no relato indica que saíram da casa, At 9:17-19); e do carcereiro de Filipos (At 16:30-33).

7) Os desenhos, gravuras e pinturas mais antigos (do segundo e terceiro séculos) de cenas de batismos cristãos retratam o derramamento de água sobre o batizado.


CONCLUSÃO


1) O batismo com água foi instituído como substituto da circuncisão, como sacramento de inciação na igreja visível de Cristo na nova aliança, visto não ser mais necessário o derramamento de sangue. É, portanto, “a circuncisão de Cristo” (cristã).

2) O batismo não é um atestado de salvação (nem todos os batizados são necessariamente salvos). Não é meio de salvação (não opera a salvação). Não é essencial à salvação (mas deve ser praticado em obediência à ordem de Cristo).

3) O batismo é o sinal visível e selo do pacto da graça, de ingresso na igreja visível, do nosso compromisso público solene com Cristo e com a sua obra. Por meio dele os membros da igreja são visivelmente distinguidos das demais pessoas como povo de Cristo e beneficiários da aliança.

4) O simbolismo do batismo consiste não apenas ou especificamente na imersão (ou morte e ressurreição), mas no lavar purificador regenerador operado pelo Espírito Santo no coração daquele que se arrepende dos seus pecados e crê na eficácia e suficiência da obra de Cristo; e na sua conseqüência união com Cristo e com o seu corpo. O batismo não é símbolo de uma figura, mas de uma transformação interna espiritual.

5) O modo do batismo não é relevante. Pode ser tanto por imersão como por aspersão. Sendo que a aspersão (ou ablução) é preferível, na concepção reformada, à luz das práticas (batismos, lavagens) purificadoras do Antigo Testamento e mesmo dos exemplos do Novo Testamento e do testemunho da história da igreja

quinta-feira, 4 de março de 2021

QUANTO A COMIDA SACRIFICADA À ÍDOLOS ( 1 CORINTIOS 8:1-11:1

                                  A COMIDA SACRIFICADA À ÍDOLOS ( 1 Coríntios 8:1-11:1 )


Compartilhando no grupo sobre o bom bom que meu cunhado encontrou numa caixa lacrada de certa marca,deu lugar para vários comentários : uns bíblicos e uma grande maioria "gozação" com o fato,esquecendo-se que meu cunhado com o cristianismo vivido por ele provocou uma mudança nessa mercadoria do tal supermercado ( o dono abriu todas as caixas de chocolate,retirou o tal bom bom e decidiu vender os outros individualmente.

Li muitos artigos e comentários para saber o que a Bíblia fala a respeito e,espantem-se ela fala e muito,um post não caberia o assunto tratado pela Bíblia.

a crença dos cananeus da existência dos deuses chamados Astarote, Renfã, Dagom, Adrameleque, Nibaz, Asima, Nergal, Tartaque, Milcom, Astarote, Renfã e Baal. Sobre este último, há o fato de que podia responder com fogo ao ser invocado por seus sacerdotes.
Há também conto egípcio de que o Nilo, o sol e o próprio Faraó eram divinos; outro do filisteu rei-peixe Dagom; e que o Deus de Israel precisava de uma oferta de hemorróidas e ratos de ouro para ser apaziguado.
Para não falar do cananeu da Rainha dos Céus, que exigia incenso e libações (bolos) dos adoradores (Jeremias 44.17-25).
Outro na Bíblia é que o sol, a lua e as estrelas eram deuses, crença essa que sempre foi popular entre os judeus e radicalmente combatido pelos profetas (II Reis 23.5,11; Ezequiel 8.16).

A crença pagã de monstros e serpentes marinhas é mencionado em Jó, Salmos e Isaías, em contextos de luta contra o Deus de Israel, em que eles representam os poderes do mal, os povos inimigos de Israel (Jó 26.10-13; Salmos 74.13-17; Isaías 27.1). A lista é enorme.

Há muitas crenças espalhados pelos livros do Antigo Testamento.
O livro de Jó cita crenças de outros povos, como Rahab e Leviatã.

Os profetas, apóstolos e autores bíblicos se esforçaram por mostrar que as crenças eram conceitos humanos, falsos, e em chamar o povo de Deus a submeter-se à revelação do Deus que se manifestou poderosa e sobrenaturalmente na História.

