O LADRÃO DA CRUZ:UM ARREPENDIMENTO DE ÚLTIMA HORA(Lucas 23:
Ao que parece, a multidão não estava muito preocupada com os
outros dois criminosos.
É certo, eles haviam cometido delitos e mereciam pagar o preço de seus crimes.
As atenções, no entanto, estavam voltadas ao homem Jesus. Na cruz do centro. Porque? Porque ele era a razão de todo aquele acontecimento.
Nas cruzes laterais, o que estava acontecendo era uma punição, esta adotada pelos romanos. Mas na cruz do meio era um assassinato. Na cruz do meio havia uma tentativa diabólica de matar a Graça, que alias, ressurgiria ao terceiro dia.
A crucificação era a penalidade máxima da época, a forma mais humilhante de se morrer. A cruz era um lugar de vergonha, e era considerado maldito todo aquele que fosse crucificado.
Jesus se fez maldito por nós, tomando nosso lugar e morrendo a morte que merecíamos morrer. Nós que éramos os devedores, mas agora está tudo pago na cruz. Aleluia!
Segundo a tradição,os ladrões chamavam-se Zoatão e Cama,no latim Dimas e Gestas e seus crimes eram por serem revolucionários,presos juntamente com Barrabás.
Os revolucionários se envolviam com o banditismo como meio de vida e Roma tratava seriamente esses criminosos,mas gozavam de apoio das autoridades religiosas judáicas.
Ser crucificado com pessoas dessa espécie é um cumprimento de Isaías 53:12 e colocado no meio como se fosse o pior
Jesus sofria com as palavras abusivas e blasfemas...
Menear a cabeça também era uma forma de zombaria,conforme Salmo 22:7,Isaías 37:22,Jeremias 18:16
A identidade de Jesus sempre foi desafiada,durante sua encarnação e sempre a confrontava"Se Tu és o filho de Deus"
Em meio há tantos acidentes,a narração de Lucas ( 23)faz referência ao choro das mulheres na multidão,provavelmente referindo-se à Maria,Isabel e Ana( 8:2-3),devido a crueldade e violencia,(é interessante que Lucas não mostra nenhuma mulher hostil à Jesus)elas sempre cheias de compaixão,o que era proibido.
Em meio à essas lágrimas Jesus lança uma profecia,mostrando por quem elas deveriam chorar:aos moradores de Jerusalém que seria destruída.
Jesus e o ladrão arrependido
Ao que parece, a multidão não estava muito preocupada com os outros dois criminosos. É certo, eles haviam cometido delitos e mereciam pagar o preço de seus crimes.
As atenções, no entanto, estavam voltadas ao homem Jesus. Na cruz do centro. Porque? Porque ele era a razão de todo aquele acontecimento.
Nas cruzes laterais, o que estava acontecendo era uma punição, esta adotada pelos romanos. Mas na cruz do meio era um assassinato. Na cruz do meio havia uma tentativa diabólica de matar a Graça, que alias, ressurgiria ao terceiro dia.
A crucificação era a penalidade máxima da época, a forma mais humilhante de se morrer. A cruz era um lugar de vergonha, e era considerado maldito todo aquele que fosse crucificado.
Jesus se fez maldito por nós, tomando nosso lugar e morrendo a morte que merecíamos morrer. Nós que éramos os devedores, mas agora está tudo pago na cruz. Aleluia!
Cada um dos malfeitores representa um tipo de pessoa
A atitude daqueles dois ladrões representa dois tipos de pessoas: aquela que abre o coração pra Deus e se arrepende dos pecados; e aquela que fecha o coração como se não dependesse de Deus para nada.
No evangelho de lucas lemos:
E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23:39-43
Mas uma coisa havia em comum entre os dois ladrões, ambos tinham cometido delitos e ambos estavam sob igual sentença. Os dois, estando sob igual condenação, tiveram a mesma oportunidade.
Aliás, a maior oportunidade de suas vidas porque nunca estiveram tão perto da salvação.
