quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS



LUCAS 2:14



 " GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS "


SE CONTEMPLARMOS O CARÁTER DOS ANJOS,SEUS ATOS DE SIMPATIA PARA COM OS HOMENS NÃO TEM COMO RESISTIR O IMPULSO  DE AMÁ-LOS...

COMPLETAMENTE LIBERTOS DA INVEJA , DO ORGULHO E DA MURMURAÇÃO( OS SEUS COLEGAS QUANDO CAÍRAM,NÃO VIRAM CRISTO SAIR DO TRONO E MORRER POR ELES),ELES VIERAM CONTAR AS BOA NOVAS.

ELES ESTICARAM SUAS DESEJOSAS ASAS,MOVERAM-SE DE SEUS BRILHANTES ASSENTOS E VIERAM CANTAR A MARAVILHOSA HISTÓRIA DO DEUS ENCARNADO...

CANTARAM NÃO COM UMA LÍNGUA GAGUEJANTE,NÃO COM DISSIMULAÇÃO OU SEM INTERESSE...ELES CANTARAM " GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS " COM ALEGRIA NOS OLHOS,COM OS CORAÇÕES QUEIMANDO DE AMOR E O PEITO CHEIO DE ALEGRIA

A CANÇÃO FOI CURTA,MAS DIGNA DE ANJO PELA PLENITUDE DO SEU SIGNIFICADO

ENTRE OS VÁRIOS ASPECTOS QUERO ME DETER EM UM: EXPRESSÃO INSTRUTIVA

1. ESTA SALVAÇÃO DEU GLÓRIA A DEUS.


ESTIVERAM EM AUGUSTAS OCASIÕES E FIZERAM PARTE DE SOLENES CORAIS.

.  EM JÓ 38:7 ESTAVAM PRESENTES NA CRIAÇÃO

.  EM APOCALIPSE 7:12 VIRAM A MULTIDÃO DE PLANETAS NA MÃO DO CRIADOR SENDO LANÇADA NA INFINIDADE DO ESPAÇO

ESSE CANTO FOI ACUMULANDO NO TRANSCURSO DAS ERAS : UMA NOTA AO SEREM CRIADOS,MAIS NOTAS NA CRIAÇÃO DE NOVOS MUNDOS SUBINDO ESSA ESCADA DE ADORAÇÃO

MAS AO VEREM DEUS DESCER DO TRONO E TOMAR A FORMA DE UM BEBÊ EM UMA MANJEDOURA,ELEVARAM A NOTA,CHEGARAM AO EXTREMO LIMITE DA MÚSICA ANGELICAL

COMO NÃO CONSEGUIRAM CHEGAR A ALTURA DA BONDADE DE DEUS,TRIBUTARAM SUA ADORAÇÃO MAIS SUBLIME,RENDENDO-SE AO MAIS SUBLIME ATO DA BONDADE DIVINA

ESSE CANTO POTENTE,MAGNÍFICO E CORDIAL, ATRAVESSOU TODAS AS HIERARQUIAS ANGELICAIS ATÉ CHEGAR AO LUGAR DE ONDE SE ORIGINOU...

AMADOS,A SALVAÇÃO É A MAIOR GLÓRIA DE DEUS

A CRIAÇÃO É UM ÓRGÃO MAJESTOSO DE LOUVOR,POREM JAMAIS EXPRESSA O CONTEÚDO DO CÂNTICO DOURADO : A ENCARNAÇÃO!
HÁ MAIS MELODIA EM JESUS NA MANJEDOURA DO QUE NOS MUNDOS SOBRE OS MUNDOS GIRANDO EM SUA GRANDEZA AO REDOR DO TRONO

. DEUS TORNOU-SE HOMEM PARA QUE PUDESSE JUSTIFICAR ESSE HOMEM

. O PODER FOI OCULTADO NO DESPOJAMENTO TORNANDO-SE HOMEM PARA QUE PROMESSAS SOLENES FOSSEM CUMPRIDAS

. TODOS OS ATRIBUTOS DE DEUS SÃO VISTOS EM JESUS,COMO ELE MESMO DISSE RESPONDENDO O DESAFIO PARA QUE MOSTRASSEM O PAI

. É UM CÂNTICO CUJA DOUTRINA NÃO TIRA A COROA DE CRISTO E CUJA A FÉ NÃO DEPENDE DA CRIATURA.


AMADOS,A SALVAÇÃO É A MAIOR GLÓRIA DE DEUS.

.ELES CANTARAM O QUE NUNCA CANTARAM ANTES,PORQUE HAVIA UMA NOVA ESTROFE: " PAZ NA TERRA "

. HAVIA PAZ NO JARDIM MAS ELES NÃO CANTARAM ISSO LA

. DESDE QUE O QUERUBIM FOI POSTO COM SUA ESPADA AL,NÃO HOUVE MAIS PAZ E AQUELA FAIXA NO MENINO ERA A BANDEIRA DA PAZ E NA MANJEDOURA O TRATADO FOI ASSINADO,POR ISSO O CANTO...

. AS BOAS NOVAS É A ÚNICA MENSAGEM QUE TRAZ PAZ


AMADOS,A SALVAÇÃO É A MAIOR GLORIA DE DEUS


. A BOA VONTADE PARA COM OS HOMENS É MAIS QUE QUALQUER OUTRA BOA VONTADE JÁ MANIFESTADA,POIS AGORA É DÁDIVA DO SEU ÚNICO FILHO

. DEPOIS DE UMA NOTA DIVINA,DEPOIS DE UMA NOTA PACÍFICA VEM UMA NOTA QUE DERRETE NOSSOS CORAÇÕES

. DEUS NÃO É CARRANCUDO,ELE NÃO É ABSTRATO MAS É IMANENTE

CONCLUSÃO:

DE NÓS HOMENS,DEUS ESPERA NO MÍNIMO A QUALIDADE DO CÂNTICO DOS ANJOS,PORQUE NÓS FOMOS O ALVO DE TÃO GRANDE REBOLIÇO:

. ENTENDO QUE VOCÊ FUJA DO COMÉRCIO  E CELEBRAÇÕES COM ORGIAS DE BACO

. ENTENDO QUE VOCÊ FUJA DA RELIGIOSIDADE RITUALÍSTICA E DA TRADIÇÃO

. ENTENDO QUE VOCÊ FUJA DOS BANQUETES DA GLUTONARIA E DA BEBIDA


COMO SUCESSORES DO CRISTIANISMO VERDADEIRO DEVEMOS CELEBRAR A ENCARNAÇÃO TODOS OS DIAS NO MÍNIMO COMO OS ANJOS O FIZERAM E CANTEMOS ESSA HISTÓRIA QUE É A MINHA E A SUA HISTORIA












sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

QUÃO GRANDE É O MEU DEUS

SALMO 33:6



" MEDIANTE A PALAVRA DO SENHOR,FORAM FEITOS OS CÉUS E OS CORPOS CELESTES,PELO SOPRO DE SUA BOCA..."




                                                     INTRODUÇÃO




AGOSTINHO " PASSAMOS POR NÓS E NÃO NOS PERCEBEMOS "


O PECADO ENCOLHE A IMAGEM QUE TEMOS DE DEUS.
O PECADO INFLAMA O QUE SOMOS.
POR ONDE OLHARMOS,VEREMOS MARCAS DA GRAÇA DE DEUS.



