SOU DO TEMPO EM QUE O NATAL ERA UMA DATA USADA PARA EVANGELISMO,E EM TODOS OS ANOS,ALEM DAS CANTATAS E DRAMATIZAÇÕES,MINHA TIA BILÓ,ORGANIZAVA NA MINHA CIDADEZINHA DE PONTE NOVA(WAGNER-BA)UMA DRAMATIZAÇÃO QUE PERCORRIA TODA A CIDADE E CONCLUIA NA PRAÇA PRINCIPAL....
UM DIA EM UMA PALESTRA SOBRE COMEMORAR OU NÃO O NATAL,MEU FILHO ME INTERROGOU DIANTE DA PALAVRA DO PALESTRANTE QUE CONDENAVA A COMEMORAÇÃO:" OXENTE PAINHO!SÓ VAI TER FESTA PRA MIM SOMENTE QUANDO EU MORRER?"
É INCRÍVEL COMO UMA DAS CARACTERÍSTICAS DO ANTI CRISTO É NEGAR A ENCARNAÇÃO DO CRISTO,ISSO ME CHAMA MUITA ATENÇÃO E FAÇO ESSE ELO DE LIGAÇÃO COM A ARGUMENTAÇÃO CONTRA O NATAL.
Árvores verdes eram freqüentemente usadas nos antigos festivais religiosos egípcios e romanos, mas a árvore de Natal é uma tradição relativamente recente.
Somente após o século XVI a prática se tornou comum. Um antigo drama medieval, que ocorria na preparação para o Natal, descrevia um pinheiro coberto com maças numa história, concluindo com a promessa do retorno de Cristo.
É creditada a Martinho Lutero a primeira árvore iluminada. A tradição diz que ele tinha visto estrelas brilhantes cintilando através dos ramos de um pinheiro, numa certa noite, quando voltava para casa. Ele cortou uma pequena árvore e colocou velas acessas em seus ramos para imitar o pinheiro que havia visto. Isto se tornou um ornamento permanente em suas celebrações de Natal.
Conseqüentemente, a prática penetrou lentamente nas celebrações de outros, e hoje, certamente, é uma sólida tradição.
As Escrituras não ordenam especificamente que os crentes celebrem o Natal — não há “Dias Sagrados” prescritos que a igreja deva celebrar. De fato, o Natal não era observado como uma festividade até muito após o período bíblico. Não foi antes de meados do século V que o Natal recebeu algum reconhecimento oficial.
Nós cremos que o celebrar o Natal não é uma questão de certo ou errado, visto que Romanos 14:5-6 nos fornece a liberdade para decidir se observaremos ou não dias especiais:
Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus (Romanos 14: 5-6).
De acordo com esses versos, um cristão pode, legitimamente, separar qualquer dia — incluindo o Natal — como um dia para o Senhor. Cremos que o Natal proporciona aos crentes uma grande oportunidade para exaltar Jesus Cristo.
Primeiro, a temporada de Natal nos lembra das grandes verdades da Encarnação. Recordar as verdades importantes sobre Cristo e o evangelho é um tema prevalecente no Novo Testamento (1 Coríntios 11:25; 2 Pedro 1:12-15; 2 Tessalonicenses 2:5). A verdade necessita de repetição, pois nós facilmente a esquecemos. Assim, devemos celebrar o Natal para recordar o nascimento de Cristo e nos maravilhar ante o mistério da Encarnação.
O Natal também pode ser um tempo para adoração reverente. Os pastores glorificaram e louvaram a Deus pelo nascimento de Jesus, o Messias. Eles se regozijaram quando os anjos proclamaram que em Belém havia nascido um Salvador, Cristo o Senhor (Lucas 2:11). O bebê deitado na manjedoura naquele dia é nosso Senhor, o “Senhor dos senhores e Rei dos reis” (Mateus 1:21; Apocalipse 17:14).
Finalmente, as pessoas tendem a serem mais abertas ao evangelho durante as festividades de Natal. Devemos aproveitar desta abertura para testemunhar a eles da graça salvadora de Deus, através de Jesus Cristo. O Natal é principalmente sobre o Messias prometido, que veio para salvar Seu povo dos seus pecados (Mateus 1:21). A festividade nos fornece uma maravilhosa oportunidade para compartilhar esta verdade.
Embora nossa sociedade tenha deturpado a mensagem do Natal através do consumismo, dos mitos e das tradições vazias, não devemos deixar que estas coisas nos atrapalhem de apreciar o real significado do Natal. Aproveitemo-nos desta oportunidade para lembrar dEle, adorá-Lo e fielmente testemunhar dEle.
