quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Um no no lençol da cama do filho

 Era uma reunião numa escola. A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e das mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.

Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía muito cedo e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.

O pai, então, falou como tentava redimir-se indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que, a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.

Aquela história emocionou a diretora da escola, que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E se fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma — simples, mas eficiente — de se fazer presente e, o mais importante, de seu filho acreditar na sua presença.

Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos “ouçam” o coração dos pais ou responsáveis, pois os ensinamentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.

Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó. E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Departamento Débora


 


Estudo para celulas

 Introdução

Todo líder quer que sua igreja cresça. Todo líder quer ver suas ovelhas amadurecidas e envolvidas no trabalho do Sumo Pastor Jesus, prontas a gerar filhotes, ajudar a manter a casa em ordem e trazer novas crias para o aprisco.

Mas, quantos de nós possuímos uma clara compreensão de como funcionava o cuidado dos novos crentes na Igreja do primeiro século? Como vemos o trabalho dos primeiros apóstolos, e como podemos relacioná-los à nossa prática de igreja no século XXI? Será que não existem segredos práticos, óbvios, saltando das páginas do Novo Testamento - e até do antigo – diante dos nossos olhos, e nós nem percebemos?

O trabalho de Jesus e dos primeiros discípulos da igreja cristã era duplo: conformá-los à imagem de Deus e enviá-los a repetir o mesmo processo de formação na vida dos outros. 

Como aqueles que estavam experimentando a salvação sentiam a necessidade de estar com outros que também tinham sido remidos, as casas, providenciaram espaço natural para que as pessoas pudessem se encontrar e crescer. Nessas reuniões se vivia um compromisso como o de uma família, e elas passaram a ser a expressão visível da igreja. 

Ainda hoje deve ser assim. As células e o discipulado pessoal funcionam em qualquer contexto ou cultura. 

Seguida pelas  igrejas e pastores que adotam o MDA – tem aprendido muitas lições úteis. 

Depois de muitas notas vermelhas e regulares, decidimos fazer algumas lições de casa (e nas casas), e os resultados são um ministério pujante de células e discipulado pessoal um a um. Esta tudo lá, na Cartilha e no Manual do Mestre Jesus. Só precisamos estudar e colocar em prática as lições, como fizeram os primeiros alunos Pedro, João e Tiago. Como fizeram os alunos de segunda geração Paulo, Barnabé, e os de terceira geração Timóteo, Tito, Silas, Apolo e tantos outros.

Não precisamos inventar a roda. Muitos já rodaram antes de nós. Mas podemos melhorar e aperfeiçoar a roda. E graças a Deus as nossas notas melhoraram, e como melhoraram! Basta olhar para os milhares de discípulos e líderes treinados em todas as igrejas. Aprendemos a fechar as portas do fundo. Estamos engajados na tarefa de ganhar multidões e cuidar bem delas, para a Glória de Deus.

Este manual é resultado de muita prática, muita alfabetização celular, tentativas, erros e acertos. Aqui estão também as experiências e aprendizagens de muitos outros, as quais aparecem nas referencias bibliográficas finais, e a quem de antemão agradecemos. Aquilo que temos aprendido, o que estamos praticando (e que pretendemos reciclar sempre) , isto queremos compartilhar, passar adiante. Em primeiro lugar, para treinar nossos próprios líderes, e em seguida para cooperar com o Corpo de Cristo com outros lideres, pastores e igrejas que, assim como nós, querem ver toda TERRA se enchendo da Glória do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar. Pesquisamos de muitos, e esperamos que muitos também possam receber de nós e aperfeiçoar esses princípios e transmiti-los mais vivos às gerações futuras.

Hoje, mais do que nunca, precisamos de lideres com a visão e o compromisso de formar outros. Apesar de muitos estarem alheios no meio das igrejas a esta realidade, já existe uma preocupação crescente no meio de todas as igrejas cristãs com o cuidado de cada membro do corpo. Alguns põem uma ênfase errada em programas e em números, outros, estão corretamente valorizando os indivíduos, para assim poderem desenvolver uma igreja que avança rumo a perfeição, claramente encaminhada para ser a noiva gloriosa do Cordeiro. 

A qualidade da igreja é a soma da qualidade de suas células e de seus discípulos individuais.