                                                    ELUCIDAÇÃO


O PRIMEIRO ASSUNTO A SER ESTUDADO DEVERIA SER TEOLOGIA ( DOUTRINA DE DEUS):

- DE QUEM,POR QUEM E PARA QUEM SÃO TODAS AS COISAS

- MÉTODO USADO : TRINITÁRIO ( PAI,FILHO E O ESPIRITO SANTO )

- OUTRO MÉTODO NÃO OBTÉM SUCESSO


NO SÉCULO XIX  A CONSCIÊNCIA SUBSTITUIU A BÍBLIA E A RELIGIÃO SUBSTITUIU DEUS:

- ACABOU-SE O ORGULHO DE TER DEUS COMO DEUS

- ANTROPOLOGIA PASSA A ESTAR EM PRIMEIRO LUGAR

- TEOLOGIA PASSA PARA ÚLTIMO LUGAR




I . DEUS EXISTE


NÃO É UMA SUPOSIÇÃO MAS UM PRESSUPOSTO

DEUS : " SER PESSOAL AUTO-EXISTENTE,ORIGINADOR (DE TODAS AS COISAS),QUE TRANSCENDE A CRIAÇÃO,MAS IMANENTE NESSA CRIAÇÃO "

. NÃO HA COMO FAZER UMA DEMONSTRAÇÃO LÓGICA

. HÁ UMA INFORMAÇÃO LÓGICA,MAS COM ARGUMENTAÇÃO RACIONAL

. SUA EXISTÊNCIA  É PELA FÉ:

-NÃO É UMA FÉ CEGA,MAS UMA FÉ COM PROVAS :

. ESCRITURAS E NATUREZA ( HEBREUS  11:6 E GÊNESIS 1:1 )



II . NEGAÇÃO DA SUA EXISTÊNCIA


A IDÉIA DE DEUS É UNIVERSAL,MAS HA QUEM O NEGUE :

1. ATEUS PRÁTICOS :

VIVEM COMO SE DEUS NÃO EXISTISSE

2. ATEUS TEÓRICOS

NEGAM COM ARGUMENTOS RACIONAIS ( " NINGUÉM NASCE ATEU " )

3.  PRÁTICOS

COM ESTADO MORAL PERVERTIDO FOGEM DE DEUS
CEGO TATEIA EM BUSCA DE UM SER
CONFLITOS PROLONGADOS E PENOSOS ( SALMO 14:1 )

4. PRÁTICOS

DOGMÁTICOS : APENAS NEGAM
CÉTICOS : HOMEM NÃO PODE PROVAR
CRÍTICOS : NÃO HÁ PROVAS (AGNÓSTICOS)
HUMANISTAS : DEUS NO ESPÍRITO HUMANITÁRIO
PANTEÍSMO : DEUS É UMA SUBSTÂNCIA
DEÍSMO : TRANSCENDENTE MAS NÃO É IMANENTE
POLITEÍSMO : PLURALISMO
SIMBÓLICO : ABSTRATA (SER VEM AO HOMEM),TEÓLOGOS SOCIAIS,NEO PSICOLOGISTAS



III . PROVAS RACIONAIS DA EXISTÊNCIA DE DEUS



1. ONTOLÓGICO : DEUS É UM ABSOLUTO NECESSÁRIO( ABSTRATO )

2. COSMOLÓGICO : TUDO TEM UMA CAUSA( APENAS UM ARGUMENTO)

3. TELEOLÓGICO : HÁ UMA CAUSA PARA ESSA ORDEM E HARMONIA (DEUS ARQUITETO)

4. MORAL : LEGISLADOR E JUIZ ( JUSTIÇAS HOJE?)

5. HISTÓRICO : SENTIMENTO RELIGIOSO



IV . O CONHECIMENTO DE DEUS


JÓ 11:7 + ISAÍAS 40:18  ==== JOÃO 17:3

INCOMPREENSÍVEL MAS CONHECIDO


1. PAIS DA IGREJA : ABSOLUTO MAS SEM ATRIBUTOS ( IDÉIA GREGA )
                                     CRIAM NA REVELAÇÃO EM JESUS
                                     CONHECIDO PARA A SALVAÇÃO


2. ARIANOS : TUDO PODE SER CONHECIDO

3. ESCOLÁSTICOS : CONHECIDO POR ATRIBUTOS PELA RAZÃO HUMANA

4. REFORMADOS : CONHECIDO POR ATRIBUTOS MAS NÃO PELA RAZÃO HUMANA( REVELAÇÃO)

5. HEGEL : ENFRAQUECEU A TRANSCENDÊNCIA E COLOCA-O AO NÍVEL DO HOMEM,NEGANDO AS REVELAÇÕES E CONHECIDO PELA RAZÃO HUMANA.

6. CALVINO : CONHECER PELA REVELAÇÃO E PELA FÉ

7. HOJE : NEGA-SE ESSE CONHECIMENTO ( AGNÓSTICOS,CÉTICOS,EMPÍRICOS,POSITIVISTAS(LEIS DA FÍSICA),CIENCIA(RELATIVISMO)

DEUS TRANSMITE ESSE CONHECIMENTO:

.REVELAÇÃO

.ELE NÃO É OBJETO DE ESTUDO,MAS O SUJEITO :

-ABRE OS OLHOS ( BARTH " NÃO HA CAMINHO DO HOMEM PARA DEUS " )
-DEUS É ATIVO E NÃO PASSIVO
-ATO SOBRENATURAL DE AUTO-COMUNICAÇÃO ( 1 CORÍNTIOS 2:11 )

ESSE CONHECIMENTO NÃO É NATO MAS ADQUIRIDO ( PLATÃO E DESCARTE )

-ESTUDAR A REVELAÇÃO(EVOLUÇÃO DISCORDA)

- REVELAÇÃO GERAL...

. NATUREZA HUMANA (CONSCIÊNCIA,GOVERNO E PROVIDÊNCIA)

- USA COISAS
- IMEDIATA ( TODOS )
- OBJETOS DA CRIAÇÃO


REVELAÇÃO ESPECIAL...

ENCARNADA NAS ESCRITURAS

- USA A PALAVRA
- MEDIATA ( ESPECÍFICA A IGREJA )
- ALVO : REDENÇÃO


PALAVRA : ATRIBUTOS DIVINOS


DEUS SE REVELOU EM SEUS ATRIBUTOS(QUALIDADES QUE O IDENTIFICA)

-DEFINE DESCRITIVAMENTE E ANALITICAMENTE
-NÃO É ABSTRATO MAS "SER VIVENTE" QUE SE RELACIONA COM ATRIBUTOS:

. PROFUNDO
. PLENO                           HARMONIA PERFEITA
.VARIADO
.GLORIOSO


FORA DA REVELAÇÃO NÃO CONHECIMENTO ( ELE TEM QUE VIR )

OS ATRIBUTOS MOSTRAM ESSA ESSÊNCIA

.OS NOMES DE DEUS SÃO REVELAÇÕES DELE

- RELACIONAMENTO COM O POVO
- LINGUAGEM HUMANA PARA SE REVELAR




V . PROPRIEDADES



1 . AUTO EXISTENTE

.BASE DA EXISTÊNCIA EM SI
.ELE É SUA PRÓPRIA CAUSA
.INDEPENDENTE EM SI E EM TUDO
.FAZ TUDO DEPENDER DELE
.SERÁ SEMPRE O MESMO


2. IMUTÁVEL


- NÃO HÁ MUDANÇAS :

. PERFEIÇÕES,PROPÓSITOS,PROMESSAS
- NÃO ACRESCENTA NEM DIMINUI
- É SEMPRE O MESMO
- PERFEIÇÃO ABSOLUTA

- MAS NÃO É IMÓVEL

- MODO ANTROPOPÁTICO DE MUDAR
- NÃO ESTÁ A MERCÊ DO HOMEM
- É ABSOLUTO



3. INFINITO


- ILIMITADO

- NÃO ESTÁ ENCERRADO NO UNIVERSO ( TEMPO E ESPAÇO )
- NÃO TEM EXTENSÃO ESPACIAL

A) PERFEIÇÃO ABSOLUTA

- NÃO QUANTITATIVAMENTE   MAS QUALITATIVAMENTE
- LIVRE DE DEFEITOS
- SANTIDADE QUALITATIVA
- TUDO NELE É INFINITO

B) ETERNIDADE

- ETERNIDADE SEM FIM ( POPULAR)
-TRANSCENDE O TEMPO
-PRESENTE INDIVISÍVEL
-IMENSIDADE
.ESPAÇO - PRESENTE EM TODOS OS PONTOS
                 - OCUPAÇÃO REPLETIVA ( POR IGUAL )
.ONIPRESENÇA : IMANÊNCIA
.IMENSIDADE : TRANSCENDÊNCIA