Eles sempre estiveram empenhados em separar mitologia de história real, e invenções humanas da revelação de Deus. Elias desmitificou Baal no alto do Carmelo. Moisés também desmitificou o Nilo, o sol e o próprio Faraó, provando, pelas pragas que caíram, que a divindade deles era só mito mesmo.

E quando ele queimou o bezerro de ouro e o reduziu a cinzas, desmitificou a idéia de que foi o bovino dourado quem tirou o povo de Israel do Egito.

O próprio Deus se encarregou de derrubar a crença de Dagom, rei-peixe dos filisteus, quando a sua imagem caiu de bruços diante da Arca do Senhor e teve a cabeça cortada (I Samuel 5.2-7).

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo se refere por quatro vezes aos mythoi (grego).
Mitos são estórias profanas (I Timóteo 4.7), que promovem controvérsias em vez da edificação do povo de Deus na fé (I Timóteo 1.4).

Entre os próprios judeus havia muitas dessas crenças (Tito 1.14). E já que as pessoas preferem as crenças à verdade (II Timóteo 4.4), Timóteo e Tito, a quem Paulo escreveu essas passagens, deveriam adverti-las, e eles mesmos deveriam se abster de se deixar envolver nessas crenças.

A advertência era necessária, pois os cristãos das igrejas sob a responsabilidade deles vinham de uma cultura permeada por crenças. O próprio Paulo se deparou várias vezes com essas crenças.
Uma delas foi em Listra, quando a multidão o confundiu, juntamente com Silas, com os deuses do Olimpo e queria sacrificar-lhes (Atos 14.11).

Outra vez foi em Éfeso, quando teve de enfrentar a crença local de que uma estátua da deusa Diana havia caído do céu, da parte de Júpiter, o chefe dos deuses (Atos 19.35).

Em todas essas ocasiões, Paulo procurou afastar as pessoas das crenças e trazê-las para a fé na ressurreição de Jesus Cristo. De acordo com Paulo, crenças são criações humanas, oriundas da recusa do homem em aceitar a verdade de Deus. Ao rejeitar a revelação de Deus, os homens inventaram para si deuses e histórias sobre esses deuses, que são as religiões pagãs (Romanos 1.17-32).

Pedro também estava perfeitamente consciente do que era uma crença. Quando ele escreve aos seus leitores acerca da transfiguração e da ressurreição de Jesus Cristo, faz a cuidadosa distinção entre esses fatos que ele testificou pessoalmente e mithoi, “crenças engenhosamente inventadas” (2 Pe 1.16). Ele sabia que a história da ressurreição poderia ser confundida com uma crença, algo inventado espertamente pelos discípulos de Jesus.

Ao que parece, Paulo e Pedro, juntamente com os profetas e autores do Antigo Testamento, estavam perfeitamente conscientes da diferença entre uma história real e outra inventada. Seus escritos mostram claramente que eles estavam conscientes da diferença entre uma história inventada e fatos reais.

Nem vou aqui comentar sobre as experiências de Paulo em Éfeso e a queima dos livros e parafernália relacionada à deusa Diana ( Atos 19 ),mas lembrar que em todas as crenças citadas,a Bíblia não faz gozações e brincadeirinhas com elas,mas as confronta com seriedade.

Por isso,nesse post vou me ater ao ensino paulino em 1 Coríntios 8:1-11:1,onde ele trata da comida sacrificada a ídolos,já que eu trouxe o assunto,quanto ao tal bom bom.

1. O SABER CONCERNENTE A ÍDOLOS ( 8:1-6 )

Hoje,achamos estranho a dúvida que os primeiros cristãos tinham para com a comida oferecida à ídolos ( eu acho estranho que cristãos que possuem a palavra,ainda tem conceitos tão hereges sobre o assunto ).
É obvio ( de acordo com Paulo ) que eles não podiam ter nenhum intercâmbio com a idolatria.
Mas a coisa não era tão fácil para o recém convertido em Corinto no Século I.