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Júlia Maciel

 




Intercessão pelos pastores

 Intercessão pelos pastores (Êxodo 17:12-13)

Houve uma guerra entre Amaleque e os israelitas durante a sua jornada pelo deserto, antes de entrarem na Terra Prometida. Josué estava com os exércitos das doze tribos no vale, enquanto Moisés, Arão e Hur subiram o monte, de onde acompanhariam a peleja.
Enquanto Moisés erguia suas mãos, o exército de Israel prevalecia, mas, quando ele baixava as mãos, Amaleque prevalecia. O texto bíblico nos diz: “Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr do sol” (Ex 17.12). Com esta estratégia de grande significado espiritual, o povo de Israel venceu a batalha.
E isso nos mostra como podemos vencer os inimigos e conquistar a Terra Prometida: sustentando a liderança, os pastores, em oração. As mãos abençoadoras precisam estar levantadas, porém sustentadas pelos intercessores.
"Quando os braços de Moisés ficaram cansados, Arão e Hur pegaram uma pedra e a puseram perto dele para que Moisés se sentasse. E os dois, um de cada lado seguravam os braços de Moisés. Desse modo os seus braços ficaram levantados ate o por do sol. E assim Josué derrotou completamente os amalequitas.” (Êxodo 17:12-13)
Intercessão: ato de interceder, intervenção.
Estar ao lado de pessoas queridas requer muitas habilidades e agilidades. Querer agradar e fazer o bem a essa pessoa e algo que sempre devemos fazer. Arão e Hur, quantos de vocês já ouviram falar deles? Quantos de vocês já ouviram alguma pregação sobre esses? Quantos de vocês sabem o quanto eles foram importante na batalha descrita em Êxodo 17? Arão e Hur foram os braços, as pernas e os olhos de Moisés naquele dia, Moisés por diversas vezes pode contar com a ajuda desses homens na intercessão para Josué diante daquela batalha.
Hoje existem muitos querendo ser Moisés. Moisés foi o homem usado para abrir o Mar Vermelho, Homem que Deus usou para descrever os Dez mandamentos, foi um dos maiores profetas da Bíblia (Deuteronômio 34:10-12). Mas poucos querem ser Arão e Hur, Arão era irmão de Moises, sacerdote escolhido por Deus, e Hur era descendente de Judá, filho de Calebe e de Efrate. Ambos sem “muito destaque” nas historias bíblicas.
Ser Moises hoje em dia e ser reconhecido ministerialmente na Igreja, ser destaque na Sociedade de Cristãos, mas poucos desses lembram que para ter uma boa liderança e ser/ter bons liderados, e necessário ser Arão e Hur, ser intercessor, ser ajudante, ser auxiliar. Poucos se contentem com a falta de reconhecimento espiritual dentro de uma Igreja. Poucos querem ser da equipe de limpeza, das salas de crianças, da recepção, muitos querem um “cargo” de destaque, serem reconhecido pela Sociedade, lembrando que o reconhecimento do Senhor vem atrás de atitudes que o alegram o coração.
Pense da seguinte forma: O que seria de um Líder se não fosse os diáconos, os auxiliares, os intercessores, a equipe de limpeza, o que seria de uma Igreja se o Pastor líder não tivesse esses tipos de ajudas?
Seja aquilo que o Senhor te ordenou, não pense em reconhecimento pessoal ou reconhecimento na sociedade, pense em ser reconhecido apenas por Deus, e em secreto que Ele ditará a você as regras/normas a serem seguidas e diante a todos que Ele te honrará como filho e servo fiel. Mas que toda Gloria e Honra seja dada a Ele, pois Ele sim e digno de ser reconhecido mundialmente. Afinal, fazer com que todas conheçam e vivam a palavra dEle e uma obrigação NOSSA, pois o IDE e para todos aqueles que creem.
Antes de pensar em ser Moises, seja Arão, seja Hur, seja Você, seja um servo integro e fiel, assim Deus te recompensara por suas Obras.
Nesses dois mil anos da existência do cristianismo, homens e mulheres de Deus, pastores do rebanho do Senhor têm sido sustentados pelas orações de anônimos intercessores. É preciso compreender essa verdade e manter os braços de nossos líderes erguidos, para que o inimigo seja vencido e o propósito de Deus seja alcançado por meio de vidas libertas e salvas. Seja você um intercessor. Ore pelos pastores e pela liderança da igreja. Avancemos de joelhos para conquistar o que Deus planejou para Seu povo nesta geração
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Koku Senna, Tiago Lima e outras 131 pessoas
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