C) UNIDADE E UNICIDADE

NUMERICAMENTE : UM
ESSENCIALMENTE : UM
SIMPLES E NÃO COMPOSTO

- NADA O PRECEDE
-NADA LHE É ACRESCENTADO



PROPRIEDADES COMUNICÁVEIS


1. ESPIRITUALIDADE

JOÃO 4:24 " ESPÍRITO E NÃO espirito

TODAS AS QUALIDADES DE ESPIRITO ESTÃO NELE
.SEM PARTES
.SEM CORPO ( MATÉRIA)


2. INTELECTUALIDADE

CONHECIMENTO : A SI E TODAS AS COISAS ( NUM ATO SIMPLES )

.ARQUETÍPICO ( POR DENTRO)
-EXTENSIVO ( ABRANGENTE )

TUDO DE UMA VEZ


SABEDORIA - PRÁTICA

. MANIFESTA INTELIGENCIA
. MELHORES MÉTODOS E MELHORES RESULTADOS
. TUDO O GLORIFICA AO MÁXIMO


3. VERACIDADE ( ÉTICO E CONFIÁVEL )

.SUA VERDADE É METAFÍSICA ( TUDO) E LÓGICA ( COMO TUDO É )
.FIDEDIGNO - SEMPRE ATENTO
FIDELIDADE - CUMPRE

4. MORALIDADE

A)BONDADE : CORRESPONDE EM TUDO
B)AMOR : COMUNICAÇÃO
C)GRAÇA : CONCESSÃO
D)MISERICÓRDIA : COMPAIXÃO
E)LONGANIMIDADE : LENTO PARA IRAR-SE
F)SANTIDADE: POSIÇÃO ( DISTINTO,EXALTADO E ÉTICO(SEPARADO E PERFEITO))


5. JUSTIÇA : SEU PADRÃO É A RETIDÃO

. ASSIM É SEU GOVERNO,ASSIM É SUA LEGISLAÇÃO


6. SOBERANIA ( CAUSA DE TUDO )


A) VONTADE SOBERANA

AUTO-DETERMINAÇÃO

. DECRETATORIA ( PRECEPTÍVEL  :CAUSA E REGRAS)
. PROPÓSITO E PRAZER (DESEJO)
. SECRETA E REVELADA
. LIBERDADE ( NECESSÁRIA E REVELADA )(AUTO-DETERMINADA)

B) PODER SOBERANO

ONIPOTENCIA

. CAUSALIDADE ABSOLUTA E SUPREMA
. EFICIENCIA
. FAZ TUDO QUE DESEJA



" QUÃO GRANDE É O MEU DEUS "




















quinta-feira, 17 de novembro de 2016

MISTÉRIOS DIVINOS

MISTÉRIOS DIVINOS


PROVÉRBIOS 30:19




O caminho da águia no céu, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar e o caminho do homem com uma virgem.



Existem quatro coisas especiais na terra que são maravilhosos e dignos de serem considerados. O profeta Agur se maravilhou com estas quatro coisas, conforme ele contou a dois alunos seus (Pv 30:1). Elas são muito impressionantes e misteriosas dentro de suas considerações (Pv 30:18). A lição a ser extraída é o glorioso plano de Deus em todas as quatro coisas, com ênfase na última, envolvendo homens e mulheres. E ele usou as quatro maravilhas para condenar a incrível audácia de uma adúltera (Pv 30:20).

O caminho da águia no ar é um glorioso mistério. Flutuando e deslizando nas correntes de ar quente, a águia consegue planar e circular majestosamente sem fazer quase movimento nenhum de suas asas de 2 metros (aprox.) de envergadura. Mergulhando em direção à terra para apanhar uma presa no ar. Na terra ou na água, ela consegue exceder a velocidade de 160 quilômetros por hora! O namoro das águias inclui algumas exibições espetaculares em que as aves se agarram nos pés uma da outra a uma grande altitude e mergulham em direção à terra, girando com as asas e pernas estendidas. Quem é que pode compreender os seus sábios desígnios?

O caminho da cobra sobre a rocha também é espantoso. A cobra não tem braços, pernas ou pés! Deslizando e se contorcendo através da grama ou da areia é uma coisa, e mesmo assim é um espetáculo a ser considerado, mas o que dizer quando isso se dá sobre uma rocha lisa? Onde ela consegue se impulsionar? Como ela pode prosseguir e subir numa superfície escorregadia sem pés ou mãos? Com raiva ou com medo, ela se move rápida e diretamente na direção do seu inimigo ou na direção contrária. Ela não usa apoio para os pés e não deixa rastos, mas se move eficientemente. Quem pode compreender os seus sábios desígnios?

O caminho de um navio no meio do mar também é extraordinário. Um barco à vela não tem hélice, remos ou qualquer outro meio de propulsão, mas ele corta a água facilmente. O seu tamanho é dirigido por um leme e um timão muito pequeno. Ele não deixe nenhum caminho aberto a ser seguido a não ser uma leve perturbação na água; ele pode navegar no meio da maioria das tempestades sem virar; e ele pode cruzar vastas distâncias no meio das águas sem nenhuma placa ou pontos de referência indicando o porto desejado. E é o ar que está à sua frente que o move, não o ar atrás de suas velas! Quem pode entender os seus sábios desígnios?

O caminho de um homem com uma virgem é maravilhoso e misterioso. Uma jovem virgem - moça - está bem protegida durante 12 a 20 anos. Ela consegue ficar satisfeita com as obrigações diárias, escola, emprego, passatempos, natureza, amizades e família. O amor e o sexo raramente a perturbam. Mas considere a mudança que ocorre quando um homem a encanta! Com atenção, palavras e promessas ele acende uma reação fogosa nunca visto antes. Alguns abraços e beijos, e ela fica emocionalmente e fisicamente obcecada, disposta e lhe dar qualquer coisa ou tudo. Ela entusiasticamente deixará tudo para segui-lo, sem medo, mesmo quando avisada. Quem pode discernir este sábio propósito?

Já que Agur descreveu estas quatro coisas no nosso provérbio como sendo maravilhosos e insondáveis (Pv 30:18), não há necessidade nem razão para condenarmos a quarta coisa - conquistando uma jovem. Todo homem casado está agradecido por ter conseguido a sua jovem para se casar! E a maioria dos casais casados lembra carinhosamente o prazer apaixonado do seu precoce amor e precoce sexo!

Já foi dito que, se os rapazes ficassem satisfeitos em serem amistosos como as mulheres o são, Adão e Eva ainda seriam o único casal sobre a face da terra, platonicamente segurando as mãos e admirando os fofinhos animais do lado de fora do Éden! Obrigado, Senhor, pela beleza e a glória do romance! Obrigado pelo amor, o casamento e o sexo! Muito obrigado pelo sábio desígnio da quarta coisa!

A "química" que ocorre entre o homem e a jovem é gloriosa. A reação emocional e sexual é maravilhosa. O amor e a prática do amor descrita por Salomão em seu Cantares é poesia linda e apaixonada e um bom manual para casais. Romance é a base para a iniciação da maioria dos casamentos, e é uma prática que deveria ser mantida por todos os casamentos.

Há lições a serem extraídas da quarta coisa. 

Primeira, todo marido deve continuar a conquistar a sua esposa como fazia no começo. Deus exige um ano de dedicação a esta tarefa (Dt 24:5)! Se um casamento é romanticamente morno, a culpa é do marido. Qualquer homem pode conquistar qualquer mulher, pois isto é a quarta maravilha. Se um marido enfadado ficar solteiro, ele não precisaria tomar lições a respeito de conquistar e oferecer uma refeição a uma jovem! Portanto, o Senhor espera que os homens continuem a ganhar as suas esposas (Pv 5:19; Ec 9:9ICo 7:2-5; Ef 5:25-29; Cl 3:19).