A situação era complicada por 2 fatos :

1. Era uma prática social aceitável : comer comida associada à um ídolo.( fazia parte da etiqueta ou cultural).Pública ou privada onde se reunia era ocasião para a prática,e não levar isso em conta era ser anti social.
Na visão contemporânea imaginamos : como pode haver qualquer dano comer,que diferença pode fazer a comida oferecida à uma crença?
( No Velho Testamente,os reis provocavam Deus ao implantar crenças idólatras em seus governos e mesmo alguns destruindo-as os chamados "altos" eram mantidos )

2. A maior parte dos alimentos "vendidos" nos armazéns tinham sido oferecidos,o que não se utilizava era vendido.Era muito difícil saber se a tal comida fora ou não oferecida.
Há duas questões distintas aqui:
a) Tomar parte em festividades idolátricas
b) Comer comida comprada nos armazéns que fora oferecida

Paulo começa sua exortação com o maior de todos os dons e o que rege a vida: A Lei do Amor

1. "No que se refere" (7:1). É a mesma formula ("Quanto ao que").
Essa era outra questão levantada pelos coríntios.Paulo contrasta o "conhecimento" com o amor,mostrando que o "saber" ensoberbece ( 4:6),onde é comum o orgulho acompanhar o saber,que é uma antítese do verdadeiro espirito cristão.
Paulo usa a palavra ἀγαπᾷ para mostrar contraste com o saber :enquanto este último ensoberbece e o faz parecer grande,o outro é que pode fazer crescer à plena estatura (οἰκοδομεῖ) verbo usado na construção de prédios,usado metaforicamente ao caráter cristão ( 1 Tessalonicenses 5:11 )

2. Paulo aborda o saber aqui na terra é incompleto.Não importa o que um homem pensa que sabe,pois ele ainda não sabe o que deve.Não há do que se orgulhar quem sabe em parte ou incompleto.
"O conhecimento orgulha-se de ter aprendido tanto,a sabedoria humilha-se por não saber mais "

3. Paulo mostra que o amor tem efeitos permanentes.
Há aqui um giro de construção,bem paulino. " Se alguém ama a Deus é conhecido por Ele".
O importante não tanto conhecer Deus,mas ser conhecido por Ele ( 2 Timóteo 2:19 )

Paulo nestes versículos exorta aos que colocam o saber em posição demasiadamente elevada.
O amor antes que o saber deve constituir a consideração determinante do cristão.

4. Retornando ao assunto da comida oferecida,Paulo concorda com os coríntios que o "ídolo em si não é nada" ( ou que não exista nenhum ídolo no mundo) ,porém de acordo com ele mesmo em 10:20 afirma que o que é sacrificado à ídolos é sacrificado aos demônios,e que por trás dos ídolos há seres espirituais,logo não os seres imaginados por seus adoradores ( a irmã Sheila afirmou a mesma coisa em um dos seus comentários ).
Ele concorda em que os deuses cultuados pelos pagãos não são deuses,e que há um Deus somente.
( Uma das primeiras coisas ensinadas à um menino judeu era o "Shema" Deuteronômio 6:4)

5. Paulo examina mais a natureza do ídolo.
Ele admite que existe o que se chama "deuses",mas indicam uma irrealidade,não havendo diferença intencional entre "deuses e senhores"

6. O 'mas" ou "todavia" é uma oposição enfática,mostrando que os cristãos contrastam-se agudamente com os idólatras:são monoteístas.
Os pagãos dividiam a criação entre os seus muitos deuses e deusas,mais o Deus único é "responsável por todas as coisas",colocando o Filho no mesmo pé de igualdade com o Pai,sem se preocupar com a relação entre eles. ( Colossenses 1:15-16,João 1:3 )

7. Como fica o irmão "fraco" ( não é débil )
Paulo esteve falando co conhecimento que capacita o homem a considerar um ídolo como coisa nula,mas assinala aqui que esse conhecimento não é universal entre os crentes.Aqui não é uma contradição com o versículo 1,pois la ele afirma que o conhecimento não se restringe à elite coríntia,mas os cristãos em sua totalidade não o tem.