Muito se tem falado contra o Natal. Os principais argumentos são (1) origens pagãs ou católicas, (2) a influência mercadológica nos dias de hoje e (3) uma suposta violação do princípio regulador do culto. Apesar de haverem pontos válidos, no VE não cremos que haja qualquer impedimento bíblico para os cristãos comemorarem o nascimento de Cristo – atenção, comemorar o nascimento de Cristo – em uma data qualquer (ou no dia 25 de Dezembro). Iremos abaixo apresentar resumidamente alguns argumentos e referências sobre o assunto.
Mark Driscoll diz que quando se trata de questões culturais os cristãos têm três opções: Rejeitar, Receber ou Redimir.
Receber – Há coisas na cultura que fazem parte da graça comum de Deus a todas as pessoas, as quais um cristão pode simplesmente receber.Rejeitar – Há coisas na cultura que são pecaminosas e não benéficas.Resgatar – Há coisas na cultura que não são ruins em si mesmas, mas podem ser usadas de uma forma pecaminosa e, portanto, precisam ser resgatadas pelo povo de Deus.
Dentro dessa perspectiva, há aqueles que rejeitam o Natal (e não há problema nenhum, desde que se atentem as repreensões de Paulo em Romanos 14).
CONCLUSÃO
Devemos participar de uma celebração originada em um festival e cheia de comercialismo?
Na minha opinião somos livres para celebrar o dia. Aqui está porquê:
Na Bíblia, em 1 Co 10:23-33, Paulo fala acerca da carne sacrificada aos ídolos. Esta carne era freqüentemente vendida no açougue e levantava-se a questão: “Devem os cristãos comer esta carne?” Paulo diz no verso 25: “Comam de tudo o que se vende no mercado, sem fazer perguntas por causa da consciência” (NVI). A origem da carne era, essencialmente, pagã. Muitos animais vinham com o propósito de serem oferecidos como sacrifício para as deidades pagãs e sua carne era oferecida no mercado. Mesmo em referência a isto Paulo diz que era lícito comer desta carne.
Então nos versos 28-29 ele diz, “Mas se alguém lhe disser: 'Isto foi oferecido em sacrifício', não coma, tanto por causa da pessoa que o comentou, como da consciência, isto é, da consciência do outro e não da sua própria. Pois, por que a minha liberdade deve ser julgada pela consciência dos outros?” (NVI). Paulo está dizendo que se você está com alguém que pode ficar escandalizado por você comer carne sacrificada aos ídolos, então não a coma -- não por causa de você, mas por causa da outra pessoa. Em outras palavras, comer esta carne não afeta você. Os falsos deuses não são reais. Eles não têm nenhum poder.
1 Co 8:7-9 ecoa esta idéia. Ela diz: “Contudo, nem todos têm este conhecimento. Alguns, ainda habituados com os ídolos, comem este alimento como se fosse um sacrifício idólatra; e como a consciência deles é fraca, esta fica contaminada. A comida, porém, não nos torna aceitáveis diante de Deus; não seremos piores se não comermos, nem melhores se comermos” (NVI). Ainda que esta passagem mereça um pouco mais de exame, ela ainda traz um senso de liberdade. E, Jesus, definitivamente nos tornou livres.
No entanto, se você ainda não está confortável com esta conclusão e não quer celebrar o Natal, isto está OK. Você deve responder ao Senhor.
Santificação
O Senhor, através do Seu sacrifício, nos limpou de nossos pecados. Quando entramos em contato com Ele, somos nós que somos limpos. Não há nada nEle que possa ficar imundo. A mulher que tinha fluxo de sangue que tocou Jesus (Mc 5:25-34) foi purificada. Não há ninguém que possa sujar Jesus. Da mesma maneira, Jesus tocou leprosos e eles foram purificados (Mt 8:3). Jesus entrou em contato com muitas pessoas e não houve ninguém que o tornasse impuro. Na verdade, elas que eram purificadas.
Eu penso que este princípio pode ser aplicado ao Natal. Sim, o Natal tem uma origem pagã. Sim, ele é intensamente usado para fins comercialistas. Sim, muitos sequer olham para Jesus. Mas, para os cristãos este é um tempo de refletir acerca do nascimento do nosso Senhor e celebrá-lo. Nós podemos tornar este dia santo.
Ha muita coisa errada acontecendo no seio da Igreja e não vejo o mesmo empenho com que se combate a a comemoração do natal com esses erros.
Fica esse artigo para voce refletir
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