A segunda lição, o pai deve proteger a sua filha da sedução. Ao invés de achar que elas estão fazendo alguma coisa contrária à natureza, ele não deverá expô-la a situações em que a sedução possa ocorrer. Diná, a filha de Léia, deveria ter sido mais bem protegida (Gn 34:1-5). Jacó e os seus irmãos não enviaram uma acompanhante com ela e um canaanita pagão a seduziu. O pai dirige a filha durante a sua infância (Pv 5:7-13; 22:6,15; Nm 30:3-5), e é o seu dever preservar a sua virgindade a aprovar os seus namorados (Dt 22:14-17; Êx 22:16-17).

A terceira lição, toda mulher deve se guardar de ser seduzida. Ela deve evitar as conversas e atividades com outros homens. Se ela precisar trabalhar fora do lar com outros homens, ele deve tomar muito cuidado.

A quarta lição é uma maravilha, pois ela é muito vulnerável. Que toda mulher seja casta, modesta e uma guardiã em casa (Pv 7:11; Tt 2:3-5IPe 3:1-6).

Maridos devem proteger as suas mulheres de todos os tipos de homens. Se Adão tivesse sido um marido melhor, ele teria protegido a Eva das palavras de Satanás (IICo 11:3; ITm 2:13-14). Ambos devem reconhecer a sua fraqueza por falsos mestres que se introduzem em casas (IITm 3:6-7).

Admire a águia; respeite a cobra; aprecie a navegação; e considere o romance emocional e sexual. Deus fez tudo, maravilhosamente, em seu devido tempo e lugar, mas os homens buscaram invenções mundanas e abusam das mesmas (Ec 3:1-117:29).

Louvado seja o Seu glorioso nome! O Filho do Homem veio conquistar uma jovem de um mundo de pecado para ser a sua casta e santa noiva (Jr 31:3; Os 11:4)! Não há quem resista o Seu poder de atração e Ele não falhará com uma sequer (Jo 6:37-39)! Seus ministros vivem diariamente em santo ciúme para apresentá-los praticamente como virgens castas a Jesus Cristo (IICo 11:1-4).

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A MULHER DO POÇO

A MULHER DO POÇO E SUAS CARÊNCIAS


JOÃO 4:5


CARÊNCIA : " É UMA FERIADA EMOCIONAL QUE SE CARREGA COMO UMA FOME INCONTROLÁVEL A SER SACIADA.ESSA FOME PODE SER DE AMOR E AFETO,MAS TAMBEM DE ATENÇÃO,QUERENDO SER O CENTRO DAS RELAÇÕES,DA VALORIZAÇÃO,DO CUIDADO E DE UM TRATO ESPECIAL


ELEMENTOS DE UMA PESSOA CARENTE
ELA BUSCA NO POÇO A SATISFAÇÃO DA SUA SEDE:

SEDE=CARÊNCIAS
POÇO=LUGAR PARA SUPRIR
CÂNTARO=SIMBOLISMO DESSA CARÊNCIA

JOÃO 4:10 " SE CONHECERAS O "DOM DE DEUS' E QUEM É O QUE FALA CONTIGO,TU ME PEDIRIAS E EU TE DARIA A ÁGUA DA VIDA "

A ÚNICA POSSIBILIDADE DE CURA É O DOM DE DEUS E ESSE DOM É O AMOR
FORA DELE SERÁ UMA ETERNA E ILUSÓRIA BUSCA A POÇOS DE SATISFAÇÃO DE CARÊNCIAS.

A ÁGUA É A PALAVRA DE DEUS E A PALAVRA É CRISTO QUE PODE TRANSFORMAR QUEM DELA BEBE EM MANANCIAIS DE ÁGUAS VIVAS QUE TRANSFORMA E JORRA DE DENTRO PRA FORA.
OUTRAS FONTES SÓ AUMENTA A SEDE

SUA CARÊNCIA ERA DEMOSTRADA NA CRISE RELACIONAL(JUDEUS E SAMARITANOS)

SUA CARÊNCIA ERA DEMONSTRADA PELOS SEUS VÁRIOS AMANTES(ESCOLHAS ERRADAS)

SUA CARÊNCIA ERA DEMOSTRADA EM SUA CRISE RELIGIOSA( A ADORAÇÃO É NO CORAÇÃO)

ESSA MULHER CARENTE BEBEU DA ÁGUA DA VIDA:

LARGOU SEU BALDE ( DISFARCE DA CARÊNCIA)
COMPREENDEU E RECONHECEU SEUS ERROS
ACEITOU O VERDADEIRO MESSIAS QUE ALI ESTAVA
RECEBEU JESUS E FOI SALVA
LEVOU MUITOS OUTROS A CONHECER JESUS

SUA VIDA ERA DIZER QUE TINHA ACHADO UM HOMEM E MAIS UMA VEZ DIZ: " ACHEI UM HOMEM "
ACREDITARAM PORQUE ELA NÃO TAVA FALANDO DAS SUAS CARÊNCIAS MAS DE SUAS CONVICÇÕES

A CARÊNCIA É TERRÍVEL E O DIABO A USA PARA DESTRUIR VIDAS
NÃO IMPORTA O QUE ACONTECEU,NÃO PODEMOS CONTINUAR PROCURANDO RESPOSTAS EM PESSOAS E IRMOS PRO COLO DO PAI

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Jesus acalma a tempestade

                                                    Jesus acalma a tempestade

                                                                                             Marcos 4.35-41

                                                             Introdução


O mar da Galileia é na verdade um grande lago (166 km) cercado por um anel de montanhas.

 . Foi cientificamente provado que esta posição geográfica única é diretamente responsável pelas tempestades que varrem o lago durante as últimas horas do dia
 . Essa condição ainda existe até hoje e os pescadores locais exercem muita cautela.
 . É muito incomum que Jesus decidiu navegar através do lago à noite
 . Ele estava bem ciente dos riscos envolvidos
 . Além dos discípulos também estarem muito exaustos depois de um longo dia de ministério o pedido de Jesus não parece justo para eles
 . Todos esses fatores levam somente a uma conclusão
 .-Jesus direcionou seus discípulos para uma tempestade consciente e deliberadamente!

Por que Jesus faria algo assim?

                                                         ELUCIDAÇÃO
Jesus de dentro do barco ensinava às multidões ( parábolas )
. Saiu do ortodoxo ( Eu pregando no cemitério)

Ensino de uma sequência de parábolas ( comparação ) sobre o Reino :
1. O Semeador e os solos
2. A candeia e a revelação
3. A semente e o crescimento invisível
4. O grão de mostarda e os pequenos começos

E no verso 35 os convida para irem para a outra margem do mar (lago)
. Nesse contexto vem a grande lição 

"ONDE ESTÁ DEPOSITADA A NOSSA FÉ"

A resposta é encontrada na repreensão de Jesus aos discípulos
 
("Você ainda não têm fé?")  ( versículo 40 )

. É claro que eles tinham fé,mas não em Jesus.

Alguns de nós somos como os discípulos

. Nós temos fé. Mas está fora de lugar
. O sermão de hoje é sobre :  

" Mudando  a nossa fé e colocando-a em Jesus "



1. Eu nas tempestades

A. A maioria dos discípulos eram ex-pescadores. 
Eles estavam familiarizados com o mar da Galileia. 
Eles haviam superado muitas tempestades antes.
B. Eles acreditavam na experiência, força e habilidades. 
Afinal de contas Jesus era um carpinteiro. 
O que ele sabia sobre as tempestades e águas?
C. Nós também colocamos a nossa fé em nossa própria força e habilidades 
Cada vez que tomamos o assunto em nossas próprias mãos, sem reconhecer o senhorio de Jesus.

2. Pânico nas tempestades

A. Em Marcos 4:40 "Deilos" é o termo grego usado no lugar de "medo". Implica "pânico". Pânico é diferente da emoção normal de medo que surge no perigo.
B. Colocar a fé em si mesmo é muito perigoso 
Porque nós começamos a entrar em pânico quando confrontados com situações que fogem ao nosso controle.
C. Quando entramos em pânico colocamos a nossa fé à sua disposição. 
Nós transferimos a culpa para os outros, como os discípulos, (... não te importa que pereçamos?).