Ele expõe que há cristãos mais "fracos" que não alcançaram essa dimensão e viam o ídolo como real e não conseguiam desfazer desses pensamentos ( " com consciência do ídolo " )e por ter uma consciência fraca vem a contaminar-se e que pensavam que agiam mal quando comiam o que fora sacrificado

8,9. "Comida " traduz bem a palavra βρῶμα ,pois o ato de comer em si não é de muita importância,pois não é uma luta por um grande princípio,comer é algo indiferente,mas há uma recomendação ou apresenta : "tende cuidado com os fracos no exercício ( ἐξουσία) da sua liberdade ( direito , pois se causamos danos à alguém faz mau uso desta liberdade ).
Ele usa a palavra ( πρόσκομμα ) traduzida como "tropeço" ou uma pedra no caminho,um obstáculo,que dificulta o avanço.
"Os feitos dos fortes não pode estorvar o avanço dos fracos ".
Ninguém tem o direito de impor seus padrões do certo e do errado para outro,cuja consciência age diferente.

10,11. A consequência inevitável de quem exerce fortemente seus direitos é posta às claras,pois a consciência do fraco é estimulada.A palavra usada no versículo 1 aqui é irônica ou seja como um orgulhoso vai "edificar" um fraco?.Segundo Paulo só destrói.
a) O orgulho dos que se dizem fortes é o meio com que traz dano aos fracos.
."perecer"( ἀπόλλυται) aqui é "levar desgraça espiritual a"
. Induz o outro a pecar ( perecer aqui está no tempo presente )
. Ele usa um termo forte "fazer perecer o irmão por quem Cristo demonstrou o seu amor"
b) Pecar contra o irmão é pecar contra Cristo (12).
. A vocação cristã tem uma dignidade,e todos tem importância e devem ser honrados como membros do Corpo de Cristo
. "Feris ( τύπτοντες) significa "dar golpes vigorosos" ( dano feito pelos "fortes"
CONCLUSÃO
13. Paulo conclui que o cristão deve fazer o máximo para não atrapalhar os fraco,não somente quanto à "comida" mas em tudo.Se preciso ele não comerá carne.
O que importa não são nossos direitos ou comodidade mas o bem estar da comunidade
σκανδαλίζει "soltar a armadilhas","o pino que destrava a armadilha quando um animal toca nela"

O princípio aqui é claro : É sempre fácil para o cristão forte não ver dano de espécie nenhuma em ações que seria pecado se praticadas pelos fracos.O forte deve agir com o fraco sempre com consideração e amor,adaptando seus comportamentos às consciências dos fracos.
Essa visão é completada em Romanos 14
 

quarta-feira, 3 de março de 2021

A disciplina da Adoração

                                         A DISCIPLINA DA ADORAÇÃO

                                                João 4:23 "Os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espirito e                                                                          em  verdade; porque são estes que o Pai procura para seus                                                                        adoradores"

                                                       INTRODUÇÃO

O QUE É ADORAR?

. É sentir Cristo na Igreja reunida

. É irromper na Glória de Deus

. É ser invadido por esta Glória

1.)Adoração não é causa,mas resposta

. No Jardim Deus buscava Adão e Eva

. A Bíblia está cheia destas buscas divinas

. Adorar é responder a estas buscas amorosas de Deus

. É ter acesa essa chama quando "tocados" pelo Espirito

2.) Adoração não são fórmulas e rituais

. Não é a melhor liturgia

. É o toque de Deus libertando-nos para entrar nessa glória

. Liturgia são meios não adoração

. Adoração é ter a alma inflamada pelo fogo de Deus

. Esse inflamar é indiferente à fórmulas

. No Novo Testamento não há fórmulas,mas liberdade

3.) Adoração tem um objeto

. Mateus 4:10 Somente ao Deus verdadeiro

. Idolatria não é somente se inclinar a outros deuses

 . Ter conceitos errados de Deus é idolatria

 . Pensamentos errados não me levam à adoração

 . Jesus é a personificação de Deus,precisamos conhecê-lo

 . O conceito correto de Deus nos leva a adora-lo

 . Adora-lo pelo que Ele faz e é ( na história e na nossa história )

4. A adoração deve ser prioridade em nossa vida

 . Força,entendimento,alma

 . Primeiro adoração e depois o serviço

 . Serviço é consequência da adoração

 . Serviço no lugar da adoração é idolatria

  ( sacerdotes antes do serviço,tinham que achegarem-se a Ele )

5. Preparo para a adoração

 .  Santa expectativa ( esperança )

 . Acreditar que irá ouvir a "voz de Deus "

