I N T R O D U Ç Ã O
1600 ANOS APÓS SUA CRIAÇÃO,O SER HUMANO AFASTA-SE TANTO DE DEUS E DEU TANTO LUGAR AO PECADO ,QUE A IRA DIVINA FOI DERRAMADA SOBRE A TERRA.
ESSA DESTRUIÇÃO DEMONSTRADA EM FORMA DILÚVIO NÃO APENAS ATINGIU A HUMANIDADE,MAS PROVOCOU TRANSFORMAÇÕES IRREVERSÍVEIS SOBRE TODO O PLANETA.
ELUCIDAÇÃO
RESUMIDAMENTE A BÍBLIA DIZ O SEGUINTE SOBRE O DILÚVIO:
• A humanidade havia-se corrompido em extremo, e foi-lhe dado um prazo de 120 anos para arrependimento (6.3-7);
• Noé entrou na arca 7 dias antes de começar a chover (7.4,10);
• Choveu sobre a Terra durante 40 dias (7.12);
• Os seres vivos que foram preservados ficaram na arca durante 1 ano e 10 dias (5 meses flutuando e 7 meses na montanha) (7.11; 8.14).
NO MEIO CRISTÃO PAIRA UMA DÚVIDA SOBRE A UNIVERSALIDADE OU NÃO DO DILÚVIO:
OS QUE NÃO ACEITAM A UNIVERSALIDADE SE APEGAM :
1.AO FATO DE NÃO EXISTIR NA TERRA UMA QUANTIDADE DE ÁGUA QUE COBRISSE AS MONTANHAS EXISTENTES NA TERRA.
2. OS PROBLEMAS PRÁTICOS PARA ABRIGAR E ALIMENTAR TANTOS ANIMAIS DURANTE 1 ANO.
3. PARA DESTRUIR A HUMANIDADE DA ÉPOCA,BASTAVA UMA INUNDAÇÃO NAS ÁREAS HABITADAS
OS QUE ACEITAM A UNIVERSALIDADE SE APEGAM:
1. A DURAÇÃO DO DILÚVIO ( JÁ QUE AS ÁGUAS BAIXARIAM MAIS RÁPIDO SE FOSSE REGIONAL)
2. A DISTRIBUIÇÃO HUMANA NÃO SE RESTRINGIA À UMA ÁREA GEOGRÁFICA TÃO PEQUENA.
3. A GEOGRAFIA E O RELEVO ANTES DO DILÚVIO
4. A CAPACIDADE ILIMITADA QUE DEUS TEM DE AGIR NA HISTÓRIA.
Um dilúvio regional já seria bastante destruidor, como observamos recentemente com o Tsunami na Ásia e as histórias de alagamentos que ouvimos todos os dias nos jornais. Já um dilúvio em toda a Terra teria um poder de destruição incomparavelmente maior que o alcance de nossa imaginação. Assim, sem dúvida, os argumentos referentes a um dilúvio universal parecem mais fortes, até mesmo pelo fato de que, se o dilúvio fosse mesmo regional, não seria necessária a construção de uma arca imensa, pois bastava uma migração da família de Noé com os animais selecionados. As palavras dos capítulos 6 a 9 de Gênesis são mais bem interpretadas como um dilúvio em toda a Terra (7.19-23)
Existem tradições sobre um dilúvio de proporção universal comuns a muitos povos espalhados pelo mundo (esse fato só pode ser explicado se todos os povos tivessem uma ascendência comum, Noé e seus filhos). Tradições de um dilúvio catastrófico são encontradas em cerca de 200 culturas antigas – egípcia, grega, hindu, chinesa, inglesa, polinésia, mexicana, peruana, dos aborígines americanos e da Groenlândia.
I. A EXTRAORDINÁRIA FONTE DE ÁGUA
A BÍBLIA DIZ QUE A TERRA FOI COBERTA EM 15 CÔVADOS ( 7 METROS E MEIO)
GÊNESIS 7:11-12
ESSE TEXTO USA 2 EXPRESSÕES INTERESSANTES:
1. ROMPERAM-SE TODAS AS FONTES DO GRANDE ABISMO.
2. AS COMPORTAS DO CÉU SE ABRIRAM E HOUVE COPIOSA CHUVA SOBRE A TERRA.
A abertura das comportas dos céus fez com que toda a água que estava acima da atmosfera (Gn 1.6-7), formando um grande dossel de vapor, descesse sobre a Terra durante quarenta dias. Alguns estudiosos acreditam que nesse período chuvoso a Terra tenha sido também bombardeada por uma chuva de muitos meteoros.