3. Mentiras

A. A pergunta " quem é esse " Implica que os discípulos não sabiam que Jesus era mais que um rabino, milagreiro e um profeta.
B. Conhecer a metade da verdade é acreditar em uma mentira. 
Os discípulos não sabiam toda a verdade sobre o seu mestre. 
Assim, eles acreditavam na mentira que Jesus não se importava.
C. A maioria dos cristãos conhece apenas o que os outros dizem sobre Deus. 
Não é errado aprender com os outros. 
É preciso conhecer Deus pessoalmente. 
Isso é chamado de intimidade.

Aplicação

A. Reconhecer o Senhorio de Jesus: "... Deus o exaltou e lhe deu o nome que está acima de todo nome..." (Filipenses 2:9-11). 
.A tentativa de lidar com as tempestades da vida na sua própria força é um indicador claro de fé equivocada. 
.Em outras palavras, a sua fé está em si mesmo. 
-Para colocá-la de volta em Jesus, em primeiro lugar você deve reconhecer seu senhorio em todas as áreas (educação, casamento, carreira e até mesmo ministério) e em todas as tempestades da vida.
B. Autocontrole: "... Porque Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, amor e autocontrole...(2 Timóteo 1:7). 
Controle-se antes de tentar controlar a situação. 
Não culpe os outros (os discípulos, repreenderam Jesus) 
Para que a vossa fé não seja deixado no descarte de medo e pânico, que também é fé no lugar errado. 
O autocontrole restaura a sua fé em Jesus e ajuda você a exercê-la.
C. Desenvolver intimidade: "As minhas ovelhas reconhecem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem" (João 10:27)
Ilustração O Garotinho

Um navio foi envolvido por uma grande tempestade, é estava ameaço de ir a pique pela força dos ventos e das ondas. Os passageiros corriam de um lado para o outro procurando uma bóia, um bote sava-vidas como que prevendo o desastre iminente. No meio dessa confusão toda um garotinho brincava tranquilamente no convés puxando um carrinho. Um dos passageiros preocupado com o menino disse: “-Menino, que você faz aqui? Vá procurar sua mãe… você não sabe que o barco pode afundar á qualquer momento?” Ao que o menino respondeu;”- Calma, Senhor! O capitão do barco é meu pai… ele sabe muito bem o que está fazendo!”

Conclusão: 
Acreditar em uma mentira também é colocar a fé no lugar errado. 
Os discípulos acreditaram na mentira de que Jesus não se importava. 
Também somos propensos a mentiras de Satanás a menos que conheçamos a Deus pessoalmente. 
A intimidade não ocorre da noite para o dia. É um processo ao longo da vida, onde você aprende algo novo sobre o seu relacionamento com Deus todos os dias. 
Isso exige disciplina espiritual.






Jesus acalma a tempestade

Jesus acalma a tempestade

Marcos 4.35-41

                                                Introdução





 O mar da Galileia é na verdade um grande lago (166 km) cercado por um anel de montanhas. Foi cientificamente provado que esta posição geográfica única é diretamente responsável pelas tempestades que varrem o lago durante as últimas horas do dia. Essa condição ainda existe até hoje e os pescadores locais exercem muita cautela.

É muito incomum que Jesus decidiu navegar através do lago à noite. Ele estava bem ciente dos riscos envolvidos. Além dos discípulos também estarem muito exausto depois de um longo dia de ministério, o pedido de Jesus não parece justo para eles. Todos esses fatores levam somente a uma conclusão. Jesus direcionou seus discípulos para uma tempestade consciente e deliberadamente!


Por que Jesus faria algo assim?

A resposta é encontrada na repreensão de Jesus aos discípulos ("Você ainda não têm fé?") É claro que eles tinham fé. Mas, não em Jesus.

Alguns de nós somos como os discípulos. Nós temos fé. Mas está fora de lugar. O sermão de hoje é sobre mudar a nossa fé e colocá-la em Jesus



1. Eu nas tempestades

A. A maioria dos discípulos era ex-pescadores. Eles estavam familiarizados com o mar da Galileia. Eles haviam superado muitas tempestades antes.
B. Eles acreditavam na experiência, força e habilidades. Afinal de contas Jesus era um carpinteiro. O que ele sabia sobre as tempestades e águas?
C. Nós também colocamos a nossa fé em nossa própria força e habilidades cada vez que tomamos o assunto em nossas próprias mãos, sem reconhecer o senhorio de Jesus.

2. Pânico nas tempestades

A. Em Marcos 4:40 "Deilos" é o termo grego usado no lugar de "medo". Implica "pânico". Pânico é diferente da emoção normal de medo que surge no perigo.
B. Colocar a fé em si mesmo é muito perigoso, porque nós começamos a entrar em pânico quando confrontados com situações que fogem ao nosso controle.
C. Quando entramos em pânico colocamos a nossa fé à sua disposição. Nós transferimos a culpa para os outros, como os discípulos, (... não te importa que pereçamos?).

3. Mentiras

A. A pergunta " quem é esse " Implica que os discípulos não sabiam que Jesus era mais que um rabino, milagreiro e um profeta.
B. Conhecer a metade da verdade é acreditar em uma mentira. Os discípulos não sabia toda a verdade sobre o seu mestre. Assim, eles acreditavam na mentira que Jesus não se importava.
C. A maioria dos cristãos conhece apenas o que os outros dizem sobre Deus. Não é errado aprender com os outros. Mas é preciso conhecer Deus pessoalmente. Isso é chamado de intimidade.

Aplicação

A. Reconhecer o Senhorio de Jesus: "... Deus o exaltou e lhe deu o nome que está acima de todo nome..." (Filipenses 2:9-11). A tentativa de lidar com as tempestades da vida na sua própria força é um indicador claro de fé equivocada. Em outras palavras, a sua fé está em si mesmo. Para colocá-la de volta em Jesus, em primeiro lugar você deve reconhecer seu senhorio em todas as áreas (educação, casamento, carreira e até mesmo ministério) e em todas as tempestades da vida.
B. Autocontrole: "... Porque Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, amor e autocontrole..." (2 Timóteo 1:7). Controle-se antes de tentar controlar a situação. Não culpe os outros (os discípulos, repreenderam Jesus) Para que a vossa fé não seja deixado no descarte de medo e pânico, que também é fé no lugar errado. O autocontrole restaura a sua fé em Jesus e ajuda você a exercê-la.
C. Desenvolver intimidade: "As minhas ovelhas reconhecem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem" (João 10:27)

Conclusão: Acreditar em uma mentira também é colocar a fé no lugar errado. Os discípulos acreditaram na mentira de que Jesus não se importava. Também somos propensos a mentiras de Satanás a menos que conheçamos a Deus pessoalmente. A intimidade não ocorre da noite para o dia. É um processo ao longo da vida, onde você aprende algo novo sobre o seu relacionamento com Deus todos os dias. Isso exige disciplina espiritual.






quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O DOM DE LÍNGUAS

O DOM DE LÍNGUAS                                                                                                                          .



INTRODUÇÃO



O dom de línguas é, seguramente, o mais polêmico dos chamados dons do Espírito Santo. Pentecostais tendem  a exagerar sua importância, colocando-o como evidência necessária do batismo no Espírito Santo. Além disso, é comum que na prática as orientações sobre o seu exercício de forma ordeira sejam negligenciadas. Por outro lado, os cessacionistas negam sua atualidade, relegando-o ao tempo apostólico e considerando-o simplesmente como capacidade de falar em outro idioma terreno.
Então, qual a natureza do dom de falar em línguas?



1. ( Marcos 16:17 )

γλώσσαις λαλήσουσιν καιναίς

falarão línguas novas



O texto não diz simplesmente falarão em línguas, mas falarão em novas línguas. Embora se possa dizer que as línguas são novas em relação a quem fala, isso parece pouco provável. Seria mais lógico que se dissesse que falariam línguas que não aprenderam. Novas línguas parece indicar línguas desconhecidas.