 . Quando se entrava no Tabernáculo,sabia que entrava na presença de Deus

 . Não há surpresa o templo tremer ( Atos 2:2,4:31 )

 . Cair morto,ressuscitar pela palavra era comum ( Atos 5:1-11,9:36-41 )

 . Sem intermediários

 . Cheios de adoração interior

   - No trabalho,comendo,brincando,dormindo,ouvindo o Mestre

   - Vivendo à sombra do Todo-Poderoso

   - Encontros diários

   - Quem aprende encontrar Deus na cozinha,O encontrará no Templo

   - Viver o Mestre presente

       ( Através da natureza,das pessoas )

   - Sussurros interiores de adoração

   - Distinguir a voz de Deus

Vir ao templo com esta expectativa santa,transforma a atmosfera

                                      CONCLUSÃO

  .Viva o dia a dia como herdeiro do reino : ouvindo e obedecendo a voz de Deus

  .Ouvindo no dia a dia ouvirá para a adoração pública

  .Chegue mais cedo e erga seu coração em adoração

  .Contemple a majestade dele no Templo

  . Peça que essa presença real se manifeste 

  . Ministre essa glória nas pessoas

A comunhão é essencial 

  . Reunidos em adoração

  . Congregados em unidade

  . Fé cristã é conjunto ( reunião)

  . Mesmo em perigo se reuniam ( Hebreus 10:25)

  . Juntos como corpo

Lutero : Na Igreja o fogo espalha

Thomas Kelly Na Igreja somos fundidos em um só e temos experiências novas(koinonia)

 . O dirigente do culto é Jesus como Profeta,Rei e Sacerdote

 . Ofereçamos sacrifícios de louvor

 "A melhor resposta para um culto racional é a adoração "

 


O Quinto e o Sexto Selos ( Apocalipse 6:9-11 )

                   O QUINTO SELO – O CLAMOR NO CÉU –  Apocalipse 6:9-11

                                        INTRODUÇÃO

Dedico essa palavra ao amigo Pastor Jorge Damasceno

. Grande incentivador

. Hoje "mais que vencedor" ( Apocalipse 3:21 )

. Sempre estimulador da "vigilância" usufruindo do que tanto recomendou

. Quanto a mim,vivendo no desejo de estar um dia junto com ele

                                        ELUCIDAÇÃO

Este é o livro que é mais abusado da Bíblia

 . Que desperta as reações mais antagônicas possíveis:

     a) Uns amam ( beleza e imagens fortes )

     b) Outros tem pavor ( não o compreende e equivocam-se )

. Quero incentivar a leitura deste livro,entende-lo e ama-lo

     . Precisamos desmistificá-lo 

Curiosamente é o livro menos lido do Novo Testamento

     . A maioria dos cristãos não o leu

     . Leem os 3 primeiros capítulos e param 

     . Não gostamos de ler sobre o fim do mundo

     . Não gostamos de ler sobre sofrimentos 

     . Temos medo da Besta,do Dragão,do Falso Profeta,do 666 (número da Besta),que junto virão repentinamente nos matar e isso gera pânico.

O entendimento futurista também atrapalha:

     . É uma visão alienada

     . Com tendências de extrema direita

     . Com linhas "politicamente incorretas"(Russia e China como Gogue e Magogue) como diabólicas,combatendo os democratas e capitalistas e que venceríamos com a ajuda de Cristo.

Isso mostra nossa falta de entendimento sobre o gênero literário do livro

     . Vários livros foram escritos formando um conjunto de livros apocalípticos

     . Apocalipse é um livro pastoral,logo precisamos entender os problemas que a igreja enfrentava

     . A Igreja enfrentava perseguições locais e talvez gerais,logo o livro era para consolo

     . O Imperador Domiciano exigiu ser adorado e para os cristãos foi complicado

       - Eles oravam pelas autoridades

       - Submetiam-se às autoridades

       - Honravam as autoridades

     . Mas agora era diferente: não podiam dividir sua lealdade

  . É um alerta sobre a ligação Estado e Religião

  . O livro tem uma estrutura :

 • sete igrejas: capítulos 2 e 3.