O ladrão de coração duro
Nos seus últimos momentos de vida, este malfeitor teve a chance de ter um encontro com Jesus, de mudar sua vida mesmo nos últimos segundos. A parte mais triste da história deste ladrão, é que ele se perdeu, tendo a salvação ao alcance de suas mãos, bem ao seu lado.
Tão perto de Jesus e da Salvação, mas ainda assim, totalmente perdido. Ao invés de aproveitar sua última chance, preferiu se juntar aos escarnecedores, pondo Jesus à prova. E dizia: “Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós”.
Provavelmente estava tomado de raiva, ódio e com o coração petrificado. A única coisa que o impediu de ser salvo foi ele mesmo. Para se achegar a Jesus é preciso abrir o coração sem nenhum questionamento.
Este ladrão representa todos os que buscam alcançar sua salvação por esforços pessoais. Representa todos os que rejeitam a salvação. Nesta cruz estão aqueles que como as autoridades, dizem: “Salvou aos outros; que se salve a si mesmo, se é, de fato, Cristo de Deus, o escolhido”.
Representa também, todos os que, como o soldado, dizem: “Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo”. Na cruz da rejeição ainda, estão aqueles que como o ladrão, dizem: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também”.
Todos aqueles que buscam a salvação pelos seus próprios esforços e vivem rejeitando o sacrifício de Cristo, estão nesta cruz, e este ladrão os representa perfeitamente.
Todos aqueles que buscam a salvação pelos seus próprios esforços e vivem rejeitando o sacrifício de Cristo, estão nesta cruz, e este ladrão os representa perfeitamente.
O ladrão arrependido
Este foi bem-aventurado, pois, recebeu a salvação eterna numa situação em que não se podia ter mais esperança. Mas ele creu. Não sabemos o quão doloroso é estar sobre uma cruz para ser morto. Não sabemos o quanto este ladrão sofreu, mas sabemos que tivera um final feliz.
Ele tinha consciência de que estava ali porque merecia, e provavelmente cometeu vários crimes durante toda sua vida. Mas o seu diferencial foi que ele se arrependeu, abriu seu coração para Jesus e confessou o seu pecado.
Enquanto aquele escarnecia Jesus, este o repreendia: “Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez”.
Este representa todos os que diante de Deus se arrependem de seus pecados e abrem o coração para Jesus. Representa todos os que não confiam na justiça própria, mas na justiça de Deus.
Representa os que escolhem a mansidão, os que escolhem andar com Jesus, apesar da cruz. Representa a todos os que dizem: “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”.
A estes Jesus dirá: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso“. Em qual lado da cruz você está? Qual dos malfeitores te representa? Lembre-se que em nada somos melhores do que aqueles ladões.
Ainda hoje estarás comigo no paraíso
O resultado da conversa entre Jesus e o ladrão
A curta conversa entre Jesus e o ladrão resultou em salvação eterna. A conversa aconteceu num momento de grande aflição. Todos passamos por momentos de tormenta, de aflições, mas se abrirmos nossos corações para falar com Jesus, ele nos ouvirá.
Cada um de nós é colocado hoje numa posição de escolha: ou aceitamos a salvação que nos é oferecida em Cristo ou rejeitamos este oferecimento. Tudo depende de nossa escolha; mas sobre nós repousam as consequências de vida eterna ou perdição.
No Calvário haviam três cruzes: Uma da Redenção onde Jesus deu Sua vida por nós. Nas outras duas, dois homens lutavam: Um aceitou a salvação, entregando-se a Jesus. Outro rejeitou a Cristo e perdeu sua oportunidade.
Conclusão
Não importa quão pecadores somos, não importa se carregamos um pesado histórico de crimes cometidos, se abrirmos o coração para Jesus, ele nos ouvirá.
As poucas palavras pronunciadas entre Jesus e o ladrão, nos faz perceber que, embora soframos as consequências de nossos atos, existe esperança.
O amor de Deus é tão grande que mesmo o homem dizendo que o único jeito é a morte, ele nos livra, não da cruz, mas na cruz. Amados, a cruz faz parte da vida, todos temos uma, mas o que verdadeiramente importa são as escolhas que fazemos.