Reforça essa hipótese o texto original. Na expressão "falarão novas línguas" o grego trás γλωσσαις λαλησουσιν καιναις, onde novas é tradução de kainos. O grego usa principalmente duas palavras para novo. Uma delas é νεος, neos, usada para expressar novo no aspecto de tempo, indicando aquilo que é recente, mas da mesma natureza do antigo.

Já kainos também indica aquilo que é novo, não porém em referência ao tempo, mas a algo que é de um tipo diferente. O léxico grego-inglês (Louw and Nida) diz que kainos refere-se a algo "não conhecido previamente, inédito, novo". Thayer diz que kainos indica "um tipo novo, sem precedentes, inédito". O Theological Dictionary of the New Testament, diz que kainos denota "o que é novo na natureza, diferente do habitual, impressionante, melhor do que o velho, superior em valor ou atração".

Percebemos melhor essa disntição entre neos e kainos em algumas passagens do Novo Testamento. Em Mateus 9:17, onde aparece ambos os termos, este tem o sentido de "ainda não utilizado", em Atos 17:21 o sentido é de "incomum" e em Mateus 13:52; Ef 2:15; 2Jo 2:5 e Hb 8:13"novo tipo" é o sentido dado.

Assim como um novo céu e uma nova terra em Ap 21:1 e 2Pe 3:13, a nova Jerusalém em Ap 3:12 e 21:2, a canção nova em Ap 5:9 e a nova criação em Ap 21:15 referem-se a algo de uma outra e melhor natureza, novas línguas em Mc 16:17 também não são os já existentes idiomas. O fato de que o antigo e o novo não poderem ser misturados (Mc 2:21-22) acentua o elemento distintivo entre o comum e o novo.

Portanto, as novas línguas não são a mesma coisa que idiomas terrenos que os que cressem iriam passar a falar, mas sim línguas novas no sentido que são distintas e mais elevadas em natureza.




( Atos 2:6 )

διάλεκτο λάλοουντων αύτώον

dialeto falado mesmo




História abreviada das operações do Espírito Santo, entre os homens, na foram a de pontos sucessivos :


1. Nas páginas do A .T ., o Espírito Santo não era outorgado como dádiva permanente. Aparentemente isso sucedia até mesmo no caso dos profetas,embora seja seguro pensarmos que os homens mais profundamente espirituais daquele período possuíam o dom do Espírito por tempos mais dilatados que o comum . (Ver Mal. 2:15 e Sal. 51:11). A operação do Espírito Santo, nos tempos do A .T ., era equivalente ao que sucede no período neotestamentário, pelo menos em termos gerais, excetuando o fato de que ele então não habitava permanentemente no crente, conforme sucede aos crentes do N .T ., segundo é expressamente ensinado nas Escrituras. No A .T . o Espírito Santo é retratado ao lutar com os homens(ver G ên. 6:3), a iluminá-los (ver Jó 32:8), a dar-lhes forças especiais (ver Juí. 14:6,19), a conceder-lhes sabedoria (ver Juí. 3:10.6:34), a outorgar-lhes revelações (ver Núm . 11:25 e II Sam . 23:2), a prestar-lhes instruções sobre a Deus (ver Isa. 11:2) e a administrar-lhes a sua graça (ver Zac. 12:10).sabedoria, o entendimento, o conselho, o poder, a bondade e o temor de de Deus (ver Isa. 11:2) e a administrar-lhes a sua graça (ver Zac. 12:10)

2. Durante a vida terrena do Senhor Jesus, a atuação do Espírito Santo acompanhava as linhas gerais estabelecidas no A .T ., com a exceção de que houve então a promessa da vinda do Espírito Santo como alter ego de Cristo, como quem haveria de dar continuidade à presença e à obra de Cristo no mundo , com o agente de sua personalidade . (Ver João 14:15-17,25,26; 15:27; 16:5-15). O Senhor Jesus e n sino u aos seus discípulos, quando de sua presença entre os homens, que o Espírito Santo lhes seria dado em resposta às suas orações. (Ver Luc. 11:13).

3. Quando do encerramento de seu ministério terreno, Jesus prometeu que ele mesmo rogaria ao Pai, a fim de que o dom do Espírito Santo fosse amplamente outorgado aos seus seguidores. (Ver João 14:16,17).

4. Na noite do dia em que ressuscitou, Cristo de.u aos seus discípulos, no cenáculo , um bafejo preliminar do Espírito Santo , com o promessa e garantia do dom mais completo que se seguiria, ao soprar sobre eles, provavelmente no mesmo cenáculo. (Ver João 20:22).

5. No dia de Pentecoste, o Espírito Santo desceu sobre todos quantos estavam reunidos no mesmo cenáculo, num total de cerca de cento e vinte pessoas. N ão se há de duvidar que essa dádiva do Espírito envolveu mais do que os doze apóstolos, segundo fica subentendido no trecho de Atos 2:14, como também na profecia de Joel, conforme Sim ão Pedro mencionou em seu sermão, como interpretação daquela extraordinária ocorrência, que acabara de suceder. (Ver A tos 2:16-21 e Joel 2:28-32). E essa profecia revela-nos como o Espírito haveria de ser derramado sobre toda a carne, de modo pleno e transbordante. Os cento e vinte irmãos reunidos no cenáculo, pois, foram os primeiros a experimentar isso.

6 . O restante da história diz respeito a como esse dom se expandiu a ponto de abarcar todos os povos: tanto aos judeus (evidentemente através da imposição de mãos, como método principal— ver Atos 8:17 e 9:17) como aos gentios (sem imposição de mãos, mas assim exerceram fé -ver Atos 10:44 e 11:15-18)

7. Todo crente deve possuir o Espírito Santo, pois de outro m odo nem crente é. Isso pelas seguintes razões: a.) Todo crente é nascido do Espírito (ver João 3:3,6 e I João 5:1); b.)Todo crente é habitado pelo Espírito (ver I Cor. 6:19; R om . 8:9-15; I João 2:26 e G ál. 4:6), e é assim que o crente se torna tem plo de Deus; c.) Todo crente possui o que se cham a de batismo do Espírito.(Ver I Cor. 12:12,13; I João 2:20,27); d.) Esse batismo é o selo de Deus que lhe assegura a obra final e completa da graça divina em sua vida.(Ver Efé. 1:13 e 4:30).

8. Mas nem todo crente é igual aos demais, na questão da experiência da presença habitadora do Espírito Santo ou da vida espiritual que ele nos concede. (Ver Atos 2:4 em comparação com Atos 4:29-31). Esses passos bíblico s mostram -nos que até mesmo os discípulos originais , que miraculosamente receberam o Espírito S anto , no d ia de Pentecoste, depois, receberam-no.novam ente, de m aneira notável. Com base nessa informação, podemos supor que não há limites para o que o Espírito Santo pode e quer fazer na vida do crente, dependendo das circunstâncias e da obediência pessoal daquele a quem o Espírito infunde. Outrossim, nem todos os seguidores de Cristo são iguais na questão dos dons que o Espírito Santo dá, porque isso depende, por semelhante m odo, da experiência espiritual que o indivíduo tem com Deus, de sua obediência , de sua receptividade e de sua busca diligente pelas realidades espirituais.

Línguas reais, Atos 2 Sons inarticulados, ou talvez uma mistura de vários idiomas, palavras e frases individuais, juntamente com sons que não podem ser identificados com qualquer idioma, idiomas angelicais.