EFEITO ESTUFA
Os ecologistas vêm trabalhando com estimativas das possíveis catástrofes decorrentes do aquecimento global causado pelo efeito estufa na Terra. Esse fenômeno é provocado pela imensa quantidade de gases poluentes acumulados na atmosfera, produzidos principalmente pela queima de combustíveis em indústrias e veículos. Até mesmo o gás produzido pelo intestino dos bovinos tem sido incriminado como causa desta poluição ambiental.
Esse fenômeno também vem sendo explorado por muitos filmes de cinema, e notícias como o aquecimento global, inundações, inversão térmica (onde era quente, agora faz frio; onde era frio, agora temos calor intenso) são conhecidas e experimentadas por uma grande parte da humanidade. Em 2006, o quase esquecido Al Gore (vice-presidente de Bill Clinton e candidato derrotado por George W. Bush nas eleições de 2000) ressurge com um filme “Uma Verdade Inconveniente”, cheio de evidências científicas e previsões catastróficas, abordando o derretimento de geleiras, desaparecimento de grandes cidades e transformações irreversíveis no planeta Terra nos próximos dez anos.
Toda a água que se encontrava abaixo da superfície da Terra veio para cima, ao “romperem-se todas as fontes do grande abismo”. Antes do dilúvio, havia um bloco único continental também conhecido como Pangéia. Este sofreu imensas rachaduras, sendo destruído pelas chuvas torrenciais e pelas águas subterrâneas que afloravam sobre a Terra. Essa água, acompanhada de grande quantidade de lama, causou a morte de todos os animais, plantas e seres humanos que não estavam protegidos na arca de Noé.
O efeito estufa atual nos afeta também por estar relacionado com outros fatores, como a poluição (que é prejudicial a todos os seres vivos), as alterações climáticas (aquecimento global, com derretimento das geleiras, alterando o movimento dos ventos e marés, afetando o ritmo das chuvas e períodos de seca) e também a destruição da camada protetora de ozônio sobre a atmosfera, permitindo a passagem de raios prejudiciais à saúde.
O EFEITO ESTUFA ORIGINAL
No início da criação, de acordo com o relato bíblico, já havia um efeito estufa produzido pelo próprio Deus, que projetou uma camada de vapor d’água em torno de toda a terra. A diferença é que era uma estufa benéfica ao planeta.
Não é difícil compreender esse fenômeno quando observamos as estufas agrícolas, usadas principalmente em regiões de clima muito frio, para proteger a plantação de hortaliças, flores, cogumelos e plantinhas jovens. Essas estufas utilizam um material plástico para proteção e cobertura e são usadas no controle da temperatura e umidade, iluminação e insolação e controle do teor de O2 e CO2, para incrementar a produtividade e encurtar o ciclo produtivo, aumentando o número de colheitas por ano.
Veja o que a Bíblia nos diz sobre este fenômeno:
“E disse Deus: Haja firmamento [atmosfera] no meio das águas, e separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento, e separação entre as águas debaixo do firmamento [oceanos, rios e lagos] e as águas sobre o firmamento. E assim se fez” (Gn 1.6).
“… o Senhor Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra… Um vapor subia da terra e regava toda a superfície do solo” (Gn 2.5,6).
[Deus] “prende as águas em densas nuvens, contudo as nuvens não se rasgam sob o seu peso” (Jó 26.8).
O segundo dia da criação foi caracterizado pela separação das águas, quando Deus manteve uma quantidade de água cobrindo toda a superfície da Terra e formou um envoltório de vapor circundando todo o planeta. Essas águas eram separadas por um espaço chamado de firmamento. A camada de vapor que circundava toda a Terra teria produzido um meio ambiente muito favorável à vida. Como uma imensa estufa agrícola, o planeta era regado pelo orvalho e subordinado à umidade, saturação e condensação da água (não chovia e há indícios de que não sopravam ventos na mesma proporção de hoje).