• sete selos: capítulo 6 e 8,1-6.
• sete trombetas: 8,7-9,21 e 11,15-19.
• sete taças: capítulo 16.
• sete espíritos: 1,4; 4,5.
• sete bem-aventuranças: 1,3; 14,13; 16,15; 19,9; 20,6; 22,7.14.
  . Apocalipse significa "revelação"
Apocalipse 1:1 Saber interpretar ( não é conceito que se tem hoje :previsão )
Ele segue o conceito velho testamentário de profecia:
. Mensagem recebida diretamente de Deus
 - Entrar no conselho de Deus ( não pode ser alterada )
 - Centralizada em Jesus ( não é satisfazer vontades pessoais )
. Mensagem que aponta para a vinda de Jesus
. Mensagem que chama ao arrependimento
  - Não é um narrar de coisas futuras 
Os 7 selos descrevem toda dispensação ( da ascensão regresso de Cristo )
 . A medida que os selos são abertos há efeitos na terra ( Deus tem a história nas mãos )
 . Os 4 primeiros selos são a Ira de Deus com a Graça
   - Unidade em torno dos cavaleiros
 . O 5 fala sobre a Igreja 
 . O 6 sobre a II Vinda
 . O 7 somente aparece no capítulo 8
Até aqui 4 verdades :
a) Deus reina
b) Quem tem o livro tem o controle ( Ele quem abre os selos )
c) Cada evento acontece segundo uma ordem divina
d) Todo universo está sob a ordem de Deus

A ABERTURA DO QUINTO SELO : O CLAMOR NO CÉU


1. As almas dos que morreram pela sua fé estão no céu – v. 9


Da terra passa-se ao céu. 

. Passamos da causa para o efeito. 

- Essas pessoas foram mortas, mas ainda não ressuscitaram. 

- Elas foram mortas e a matança prossegue. 

  . As almas sobrevivem sem o corpo e são conscientes. 

  . Elas não estão dormindo. Elas não estão no céu. 

Essa é nossa gloriosa convicção. Morrer é estar com Cristo. 

 . A morte não os separa de Deus.

2. Deus não poupou essas pessoas do martírio, mas deu-lhes poder para morrerem por causa da Palavra


• Falsos crentes vão apostatar 

. Amando o presente século

. Adorando o anticristo 

. Apostatando diante da sedução do mundo ou da perseguição do mundo

• Os fiéis selarão com o seu sangue o seu testemunho e preferirão a morte à apostasia.
 

   . Jesus deixou isso claro no sermão profético: 

   . “Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão, e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome” (Mateus 24:9,10).

   . Muitos mártires conhecidos e desconhecidos morreram e ainda morrem por causa da sua fidelidade a Cristo e sua Palavra (Policarpo, os pastores na Coréia).

3. As almas dos féis pedem não vingança pessoal, mas a vindicação da glória do Deus santo


• A pergunta delas não é a mesma de Jesus: “Por que?”, mas “Até quando?”. 

   . Eles não perguntam: “SE”, mas “até quando?”. 

   . Como conciliar essa pergunta com o perdão que Cristo ofereceu aos seus algozes na cruz e a atitude de Estêvão com os seus apedrejadores? 

    . O clamor não pede vingança pessoal, mas a vindicação da justiça divina 

    . (Lucas 18:7-8). 

    . Esse é o clamor da igreja diante dos massacres: arenas, piras, campos de concentração, prisões, câmaras de gás, fornos crematórios.


    • Não é o próprio grito de lamentação, mas o lamento pela honra de Deus.

4. As almas dos fiéis recebem vestes brancas, representando retidão, santidade e alegria


• Estar no céu é bem-aventurança. É glorificação. 

( Não plena ainda porque não houve a ressurreição, mas incomparavelmente melhor do que estar no corpo (Filipenses 1:23).


• Os réus e condenados vestiam-se de preto. 

( Eles foram condenados na terra ) 

. No céu, Deus os veste de branco. 

 . Estão absolvidos, justificados, salvos.

5. As almas dos fíéis estão descansando, não dormindo até chegar o dia em que se completará o número dos mártires


• Os crentes estão no céu descansando de suas fadigas

  . Lá não tem mais dor, nem pranto nem luto

  . O dia está determinado. O número está determinado

   . Até que esse número não tenha sido completado na terra, o dia do juízo não pode chegar

•  O Cordeiro está no controle

  . Nem um fio de cabelo nosso pode ser tocado sem que ele permita

  . Nos dado a graça não apenas de crer em Cristo, mas também de sofrer por ele e até de dar a vida por ele (Fp 2:17; 2 Tm 4:6).