As línguas no Livro de Atos—

A posição do fenômeno das línguas, no livro de Atos, obviamente é mais elevada do que aquela atribuída pelo apóstolo Paulo em suas epístolas. O livro de Atos parece ter sido a confirmação do recebimento do Espírito Santo (entre outros sinais), pois em cada caso em que o evangelho era anunciado em algum novo lugar, depois do Pentecoste no cenáculo, e em cada instância em que um novo grupo de pessoas recebia o evangelho, era também batizado no Espírito Santo, com o acompanhamento da experiência das línguas; pelo que também parece que o autor sagrado tencionava que entendêssemos que essa experiência era a validação visível da genuinidade do batismo do Espírito Santo. Deve-se observar, por semelhante modo, e em contraste com as línguas descritas por Paulo, que no livro o fenômeno aparece como o falar em idiomas estrangeiros, que podiam ser compreendidos pelos presentes que normalmente falavam os mesmos. (Ver Atos 2:6,11). É óbvio que isso tem por intuito indicar que a confusão das línguas, quando dá construção da torre de Babel, por causa da revolta dos homens contra Deus,foi aqui REVERTIDA : Por igual modo, a uníversalidade do cristianismo foi destacada por esse fenômeno, o que é um tema tanto dos evangelhos como também deste livro de Atos. O Espírito Santo outorgou poder à igreja cristã a fim de que a mensagem de Cristo fosse levada a todas as nações, a fim de que pudesse ser um a gloriosa realidade, a redenção da hum anidade, em grande escala.

"...que falassem ..." O espírito Santo é que permitia que falassem.
Esse vocábulo, no original grego, é usado exclusivamente por Lucas, somente neste livro de Atos. Significa "declaração clara e em voz alta , sob um impulso miraculoso". Os escritores gregos posteriores empregavam esse termo para indicar as declarações feitas pelos oráculos e profetas. Na Septuaginta (tradução das Escrituras hebraicas do A .T . para o grego), tal palavra foi usada para indicar o ato de profetizar. (Ver I Crô. 25:1; Deut. 32:2; Zac. 10:2 e Eze. 13:19). Quanto a notas expositivas sobre o Pentecoste cristão e o seu significado para nós, ver a exposição sobre o primeiro versículo deste segundo capítulo)

Variedades D o Falar E m Línguas
1. Meios naturais (puramente humanos).
a.) Transe hipnótico: Tem sido demonstrado' em estudos realizados que,sob a hipnose, o indivíduo pode experimentar u m grande aum ento nacapacidade psíquica como a telepatia , as curas, e,algumas vezes, o conhecimento prévio. As línguas podem ser faladas por efeito telepático, em que uma mente toma emprestado de outras, e a hipnose facilita ta experiência.
b.) O falar simultâneo: Trata-se de u m a form a de telepatia. Nos anos de 1966 e 1967, apareceu um homem na televisão norte-americana, que podia duplicar, simultaneamente, qualquer coisa que outra pessoa falasse,mesmo que o fizesse em idioma estrangeiro ou que estivesse lendo um material inteiramente desconhecido. Além disso, a distância não fazia qualquer diferença. No momento exato em que tal material fosse lido, ou que outra pessoa falasse, sem importar em que idioma, aquele homem era capaz de duplicar tudo com perfeição. (Registrado no artigo intitulado em inglês «Simultaneous Speaking», na revista Fate, de julh o de 1967).
O autor deste comentário conhece pessoalmente u m caso em que certa mulher, quand o de visita ao Brasil, embora n u n c a tivesse estudado o português, era capaz de ácompanhar, cantando, hinos que fossem entoados em português, sim ultineamente, embora não fizesse a menor idéia do que estava cantando, e sem entrar em qualquer estado hipnótico. Era pura telepatia , o q u e, conforme estudos feitos em la b o ra tó rio , tem sido demonstrado ser u m a propriedade com um a todas as raças humanas.
c.) Estados especiais, como estados febris: Em um relato fidedigno ,contou-se como u m a arrumadeira, que trabalhava em certa universidade, ao sofrer de febre alta, podia falar em grego ou latim . As investigações feitas descobriram que ela costumava trabalhar na sala ou próximo da sala onde um professor de idiomas clássicos tinha por hábito caminhar para lá e para cá, repetindo passagens de autores clássicos. Essa form a de línguas apenas trazia do subconsciente o que lá foi entesourado pelo ouvir. O Estado especial da febre, podia ativar aquele estado novamente.
d.) Participação na mente universal: Certos estudos (apoiados por séculos de teoria filosófica) indicam que há um depósito universal de conhecimento. A mente humana individual, sob certas circunstâncias (sobretudo em estados alterados da consciência), pode tom ar algo por empréstimo desse fundo com um , e, ao assim fazê-lo, em alguns casos, pode falar um idioma,antigo ou moderno, que nunca foram pessoalmente estudado. Não sabemos dizer se a M ente Universal é pessoal (envolvendo seres inteligentes) ou impessoal, como se assumisse a form a de algum a energia que registra pensamentos, tal como um disco pode registrar sons. As especulações sobre esse fundo com um de inteligência, retrocedem até pelo menos o tem po de Anaxágoras, 500 A .C . A história demonstra que o fenômeno das línguas com freqüência se tem manifestado inteiramente à parte da fé religiosa, e sem intuitos religiosos de qualquer espécie. Trata-se de u m fenômeno estranho, que a psique humana pode produzir por meios puramente naturais . O s estudos feitos em
laboratório, demonstram que h á capacidades telepáticas no homem , e a experiência demonstra que as línguas podem não ser outra coisa além de um a espécie de ginástica mental.
e.) Freud afirmava que algumas vezes as línguas não p assam de palavreado sem sentido, produzido propositalmente com a finalidade de auto glorificar quem as fala.

2. Línguas demoníacas (desnaturais): Alguns casos, bem documentados, mostram que, nas igrejas, algum as vezes as línguas exprimem blasfêmias e obscenidades. Em alguns desses casos, pois, podemos ter línguas «naturais» que operam desde as profundezas da mente humana depravada. Em outros casos, por certo, forças espirituais estranhas se apossam dos homens (até mesmo no seio da igreja cristã), usando-os para proferirem suas blasfêmias.

3. Línguas angelicais: Se as línguas podem ser línguas de anjos— conforme nos diz I Cor. 13:1— então parece lógica a suposição de que podem ser in s p ira d a s pelos anjos. Isso p o d e ria fazer parte dos ministérios angelicais mencionado em Heb. 1:14. O s anjos p o d e ria m , nesse caso, inspirar e usar os dons espirituais. Q u içá alguns de nossos homens mais poderosos sejam aqueles que possam manter-se próximos de seus anjos guardioes, recebendo deles o impulso.
4. Línguas sobrenaturais: O Espírito Santo pode inspirar línguas nos crentes, como um sinal para os incrédulos ou com propósitos didáticos, bem como para a edificação daquele que as fala.

A "...multidão...", neste versículo, não indica meramente a com unidade cristã inteira, e sim os homens devotos descritos no versículo anterior. A ocorrência original do fenômeno das línguas teve lugar por ocasião da descida do Espírito Santo, quando os irmãos estavam reunidos no cenáculo. Mas a excitação que isso causou logo transbordou pelas ruas, pelas praças e lugares públicos, e o ruído causado pelo fenômeno atraiu imediatam ente multidões que acorriam de todos os lados. Algum as pessoas, dentre aqueles que foram atraídos, vieram como interessados sinceros nas coisas de Deus, querendo saber o que tudo aquilo significava. Mas, os que por natureza tinham uma atitude mental cética, nada viram de significativo em toda a ocorrência, pensando que tudo não passava da tonteira provocada pela ingestão de vinho.

Algum as traduções dizem a q u i«...quando isso foi noticiado ao redor...» o que indica que teria havido um a espécie de rumor sobre o que acontecera. (Assim diz a tradução inglesa KJ). M as outras traduções indicam que as multidões foram atraídas pelo «som» produzido pelo que ocorria; e outras traduções, ainda, dão a entender que a atração foi exercida pelo «som» produzido pelo vento impetuoso. Naturalmente o motivo da atração poderia ter sido o ruído produzido pelas muitas vozes, da multidão que falava em tantos idiomas diversos. Alguns estudiosos opinam que a fonte de atração foi a voz «divina», como parte da experiência mística objetiva, como parte integrante ou separada do vento impetuoso . D e fato , a palavra voz, conforme o termo traduzido aqui por «som» pode ser traduzida literalmente (conforme também fazem as traduções portuguesas A A e A C ,enquanto que a tradução portuguesa IB prefere ruído), é usualmente usada para indicar algum a form a de elocução, e não para indicar qualquer mero «rumor» ou «ruído». (Ver Mat. 3:3; Gál. 4:30, acerca da voz humana; I Tes. 4:16 e Apo. 5:11, acerca da voz dos anjos; e M at. 3:17 e 17:5, acerca da voz divina. O trecho de João 3:7 emprega esse vocábulo para indicar a voz ou elocução
do Espírito Santo.