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Algumas evidências científicas apontam para esse fato, sugerindo que a temperatura do planeta provavelmente seria a mesma de um pólo ao outro, como em uma estufa agrícola:
• Presença de fósseis de vegetação tropical englobados pelas geleiras, como também no deserto do Saara, no deserto australiano, no Atacama chileno e nas regiões do oeste americano; um bosque completo foi encontrado petrificado próximo ao pólo sul;
• O Canadá, um país que hoje tem 90% de sua superfície congelada, possui uma camada de carvão de 13 mil pés em seu subsolo (significando que anteriormente havia uma imensa floresta nesta região);
• Muitas folhas de palmeiras foram encontradas no pólo norte e na Sibéria (mostrando a existência de floresta tropical nesta região);
• Os dinossauros só poderiam sobreviver com uma vegetação abundante em todo o planeta;
• Fósseis de animais de clima tropical como leões, tigres, elefantes, camelos, rinocerontes são encontrados em abundância não somente nas regiões onde vivem atualmente, mas ao redor de todo o mundo;
• Recifes de corais de águas quentes são encontrados no subsolo do Pólo Norte e da Antártida.
Esse fenômeno também acontece atualmente no planeta Vênus que, por causa desse Dossel (a camada protetora também pode ser chamada dessa forma), fica protegido da radiação solar e tem suas temperaturas nos pólos norte e sul muito próximas às da linha do Equador. É por causa do efeito estufa que sua temperatura é maior que a de Mercúrio, que está a mais que o dobro de distância do Sol.
I ESTUFA NO INICIO E NO FIM
Com o dilúvio, essa dinâmica climática na Terra foi alterada completamente, pois a proteção de vapor foi desfeita. Em 2 Pedro 3.6,7, temos uma idéia desse fato, quando fala do mundo na época do dilúvio e, também, dos céus e da terra que existem agora, dando a entender que a natureza daquela época era diferente da atual. Apesar de não ser aceito no meio científico, como também não o era na época de Noé (até mesmo pelo fato de nunca haver chovido na Terra e Noé falar de uma chuva de proporções catastróficas), um dilúvio global explica perfeitamente a relação entre o que observamos atualmente na Terra e o que é encontrado nos fósseis. A temperatura nos pólos caiu bastante, dando origem às geleiras e matando as florestas. Os dinossauros (que precisavam de grandes quantidades de alimentos) foram morrendo. O homem passou a viver menos.
Se o efeito estufa antes do dilúvio foi criado por Deus e era tão benéfico à Terra, por que em nossos dias nos causa tanto temor e prejuízos, sendo citado como possível responsável pela destruição do planeta? Não podemos esquecer que atualmente ele é causado pela poluição ambiental, por gases tóxicos das indústrias, pelo desmatamento, e não pelo vapor d’água de uma Terra jovem. Uma coisa é ficar em uma sauna úmida e outra bem diferente é ficar em uma sala cheia de fumaça de caminhão. O homem, por causa do pecado, faz coisas contrárias à natureza, e isso faz com que sofra conseqüências maléficas (Rm 1.26), prejudicando também toda a criação, que está sujeita à vaidade do homem e suporta angústias até agora (Rm 8.19-22).
No princípio, Deus criou tudo de forma perfeita, mas, por causa do pecado, aconteceu o dilúvio, uma intervenção divina na história da humanidade, trazendo todas as conseqüências da escolha do homem em não andar de acordo com as leis espirituais e naturais de seu Criador. Atualmente estamos chegando ao limite máximo dos problemas causados por nossos erros.
I I . SEPARAÇÃO DOS CONTINENTES
ESSA É UMA EXPLICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DOS FÓSSEIS,POIS A MAIORIA DELES FOI PRODUZIDA EM ROCHAS SEDIMENTARES ( processo pelo qual substâncias minerais ou rochosas, ou substâncias de origem orgânica, depositam-se em ambiente aquoso)
ESSE FENÔMENO FEZ COM QUE OS CONTINENTES FOSSEM SE SEPARANDO DURANTE O PERÍODO DO DILÚVIO,ATUALMENTE EM PROCESSO DE ACOMODAÇÃO.
