sexta-feira, 30 de março de 2018

NO CREPÚSCULO DO SEXTO DIA

Pode Deus ter criado alguma coisa após o sexto dia?

O Gênesis não acabou no sexto dia,o próprio Jesus disse que "o Pai trabalhava até então"(João 5:16)

Independente de termos um Deus dinâmico,que é algo real,encontramos 10 possibilidades de criações milagrosas de Deus.

Para satisfazer sua curiosidade:

1) a abertura no chão que engoliu Korach e seus rebeldes
2) o poço de Miriam
3) a boca da mula falante de Balaão
4) o arco-íris de Noé
5) o maná
6) o cajado de Moisés
7) o shamir
8) o alfabeto hebreu (em outras fontes, o alefbeit foi criado dois dias antes do primeiro dia da Criação)
9) as duas tábuas, onde foram gravados os Dez Mandamentos
10) a inscrição dos Mandamentos nas tábuas

                                                     O POÇO DE MIRIAM

Miriam fazia parte de um triunvirato familiar de líderes,sendo uma grande contribuidora para a libertação do povo de Israel do Egito.
Ela é mencionada como aquela que profetizou o nascimento de Moisés e que ele seria o libertador que redimiria Israel dos egípcios, uma tarefa em que ela também o ajudaria. 
Além disso, Miriam atuou como um líder durante as andanças no deserto; Pelo seu mérito os israelitas foram acompanhados em suas viagens pelo poço que leva seu nome: “Beer  Miriam”.

Miriam é mencionada primeiramente pelo nome na canção no mar (Êxodo 15: 20-21)
A descrição em Num. 20 da morte de Miriam é imediatamente seguida pelo episódio das Águas de Meribá: “Miriam morreu lá .A comunidade estava sem água” (vv.1-2). 
É interessante  aprendem  essa justaposição que a morte de Miriam resultou na escassez de água.

No quadragésimo ano da saída, no mês de Nissan, no deserto em Cadesh, Míriam estava com 125 anos: “... e morreu ali Míriam, e foi sepultada ali” (Números 20,1). Uma morte sem dor concedida por D´us pelos seus grandes méritos. Logo após sua morte a Torá diz:


“... e a congregação já não tinha mais água” (Números 20:2). Os hebreus, sedentos, voltam a se queixar.

Em um mural na sinagoga ”Dura Europus” (que foi destruída no século III dC), no qual vemos o poço de Miriam, com correntes de água que emitem para cada uma das tendas das doze tribos de Israel.Descrito como um poço maravilhoso que fluiu de si mesmo, como uma rocha cheia de buracos.

Marcada pela sina da água,Míriam é muitas vezes associada à água, como por exemplo, no rio Nilo quando está olhando o pequeno Moisés; ou quando entoa o hino de louvor após a travessia do Mar Vermelho. Mesmo seu nome nos sugere esta associação com o mariam, em hebraico.

Então, Moisés  reuniu e  ajuntou o povo. E eles ficaram esperando uma providência de Moisés, com aquela famosa vara, que ferira o Nilo, abrira o Mar Vermelho, fizera tantos outros sinais e prodígios, no curso daquele período. Mas agora a vara está quietinha, ao lado de Moisés; e ele, calado, olhando para o povo. E a voz de Deus no coração de Moisés apenas diz o seguinte: Reúne o povo e à frente dele põe os príncipes das tribos de Israel – todos os príncipes, todos os líderes – e manda que eles cantem olhando para o chão; que eles façam uma poesia à terra, que eles façam uma poesia à aridez, que eles façam uma poesia à secura; que eles componham um cântico à poeira, que eles façam brotar de seus corações um manancial poético e de louvor, com rima e com gratidão; e que eles cantem aos céus olhando para o chão e que entoem um cântico que diga: “Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos! Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos!”

E Moisés quieto, segurando a sua vara, assistindo aquela multidão, com os príncipes em círculo, bem adiante do nada, da poeira do deserto, de coisa alguma, apenas cantando aos céus e fazendo poesia para o chão, dizendo: “Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos! Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos!”.

Enquanto eles assim faziam, as águas começaram a brotar. Daí o lugar se chamar Beer, que significa “poço”.

O nome do poço passou a ser Poço. Não é de Mataná. É Poço. Porque o que aconteceu ali foi um poço; que brotou do nada; evocado pelo louvor, pela poesia, pelo cântico, pela gratidão. E essa era uma das últimas lições de Deus a Moisés e de Moisés ao povo, antes que Moisés mesmo se retirasse. Porque essa é uma das últimas lições da consciência humana no deserto desta existência.