"...cada um ouvia..." Havia um a ação prolongada de ouvir (pois o verbo grego está no tempo imperfeito ), em que cada q u a l dava atenção e escutava— e cada um ouvia os apóstolos falarem em seu próprio idioma, embora aqueles que falavam mui provavelmente não entendiam o significado do que diziam . Este versículo mostra de modo bem definido queLucas tencionava que os seus leitores compreendessem que estavam envolvidos idiomas estrangeiros nesse fenômeno das línguas, e não apenas declarações estáticas ou sons inarticulados, o que é outra variedade do fenômeno do falar em línguas.O elemento do falar em línguas, na experiência do Pentecoste, contribuía para destacar a universalidade da mensagem cristã, em contraste com a expressão local, provinciana, do judaísmo. Além disso, o Espírito Santo validava a mensagem que era dita, mediante esse «sinal» das línguas, conforme Paulo deixa entendido em I Cor. 14:21,22, o que, realmente, é
citação de Isa . 28:11,12 e D e u t. 28:49. Qualquer indivíduo fica ria naturalmente impressionado ao ouvir algo dito em sua língua nativa, sem erros de gram ática, sem sotaque, de modo eloqüente, especialmente ao observar que quem falava não era de sua nacionalidade. U m a vez assim impressionado, passaria a dar maior atenção à mensagem que se dizia; e esses elementos, juntamente considerados, torná-lo-iam favoravelmente inclinado para com a mensagem como para com o mensageiro.
A palavra traduzida aqui por «...língua...» pode significar idioma ou dialeto, e é fora de dúvida que houve ambas as coisas, posto que tanto os frígios como os panfílios, por exemplo, falavam o grego, ainda que em dialetos diferentes; e os partos, medos e elamitas falavam todos a língua persa, ainda que com variações provinciais.






( I Coríntios 12:4,10 )

χαρισμάτων γλωσσών  ερμηνεία

DOM DE LÍNGUAS VARIADOS




CHARISMATA: Os «dons espirituais». Nota geral: O vocábulo grego «charismata» («graças espirituais»), com exceção do trecho de I Ped. 4:10, é um termo usado exclusivamente pelo apóstolo Paulo, em todo o N.T. A forma singular dessa palavra, ou seja, charisma, é usada por esse apóstolo para referir-se à redenção ou salvação como dom gracioso de Deus (ver Rom. 5:15 e 6:23); mas também como um dom que capacita o crente a realizar sua adoração na igreja local (ver I Cor. 7:7); ou ainda como um dom especial que capacita o crente a cumprir certos ministérios particulares na igreja (ver I Cor. 12:28 e ss., que é o tema do esboço do estudo que se segue). Quanto a passagens escritas por Paulo, que falam sobre os «dons espirituais», ver Rom. 12:6-8 e I Cor. 12:4-11,28-30. O décimo terceiro capítulo da primeira epístola aos Coríntios, que apresenta o amor cristão como o grande motivador de toda a ação cristã, inclui o uso dos dons espirituais. Já o décimo quarto capítulo enfatiza a profecia como o maior dos dons, e regulamenta o emprego aos dons espirituais nos cultos de adoração.

O dom de línguas. (Ver I Cor. 12:10,28). No livro de Atos, as línguas do
dia de Pentecoste foram idiomas estrangeiros, compreendidos por aqueles que
ouviam aos cristãos primitivos. (Ver Atos 2:8). Paulo indica que pode haver
línguas celestiais, dos anjos (ver I Cor. 13:1); mas também parece ter havido
certa espécie de êxtase, em que é proferido algo que não representa qualquer
idioma, mas que pode ser constituído apenas de «sons» (ver I Cor. 14:10-12).
No livro de Atos, as línguas têm por propósito transmitir a mensagem cristã
aos incrédulos; nesta primeira epístola aos Coríntios, visam a edificação do que
fala e da igreja (ver I Cor. 14:14-17), bem como o louvor a Deus. Em alguns
casos, pelo menos, aquele que falava em línguas perdia o controle de suas
faculdades intelectuais. (Ver I Cor. 14:14,15), ou, pelo menos, não tinha
compreensão consciente do que dizia. (Quanto à nota expositiva geral sobre as
«línguas», incluindo a exposição dos muitos problemas que acompanham esse
fenômeno, conforme é conhecido na atualidade, ver Atos 2:4. Esse comentário
examina a questão inteira das línguas). Sabemos que esse fenômeno é anterior
ao próprio cristianismo, e que nunca esteve confinado exclusivamente à igreja
cristã, nem no princípio e nem em tempo algum; por igual modo, nem sempre
esteve limitado a algo de caráter religioso ou espiritual. As línguas, como é

possível, seriam puramente meios telepáticos.
Paulo se refere àqueles que falam em línguas, sem intérprete, o que,
evidentemente, era uma prática comum na igreja de Corinto (ver os
versículos vinte e sete e vinte e oito deste capítulo); porque falar em línguas,
como interpretação, eqüivale à profecia. Nesse caso, aquele que fala em
línguas não é inferior àquele que profetiza (ver o quinto versículo deste
capítulo).
«...ninguém o entende...» Assim sendo, no que diz respeito à edificação,
quem fala em línguas é nulo, fazendo-o sem propósito, se pensarmos na
edificação alheia. Quem fala em línguas edifica somente a si mesmo. Mas
isso quem fala em línguas pode fazê-lo privadamente, não desperdiçando o
tempo do culto de adoração; e essa norma Paulo recomenda no vigésimo
oitavo versículo deste capítulo.
Este versículo não prova que não são usados «idiomas estrangeiros»
quando alguém faia em línguas, idiomas antigos ou modernos, de homens
ou de anjos; e isso porque o falar em línguas ocorre no nível da alma e se
eleva para Deus, em uma espécie de comunicação espiritual com o ser
divino. O fato que as línguas podem ser «interpretadas» (ver os versículos
quinto e vigésimo sétimo), mostra-nos que elas devem ser, em sua maior
parte, idiomas «coerentes» de alguma espécie. É algo inteiramente fora do
alvo pensar em interpretação de «sons incoerentes», como se tudo se
resumisse numa descarga de emoção. Tal descarga certamente não teria

qualquer interpretação lógica.
«...fala mistérios...»Aquele que fala em línguas diz «...mistérios...», mas
isso não apenas no sentido que é deixado sem interpretação. O que Paulo
queria dizer é que aquele que fala em línguas diz revelações profundas,
emite profundas verdades espirituais, interpretações de verdades espirituais
conhecidas, mas de alguma natureza incomum. Nas Escrituras, um

«mistério» é ordinariamente uma verdade divina qualquer, antes oculta,
mas agora revelada. Os mistérios paulinos em nada se assemelhavam aos
mistérios dos cultos gregos, que só eram desvendados para alguns poucos
iniciados nessas religiões misteriosas. Antes, para Paulo eram «segredos
abertos», verdades divinas acerca de questões importantes, para que todos

pudessem compreendê-las.
Nem mesmo o dom de línguas, desacompanhado de interpretação, deixa
de ter seu devido propósito. As línguas podem servir de meio de edificação
própria, no nível da alma, ainda que a mente não entenda o que é dito. As
línguas são um meio de entrarmos em contacto com o divino, ainda que o
conhecimento não se beneficie. As experiências místicas, até mesmo
aquelas da mais elevada ordem, geralmente são inefáveis, isto é, sua
natureza e seus resultados não podem ser bem expressos verbalmente. Não
obstante, tais experiências produzem um efeito «purificador», um efeito
elevador, um efeito até mesmo transformador.


POSTERIORMENTE: EXERCÍCIO DO DOM DE LÍNGUA ( χαρισμάτων γλωσσών  ερμηνεία )