• Deus mostra para os mártires que o seu sacrifício não foi um acidente, mas um apontamento

  . Até na morte do seu povo, Deus está no controle

  . Quando o inimigo estar ganhando, a igreja o vence, ao se dispor a morrer pela sua fé.

6. Há uma limite para essa enxurrada de injustiça


• Há um limite para a crescente enxurrada de injustiça, além do qual ela não prosseguirá

   . Deus anuncia esse limite intransponível

   . Trata-se do número completo dos mártires. 

      (Ele não é citado, mas existe) 

   . Justamente no momento em que a violência celebra sua ruína torna-se visível.       

     ( Perseguições aos cristãos amadurecem o juízo sobre o mundo, apressando o seu fim.

O CLAMOR SOBRE A TERRA – O JUÍZO CHEGOU – versículos 12-17

1. O juízo chegou: as portas da graça estão fechadas, é o dia da ira do Cordeiro

• O sexto selo introduz o dia do juízo

   . O medo, o terror, o espanto e a consternação daquele dia se descreve sob dois simbolismos: 

a) Um universo sendo sacudido 

b) Homens completamente aterrorizados, tentando se esconder.

2. O juízo chegou: o próprio universo está abalado – v. 12-14

• O sol, a lua, as estrelas, o céu, os montes, as ilhas = tudo aquilo que se considerava sólido, firme, está abalado

     . As vigas de sustentação do universo estão se desintegrando

     . A antiga criação está se desintegrando

     . O céus se desfarão por crepitoso estrondo

     . Este é um quadro simbólico do terror do dia do juízo

     . O simbolismo inteiro nos ensina uma só lição: 

     . Será verdadeiramente terrível a efusão final e completa da ira de Deus sobre um mundo que tem perseguido a igreja.


• Esse momento virá repentinamente 

– Será como o ladrão de noite

 . Os homens desmaiarão de terror.

3. O juízo chegou: os homens estão em profundo desespero – v. 15-17


• Há seis classes de pessoas descritas também, da mesma forma, que tinha seis classes de elementos abalados: 

1)reis, 2)grandes, 3)comandantes, 4)ricos, 5)poderosos, 6)escravo e livre

   . João vê nesse imagem do terror universal: todos os ímpios sobressaltados de um repentino terror, tentando fugir e se esconder do Deus irado.


• Os homens estão buscando um lugar para se esconder 

– Mas para onde o homem pode fugir e se esconder de Deus? 

   . Deus está em toda parte

   . Para ele luz e trevas são a mesma cousa

   . O primeiro instinto do pecado se esconder.


• De que estão fugindo? 

    . Dos montes que estão se desmanchando? 

    . Do Universo que está em convulsão? 

    . Não, há algo mais terrível: eles estão fugindo do Deus irado.


• Eles buscam a morte, mas não os pode esconder da ira do Cordeiro

 – O maior temor do pecador não é a morte, mas a manifestação plena da presença de Deus

     . O aspecto mais terrível do pecado é que converte o homem num fugitivo de Deus.       . Mas agora, nem caverna, nem a morte pode escondê-los desse encontro com Deus

     . O tempo da graça acabou

     . Aqueles que não buscaram a graça, encontrarão inexoravelmente a ira de Deus

     . A porta está fechada. Agora é o juízo!


• Posição, riqueza, poder político 

– Absolutamente nada pode evitar que os homens enfrentem o Tribunal de Cristo.      

     . Importa que todos compareçam perante o tribunal de Cristo.

CONCLUSÃO

• O dia do juízo se aproxima. Mas hoje ainda é o dia aceitável

   . Ainda você pode se voltar para Deus e encontrar perdão

   . Você quer vir a Cristo nesta noite? Você está preparado para encontrar com Cristo?


• Você já está disposto a enfrentar perseguição, pobreza, espada, fome e a própria morte por amor a Cristo e sua Palavra?


• O dia do Senhor será dia de trevas ou de luz para você?