ATUALMENTE HÁ 2 TEORIAS SOBRE O AFASTAMENTO CONTINENTAL E A DEFORMAÇÃO DA CROSTA TERRESTRE,FORMAÇÃO DAS MONTANHAS E ACIDENTES GEOGRÁFICOS ( PLATÔS E BACIAS GEOGRÁFICAS) :
1. LENTO AFASTAMENTO CONTINENTAL A PARTIR DE FORÇAS INTERNAS QUE ATUAM SOBRE ELES ( PLACAS TECTÔNICAS )
2. UM AFASTAMENTO RÁPIDO E CATACLÍSMICO,SENDO QUE HOJE ELES AINDA CONTINUAM LENTAMENTE( O QUE EXPLICA OS MAREMOTOS E ERUPÇÕES.
OBSERVAÇÃO:
O DILÚVIO EXPLICA MELHOR O DESAPARECIMENTO DOS DINOSSAUROS E O SEDIMENTAR DELES,DEVIDO SEUS TAMANHOS DO QUE A QUEDA DE UM METEORO,QUE DESTRÓI ESSES E MANTÉM SENSÍVEIS E FRÁGEIS.
AS ÁGUAS QUE DESCERAM DO CÉU E AS QUE VIERAM DO SUBSOLO FORAM O SUFICIENTES PARA COBRIR EM 15 CÔVADOS AS MONTANHAS MAIS ALTAS:
1. A SUPERFÍCIE ERA BEM PLANA NAQUELE PERÍODO
2. MONTANHAS ATUAIS FORAM FORMADAS POR COMPRESSÃO OU SOBREPOSIÇÃO DA CROSTA TERRESTRE,E NA HORA QUE ESSAS PLACAS CONTINENTAIS ESTACIONARAM,ESSE MATERIAL FOI PROJETADO PARA CIMA.
EM GÊNESIS 10:25 É DEFENDIDO COMO A DIVISÃO DA TERRA NOS DIAS DE PELEGUE.
A IDÉIAS QUE ESSE TEXTO DÁ É QUE O TERRITÓRIO ESTAVA SENDO DIVIDIDO ENTRE ELES E NÃO QUE AS PLACAS CONTINENTAIS ESTAVAM SE SEPARANDO.
HÁ UMA DIFERENÇA ENTRE OS ANIMAIS TERRESTRES DA AMÉRICA DO SUL E DA ÁFRICA SÃO TÃO GRANDES,QUE SERIA IMPOSSÍVEL OS CONTINENTES ESTAREM LIGADOS APÓS O DILÚVIO.
CONCLUSÃO
A BÍBLIA RELATA ACONTECIMENTOS DE FORMA MUITO RESUMIDA( 2 MIL ANOS DE HISTÓRIA DO 2 AO 12 DE GÊNESIS ),E ELA NÃO QUER COMPROVAR CIENTIFICAMENTE OS FATOS,MAS TRAÇAR A HISTÓRIA DA HUMANIDADE PARA QUE POSSAMOS COMPREENDER A QUESTÃO DO PECADO E COMO PROCEDER PARA APROXIMAR-SE NOVAMENTE DO CRIADOR.
MESMO ASSIM A HISTÓRIA BÍBLICA NÃO ESTA DESACORDO COM DESCOBERTAS CIENTÍFICAS E NEM COM AS LEIS DA NATUREZA.
EXISTE UMA DIVERGÊNCIA MUITO GRANDE DE TEORIAS,ALGUMAS DELAS AINDA NÃO COMPROVADAS ATÉ HOJE,PORÉM QUE SÃO DIVULGADAS COMO ALGO CONCRETO E INDISCUTÍVEL.
A MAIORIA DAS TEORIAS PARTEM DO PONTO DE VISTA DE QUE DEUS NÃO EXISTE E QUE A BÍBLIA É UMA PROVA DA ALIENAÇÃO DO CONHECIMENTO MODERNO.
AS TEORIAS VEM E VÃO,SÃO DIFUNDIDAS E CAEM EM DESUSO
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