                                                   O SHAMIR


Templo de Salomão,foi construído na antiga Jerusalém, no Monte Zion, durante o reinado do Rei Salomão , por volta de 832 antes da era cristã, tendo sido destruído por Nabucodonosor em 587 a.c. 

Contudo, não há evidências arqueológicas concretas da existência deste templo. 

O processo de sua construção é tão misterioso que envolve  até mesmo a lesmas.


Tratando-se de um templo onde a própria Presença Divina  habitaria, uma série de cuidados foi tomada na sua construção. 
O que nos interessa agora: nenhuma ferramenta que pudesse ser usada como arma deveria ser utilizada durante a construção. O  templo “foi construído com pedras preparadas na pedreira e não houve martelo ou machado ou qualquer utensílio de ferro se ouviu na casa enquanto o edifício se edificava”.
 “A frase ‘se edificava’ implica auto-edificação, significando que as mãos dos artesãos não tocaram nas pedras’”. 
Se nenhuma ferramenta que pudesse causar derramamento de sangue foi utilizada, então como conseguiram cortar os pesados blocos de pedra que foram usados para erigir o templo?
O Shamir é uma  espécie de verme que, com sua secreção, era capaz de cortar não apenas rocha, mas também metal ou até o diamante. 
O shamir seria um pouco menor que um grão de cevada e seria uma das dez criações milagrosas de Deus no crepúsculo do sexto dia.
Teria sido utilizado primeiramente por Moisés, para gravar em doze diferentes tipos de pedras semi-preciosas os nomes das tribos de Israel, que seriam usadas na vestimenta do sumo-sacerdote. Moisés pegava uma pedra lapidada, escrevia o nome da tribo com tinta e colocava o shamir,esse bicho bizarro  gravava o nome na pedra conforme Moisés queria,derramando uma secreção,uma espécie de mineral ou uma espécie de gelatina,que ele cortava pedra, madeira ou metal.
As duas pedras preciosas das alças do efôd e as doze pedras preciosas do chôshen deviam ser cortadas de uma certo tamanho. Porém Deus proibiu que se usasse uma faca ou qualquer outro instrumento para cortar essas pedras.
Como então, cortar as pedras? 
Deus ordenou que se pusessem doze pedras preciosas engastadas sobre o material tecido do peitoral. Sobre cada pedra estava escrito o nome de uma das doze tribos.
Além desses nomes as pedras possuíam também as seguintes palavras na placa peitoral: "Avraham, Yitschac, Yaacov, Shivtê Yeshurun." Estas palavras adicionais estavam distribuídas sobre todas as gemas, de tal maneira que cada pedra tinha o total de seis letras.
Assim, todas as letras do Alef-bet estavam incluídas na placa. Porque a placa deveria conter todas as letras possíveis? Quando o povo de Israel precisava consultar D'us sobre assuntos importantes, essas letras se iluminavam, formando sentenças, a fim de transmitir a resposta de Deus.
Para conseguir construir o templo conforme ele é descrito na Torá, o Rei Salomão precisou pedir orientação, pois uma série de problemas logísticos dificultavam a tarefa. Por exemplo, já que não podiam usar ferramentas de ferro, como cortar as pedras e a madeira?
O único jeito seguro de conter o shamir era dentro de uma caixa de chumbo, envolto em seda e com alguns grãos de cevada para se alimentar. Por conta desse relato sobre a caixa de chumbo, o shamir foi referido por Immanuel Velikovsky, um psiquiatra russo-judeu, autor de uma série de livros que reinterpretam acontecimentos da história antiga, como sendo radioativo.
Finalmente, o shamir teria perdido sua habilidade de cortar qualquer coisa quando da destruição do Templo por Nabucodonosor. Ele não teria sido destruído, apenas “desativado” de alguma forma, tornando-se uma criatura comum e inofensiva.
Em seu livro Sacred Monsters, Natan Slifkin questiona se o shamir não seria, na verdade, o verme comedor de pedras euchondrus, bastante comum no Chipre, Turquia, Síria, Jordânia e Israel. Esses mini-moluscos comem o líquen que cresce na superfície das rochas usado um órgão semelhante a uma “língua dentada” para raspá-las.
Mas a verdade é que, ainda que não seja possível provar arqueologicamente que realmente existiu um Templo de Salomão, é inegável que a série de relatos pertinentes a essa criaturinha podem, posteriormente, encontrar reflexos na cultura pop, como em Duna, que foi citado no cast.


                              A BOCA DA MULA FALANTE DE BALAÃO

Pelo que eu pude ler, certamente a Bíblia não disse que existem jumentos falantes andando por aí em qualquer lugar.
Vemos no texto que era uma jumenta , que provavelmente servia a Balaão há algum tempo, mas que foi tornada capaz de falar temporariamente através de um milagre divino. 






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